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22 de dezembro de 2016

Unidade do concelho - Milheirós de Poiares

Anda por aí uma certa algazarra sobre a questão da integração, ou não, da freguesia de Milheirós de Poiares no município vizinho de S. João da Madeira. Não é de agora esta pretensão ou intenção de parte da população milheiroense, mas parece que recentemente houve desenvolvimentos, nomeadamente com o município de S. João da Madeira a aprovar a aceitação caso se decida superiormente pela alteração do mapa administrativo. Segundo notícias, em Setembro passado foi entregou no Parlamento uma petição com cerca de 5.300 assinaturas solicitando a anexação no município vizinho de S. João da Madeira, pretensão que terá que ser analisada.

Sinceramente, não tenho opinião formada nem partido tomado quanto a este assunto, porque há argumentos válidos de ambas as partes. No entanto, tome-se a decisão que se tomar, será conveniente e de bom senso que dentro do possível seja pela vontade expressa da larga maioria da população e não pela demonstrada pelo referendo local em 2012 em que 46% dos eleitores se abstiveram de votar o que me parece significativo face à importância do assunto. É certo que em teoria uma abstenção pode significar uma aceitação mas também o contrário.

Quanto ao município da Feira e tomada de posição em defesa da preservação da identidade e limites territoriais, nomeadamente do seu presidente, Dr. Emídio Sousa, é obviamente legítima e tem que ser feita, não só como dever mas como obrigação.

Parece-me que, contudo, bem mais grave que esta situação que é pontual e episodicamente trazida à actualidade, e até aqui inconsequente, foi a reforma administrativa que pelo país inteiro deu lugar a algumas uniões de freguesia, quase todas elas contra a vontade das populações e em condições que até ao momento reconhecidamente nada trouxeram de positivo. Essa sim, porque imposta e ao arrepio das populações, foi uma machadada na história e identidade intrínseca das freguesias afectadas. E pelo que se viu, então foram muito poucos os municípios e figuras do panorama político a lutar para que a “excelentíssima cagada” do Sr. Relvas não fosse avante.

Mas esta é apenas a minha humilde e insignificante opinião.


A. Almeida - 21 de Dezembro de 2016

21 de novembro de 2016

IRS - Pela parte que me toca...

Sobre o tão falado caso da Caixa Geral de Depósitos e a apresentação ou não da declaração de rendimentos e património dos seus administradores, Pedro Passos Coelho disse há pouco (creio que ainda hoje) que "quem ocupa lugares públicos deve defender a dignidade do Estado". Mais disse: "E todos, do Presidente da República ao membro da Assembleia de Freguesia, têm a responsabilidade de ver o que se está a passar e de defender a dignidade do Estado, dos lugares públicos e o respeito pelos portugueses".

Bem, independentemente da assertividade e razão ou não das suas palavras, quero achar que pela parte que me toca enquanto membro de uma Junta e por isso também participante de uma Assembleia de Freguesia, procuro cumprir a minha modesta parte. De resto, sou obrigado a isso. E até, bem ao contrário do que muitos pensarão, os rendimentos por mim auferidos enquanto vogal da Junta, estão sujeitos a IRS e daí tais rendimentos constarem da minha declaração. Por isso, lá constam os cerca de 600 euros que auferi em todo o ano de 2015. Ou seja, 21,37 euros por senha de presença por cada uma das duas reuniões de junta mensais a que acresce os mesmos 21,37 euros por cada uma das quatro sessões ordinárias anuais da Assembleia de Freguesia. Grosso modo, uma média de 50 euros mensais. É este o valor que sai mensalmente do orçamento da Junta para me pagar. 

Porventura uma surpresa para quantos pensariam que eu ganharia pelo menos um ordenado mínimo mensal ou mesmo os que mais modesta e realisticamente considerariam que eu ganharia pelo menos os 200 e picos euros mensais auferidos quer pela secretária quer  pelo tesoureiro na anterior Junta de Freguesia de Guisande. Lamento a eventual desilusão ou surpresa, mas é mesmo assim. Como se vê nem sempre o que parece é.

