1 de outubro de 2013

Contra factos não há argumentos (os que nos convém)

 

Terminadas as eleições, não faltam motivos para, mais a frio, se reflectir sobre alguns aspectos das mesmas.

Todos sabemos que a política não é das melhores coisas para servir como bom exemplo de ética e respeito pela verdade. Por isso não supreende que nestas eleições autárquicas, mesmo entre nós tenham sido jogadas algumas cartas de forma pouco honesta. Olhando para um dos panfletos de propaganda da lista do Partido Socialista candidata às eleições para a Assembleia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com o título "Contra factos não há argumentos" verifica-se que são postas a nú várias promessas das anteriores juntas do PSD, nomeadamente de Lobão e Gião e que não terão sido cumpridas. Esse exercício de apontar o contraditório engloba várias fotografias mostrando o estado actual dos pontos que deveriam, ter sido realizados.

O assunto é obviamente bem explorado, só que, quanto a nós, padece de alguma desonestidade intelectual porque a manter a mesma coerência, deveria o mesmo panfleto integrar as obras prometidas e que não foram realizadas pela Junta do PS em Guisande, e são várias. Assim de repente estamos a recordar o alargamento da ponte da Lavandeira; o parque da lazer da ribeira da Mota; remodelação do parque infantil do Monte do Viso; melhorar as condições do Monte do Viso, tornando-o a sala-de-visitas da freguesia; apoiso às colectividades; a abertura da rua dos Quatro-caminhos a Pigeiros, entre várias outras que aqui podem ser analisadas.

Como se vê, é facil apontar os incumprimentos dos outros mas quando estão em causa os nossos ou dos nossos,  há que os ocultar ou omitir. Com isso, os valores como a honestidade intelectual e coerência vão para a sarjeta. Depois ainda há quem faça cara de espanto com os altos valores da abstenção.

 

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