10 de julho de 2018

Varrer o lixo para debaixo do tapete



Por estes dias a freguesia de Guisande tem sido brindada com algo parecido com uma limpeza de ruas, bermas ou valetas. Mas, em bom português, o que de um modo geral tem sido feito, chama-se "badalhoquice". Uma "badalhoquice" que fica tão mal a quem a faz como a quem a manda fazer, ou, não a mandando dessa forma, permita que assim se faça. Mesmo uma eventual desculpa que ainda faltará completar algum trabalho, não pega, pois não é admissível vários dias com esta sujidade mal sacudida para as bermas. O que se fez, de modo particular nas rotundas e canteiros, é de uma enorme falta de gosto e de mau profissionalismo, deixando naturalmente a população revoltada.

Em nome da falta de meios humanos e insuficiência financeira de uma qualquer Junta, não pode valer tudo. Guisande poderá ser uma sala modesta, mas dispensa que lhe varram o lixo para debaixo dos tapetes.

Situações como as que foram feitas na rotunda no cruzamento da Rua de Trás-os-Lagos com a Rua da Zona Industrial (foto acima), e outras mais, para além de passeios com os restos da "roça", à espera que seja o vento ou a chuva a completar o serviço,  não abonam em nada para a qualidade que se exige a qualquer serviço, seja ele de que natureza for. Ora qualquer serviço de limpeza deve limpar e não sujar. Que se continue a fazer pouco, percebi eu e já todos percebemos , mas pelo menos o pouco que se fizer que se faça bem. Não será pedir muito.