Assim, sendo, se quem recebe anualmente a quantia de 600 euros por parte de uma Junta de Freguesia está obrigado a declarar tão "avultado" rendimento, porque não um grupo de administradores de quem se diz ganharem à volta de 30 mil por mês, nomeadamente o presidente da Caixa, António Domingues?


A. Almeida

11 de novembro de 2016

Dia de S. Martinho


Hojé é dia de S. Martinho. Um santo e uma data de fortes tradições, associadas ao tempo de Outono, às castanhas e ao vinho novo.
Um pouco por todo o país são realizadas festas ou romarias de invocação ao santo, das quais destaco o S. Martinho em Penafiel, também conhecida por romaria dos burros, sendo feriado municipal naquele concelho.

O nosso povo ao longo dos tempo adoptou vários provérbios ou rifões populares à volta deste tempo de S. Martinho: Eis alguns que consegui reunir:

- Pelo S. Martinho, mata o teu porco e prova o teu vinho;
- Em dia de S. Martinho, desce à adega e prova o vinho;
- Pelo S. Martinho, lume, castanhas e vinho;
- Pelo S. Martinho, sobra a água no moinho;
- Pelo S. Martinho, sai o porco, entre o bacorinho;
- Pelo S. Martinho, todo o mosto dá bom vinho;
- Queres pasmar o vizinho? Esterca e lavra pelo S. Martinho;
- Virá o Verão de S. Martinho, nem que dure um bocadinho;
- Pelo S. Martinho, na horta alho e cebolinho;
- Pelo S. Martinho, fura o teu pipinho;
- Mesmo que perdido no caminho, chega o Inverno pelo S. Martinho.
- Na horta pelo S. Martinho, favas, alhos e cebolinho.

O TRUMPete ganhou ao violino

A surpresa da vitória de Trump só o é porque as sondagens foram escondendo uma realidade. Os grandes derrotados não são Hillary Clinton nem os media nem o show business que claramente a apoiaram, mas sim as sondagens e quem as manipulou ou fabricou ao longo da campanha. Era mais que expectável que a maioria dos americanos alinhasse no discurso radical e de um regresso ao velho west. Depois desta noite, que crédito terão as sondagens e quem as produz? Nenhum.
De resto, era esperada esta vitória de uma América dividida e cansada de gente soft, carreiristas com formação militar e política, vinda de cargos de governadores de estado e senadores, mas manipulada pelos lobies, poderes e sistemas.
Obama pareceu ser uma lufada de ar fresco com o seu "Yes, We Can", mas que afinal, terminado o seu duplo mandato, se revelou pouco mais que um "after all, we can do nothing". Fica para a história apenas como o primeiro presidente negro, por ter uma família simpática e um cão-de-água português.
Confesso que não me agrada de todo a vitória de Trump, mas porventura estaria pouco optimista se tivesse ganho Hillary. Mas, queiramos ou não, temos que estar preocupados pois é incontornável a importância do que os Estados Unidos possam ou não fazer no contexto europeu e mundial.
Esperemos que apesar do radicalismo que demonstrou durante a campanha, Trump ganhe algum sentido de Estado e que não se revele apenas um maníaco à solta pela Casa Branca. Seria mau de mais, com tantos brinquedos de guerra ali à mão de semear e botões vermelhos por carregar.

