30 de março de 2020

Que seja...

Isto não é coisa que agrade a todos, mas para muitos dos clubes da indústria do futebol profissional, sobretudo os que ganham milhões, pagam ordenados de milhões contratam e vendem por milhões, pagam comissões de milhões, de forma escandalosa e desproporcional à larga maioria dos comuns mortais, que têm que sobreviver com ordenados mínimos, o seu futuro é coisa que pouco me preocupe nesta crise global, de saúde e económica, chamada de Covid-19. 

Há males que vêm por bem e poderá ser uma oportunidade de ouro para descerem à terra e passar a ser normal que um futebolista ganhe o mesmo que um digno pedreiro, trolha ou funcionário da recolha do lixo. O clubismo não pode residir apenas pelo sucesso de supremacia de conquistas e títulos com base nos milhões. Se tiverem que recomeçar do zero e nivelando-se pelos demais, que seja.  A começar pelo meu clube.