- A. Almeida

9 de novembro de 2016

Pedro 28 Dias

Afinal mobilizou-se um mini exército para andar atrás de um tipo que apenas diz ter roubado meio frango e ter lavado dinheiro sujo (quando com 60 euros atravessou a nado o rio Douro). Com a editora certa, pode escrever e vender com sucesso o livro "Como viver durante um mês com apenas 60 euros e manter o bom aspecto". A Sandra Felgueiras bem lhe pode fazer o prefácio.
É apenas uma opinião, mas não apreciei de todo o facto da RTP e Fátima Felgueiras terem-se prestado à montagem de um cenário digno da CM TV. Compreende-se a sorte de ter sido escolhida e chamada a Arouca, mesmo que diga que foi um furo jornalístico ( o tanas) mas não gostei e certamente muitos portugueses. Afinal na hora de esgrimir importância e exclusivos, a RTP não é diferente da CM TV e a entrevista, agora gerida ao sabor dos interesses da programação, deu-nos a conhecer um homem santo e inocente a toda a prova. Oxalá, para bem dele próprio e da família, que esteja inocente e disso consiga fazer prova, mas ou temos estado a ver filmes da Disney ou então estamos mesmo bem enganados.

Os filmes dizem-nos que nem sempre o que parece é, mas ou temos andado a ser enganados quanto às evidências do que se passou, ou então o Pedro Dias, ilustre arouquense, ainda vai ser candidato a Nobel da Paz, ou mesmo da Literatura, pois até contou uma melhor história do que alguma vez nos contou o Bob Dylan.
Mas vamos esperar que a Justiça se cumpra e até lá, o Dias é apenas um suspeito. Nada mais.
Com toda esta história e desfecho, a GNR reforçou nos portugueses a ideia de que é bem mais eficaz a aplicar multas. Bem que poderia mudar o nome para Guarda Nacional Rodoviária.

- A. Almeida

6 de outubro de 2016

António Guterres na ONU



Se ainda há homens bons, genuínos e ao serviço dos outros, daqueles que não enganam, António Guterres é seguramente um deles. Não só pelas actividades que desempenhou já depois de ter deixado a vida política, nomeadamente com o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, mas também enquanto esteve nela, sobretudo como primeiro-ministro. E porque percebeu o pantanal da mesma vida política, saiu como saiu, porventura demasiado cedo, certamente com ainda muito para dar, mas a história é como é.
Ainda bem que parece que finalmente a maratona da eleição para secretário-geral da ONU vai ter como vencedor o melhor atleta que a ela se apresentou. Quem de forma no mínimo deselegante entrou já na parte final da corrida, afinal acabou por ter dor de burro e ficou-se para trás. Pelo peso dos apoiantes, chegou-se a temer o pior mas se invertida a naturalidade das coisas e da maratona, seria um golpe demasiado duro para a credibilidade da ONU e seus membros. Parece que o bom senso e a razão prevaleceram. Ainda bem.
Devemos estar orgulhos por António Guterres, por Portugal e, claro, pela ONU.

Artigo de opinião - A. Almeida

11 de setembro de 2016

Por cá vamos indo

A todos quantos seguem com regularidade este nosso espaço, sobretudo para a comunidade emigrante, pedimos desculpas por nem sempre o actualizarmos com a devida regularidade.
Entretanto, depois de terminada mais uma Festa do Viso (não tendo até ao momento sido divulgadas as contas e o elenco da nova Comissão de Festas), tudo vai seguindo dentro da habitual normalidade.
De realçar nos últimos tempos o falecimento de duas grandes mulheres da nossa comunidade: A Sr.ª Bernardina (82 anos), esposa do Sr. Albertino, do lugar de Casaldaça, no dia 8 de Julho e a Sr-ª D. Laurinda (83 anos), do lugar das Quintães (Rua das Barreiradas), no dia 5 de Setembro. Com diferentes percursos na suas vidas mas ambas mulheres dedicadas às suas causas, fosse à família e ao trabalho do campo, como foi a Sr.a Dina,  fosse à causa da comunidade e das missões como foi a D. Laurinda. Ambas mulheres de fé e de muita dignidade e que apesar do sofrimento na fase final das suas vidas foram sempre capazes de o disfarçar com um sorriso. Foram ambas exemplos de mulheres verdadeiras. Guisande ficou mais pobre mas certamente que as terá na memória colectiva.

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4 de agosto de 2014

Maria Lisboa, logo à noitinha no Viso

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No último dia da Festa do Viso, edição 2014, caberá à artista Maria Lisboa, de 52 anos, encerrar o programa musical, numa actuação com início programado para as 23:30 horas. É um regresso pois por cá já esteve há cerca de 15 anos. Antes dela, porém, com entrada prevista para as 21:30 horas, será  a dupla de S. Paio de Oleiros, Mário & Hermínio, que tomará conta do palco.  Não esquecer a largada de fogo de artifício  que pelo habitual deve acontecer antes da entrada da cabeça-de-cartaz.

O tempo de hoje já é próprio do Verão pelo que se espera uma boa noite e propícia a uma melhor receita de que bem precisa a Comissão de Festas.

2 de agosto de 2014

Sexta-Feira da festa

 

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Começou ontem, sexta-feira, a Festa do Viso, edição de 2014. Conforme programado, houve procissão da igreja matriz para a capela e depois a parte musical esteve a cargo do grupo Duplo RM, de Lobão.

Infelizmente o tempo não esteve de feição e algum frio e alguns chuviscos a ameaçar, afastaram muitos visitantes. Mesmo assim, o espaço esteve animado. O grupo Duplo RM, dentro das suas limitações até tocou muito bem, teve um bom desempenho e não faltou música ritmada para quem quisesse dançar.

O arraial está muito bem iluminado e não faltam as habituais tascas de comes e bebes e ainda a roulotte de farturas e cachorros.

Esperemos que o tempo ajude nos próximos dias, sendo que pelo menos para este sábado as previsões não são lá muito optimistas. Mas vamos ter fé que vai melhorar.

Logo à noite, teremos a banda XCA, de Oliveira de Azeméis que assegurará a animação da festa.

28 de julho de 2014

Guisande F.C. - Regresso às competições oficiais?

 

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Na edição desta segunda-feira, 28 de Julho, o jornal semanário “Terras da Feira”, noticia que o Guisande F.C. regressa ao futebol sénior. Informa ainda, e  transcrevemos: "...Jimmy Ribeiro foi eleito presidente do clube e já garantiu que a vontade da direcção vai no sentido de ter novamente uma equipa nos campeonatos distritais. O dirigente admite que tudo está dependente de uma decisão da AFA. "Estou a aguardar uma resposta do organismo que dirige o futebol aveirense, mas tudo indica que temos fortes possibilidades de voltar a ter uma equipa sénior. Vamos ter que fazer um esforço suplementar para que isso aconteça, mas esperemos que o pagamento da dívida não nos seja dificultado pela Associação de Futebol de Aveiro" - revela. A aguardar uma resposta, certo é que Jimmy Ribeiro já encontrou um teinador para comandar a equipa sénior. Trata-se de Carlos Fonseca que na época passada acumulou as funções de treinador e presidente do Romariz."

A ter fé nesta notícia, concluimos que ou andamos desactualizados e desinformados ou então algo está mal explicado ou noticiado. Como é que o Terras da feira pode noticiar que o Jimmy Ribeiro já foi eleito presidente da direcção do clube se por edital de convocatória afixado em alguns locais públicos, está marcada apenas para a próxima sexta-feira, dia 1 de Agosto, uma assembleia geral do clube com a finalidade de apresentação de candidaturas e eleições? Na mesma linha de pensamento, como é que já pode haver treinador escolhido?

Quanto à questão da dívida do clube à Associação de Futebo de Aveiro desconhecíamos a existência desse calote e em que circunstâncias.

Quanto à pretensão de relançamento de uma equipa sénior nas competições oficiais distritais, é sempre de louvar e apoiar quem pretende dinamizar associações e/ou clubes, sendo que, nos tempos que correm e com as sérias dificuldades com que os pequenos clubes regionais se debatem (de resto até mesmo os nacionais), é de supor que será uma tarefa complicada e muito difícil. Para além do mais é questionável nesta altura o interesse que os guisandenses em geral  têm para com o seu clube e para com uma equipa sénior, para mais depois dos útlimos barretes. Mas haja coragem e força de vontade!

Para além do mais, importa não ignorar que já existe uma equipa de veteranos, lançada na época passada, embora dentro de uma competição fora da alçada da Associação de Futebol de Aveiro, e que estava a merecer o apoio e carinho de muitos adeptos. Não seria suficiente à dimensão da nossa freguesia e seus recursos, manter e apoiar apenas a equipa de veteranos? É claro que há lugar para tudo e todos mas importa que uma equipa não seja prejudicada em detrimento de outra e vice-versa.

Finalmente, para concluir, e reconhecendo que desconheço com rigor os estatutos do Guisande F.C., mas sabendo-se que o clube não está activo e por conseguinte não tem corpos gerentes legitimamente eleitos, é de questionar a legitimidade de quem assinou a convocatória bem como a legitimidade de quem irá eleger os novos corpos gerentes sabendo-se que em rigor o clube não tem sócios, porque sócios são aqueles que têm o pagamento de quotas em dia. Confesso a minha ignorância em relação a este assunto mas há questões às quais seria importante responder, porque as coisas feitas de forma correcta e legítima têm sempre outro valor.

Em todo o caso, aparte as questões anunciadas e a confusão ou trapalhada que as mesmas revelam, é positivo e de louvar o interesse e voluntarismo demonstrado pelo Jimmy Ribeiro em prol do clube da nossa terra. Assim consiga reunir os apoios necessários e levar o seu projecto a bom porto..

21 de julho de 2014

No tempo do rei (Artur) D. Sancho II

 

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O nosso conterrâneo Artur Costa, continua a ser falado na praça pública, a propósito da sua participação como figurante de D. Sancho II no cartaz oficial do evento Viagem Medieval. Deste vez é o jornal semanário “Terras da Feira” que aborda o assunto, merecendo direito a primeira página e ainda a quase uma página no interior.

O Artur retrata um rei ausente, mas está bem presente neste evento e certamente que é motivo de apreço e orgulho para as gentes de Guisande, independentemente de se gostar ou não da Viagem Medieval.

Celebração do Crisma - 2014

 

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Cerca de duas dezenas de adolescentes das paróquias de S. Mamede de Guisande e Santa Maria do Vale, receberam ontem, Domingo, dia 20 de Julho, pelas mãos de D. João Lavrador, bispo auxiliar da Diocese do Porto, o sacramento do Crisma, também conhecido por Confirmação.
A celebração teve lugar na igreja matriz do Vale, com início pelas 10:30 horas.
Esta celebração conjunta envolvendo as duas paróquias justifica-se pelo facto do P.e Arnaldo Farinha, que desempenha funções de vigário paroquial de Guisande, ser também o actual pároco do Vale.
D. João Lavrador elogiou esta iniciativa e interacção das duas paróquias, num sinal de confraternização e partilha entre as comunidades e os respectivos grupos, bem como também por permitir uma rentabilidade da agenda de serviços. De referir que o serviço da celebração foi compartilhado pelos grupos das duas paróquias, tanto ao nível de leitores como de acólitos e mesmo do grupo coral que teve um excelente desempenho.
Para o próximo ano ficou definido que a celebração do Crisma ocorrerá em Guisande,envolvendo novamente os crismandos das duas paróquias.

4 de julho de 2014

Festa do Viso 2014 - Programa

 

Gostamos tanto dela que Maria Lisboa regressa à Festa do Viso. Será a cabeça-de-cartaz para a noite de segunda-feira.


A abrir, na sexta-feira, para entreter a noite, o Duplo RM, de Lobão (recorde-se que este grupo esteve a animar o Magusto 2013 organizado pela Associação “O Despertar”. No sábado a ilustre desconhecida Banda XCA, directamente de Oliveira de Azeméis.


No Domingo, a já conhecida banda de música de S. Tiago de Riba Ul, que repete a sua presença na festa. Na noite de domingo, folclore com dois ranchos do concelho: O Rancho Folclórico da Vila de Lobão e o Rancho Folclórico das Terras de Santa Maria, de Riomeão.


Na segunda-feira, a Maria de Lisboa, antecedida dos famosos e desconhecidos irmãos Mário & Hermínio, vindos de S. Paio de Oleiros.

A componente religiosa constará de missa na sexta-feira, pelas 20:45 horas, na igreja matriz,  seguida de procissão até à capela. No domingo, missa solene na capela, em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, pelas 11:30 horas e à tarde procissão solene pelas 18:30 horas. Na segunda-feira, missa pelas 09:30 horas.

É fácil perceber que esta edição tem um programa pobrezinho, abaixo da qualidade que tem sido habitual, com alguns artistas e grupos já repetentes, mas realisticamente a condizer com os tempos de crise. As receitas são cada vez menores pelo que sem  dinheiro não se pode esperar milagres.

 

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30 de junho de 2014

O adeus às aulas na escola do Viso


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É oficial. A escola primário do Viso, aqui na freguesia de Guisande, é uma das seis que no concelho da Feira já não abrirá as portas no início do próximo ano lectivo. De resto é uma “morte” que já vinha sendo anunciada há alguns anos. Os motivos são por demais conhecidos: Baixa natalidade no país e consequente redução drástica do número de nascimentos, logo falta de crianças, e, como não podia deixar de ser, em grande parte devido a más políticas de sucessivos governos que conduziram a esta situação, desde logo por nunca terem tido uma acção de verdadeiro apoio e incentivo à natalidade. 

Por outro lado, a redução de professores e a concentração das crianças em centros escolares, a desfavor de políticas de proximidade, mesmo que isso represente custos, é igualmente uma das causas que aos poucos têm aniquilado muitas localidades no interior do país que a cada instante veem perder os seus elementos de identidade comum, como é o caso das escolas primárias, postos médicos, estação dos correios, etc.

É claro que é uma inevitabilidade, mas deixa pena e deixa sobretudo um mau pressentimento sobre o futuro deste pobre país que aos poucos vai definhando, perdendo o vigor e renovação que as novas gerações transmitem a uma sociedade. Somos, por isso, já um país de velhos, não inúteis, obviamente, mas por força das circunstâncias, uma população que já pouco pode dar ao seu desenvolvimento.

A velhinha escola do Viso, já com mais de sessenta anos, e toda a zona envolvente, no Monte do Viso, vai deixar assim de ter  a alegria do bando de crianças e das suas brincadeiras. Por lá passaram e aprenderam várias gerações de guisandenses. Recordo-me de quando nela entrei para a primeira classe, ali por 1968, em que por lá aprendiam pelo menos umas 60 crianças divididas pelas quatro classes. Mas as crianças em Guisande  ainda eram mais pois ainda nos anos 60 foi necessário edificar a escola primária da Igreja onde para lá mudei para a segunda classe em 1969. Custa, pois, a crer que em apenas 40 anos a freguesia tenha sido tão dramaticamente reduzida no número de crianças. Mas Guisande é apenas o retrato do resto do país.

Apesar de toda esta tristeza, resta-nos a consolação de que o edifício vai ser entregue ao Centro Social S. Mamede de Guisande que nele dinamizará um Centro Cívico. As instalações estão em bom estado e serão oportunamente realizadas obras de ampliação, no que em muito enriquecerá o edifício. Será assim um espaço de partilha de vivências e convivências dos utentes associados. Estamos certos que com tempo para lá voltarão, já como idosos, pessoas que por ali aprenderam enquanto crianças. Será, pois, um ponto de encontro do ciclo da vida, um regresso às raízes da nossa infância no que trará certamente um misto de alegria, de  melancolia e saudade.

Saudosa escola do Viso,
À sombra do velho sobreiro,
Ecos de alegria e riso
Ressoam de um tempo primeiro.

Jogos, brincadeiras, folguedos,
Contas, ditados e escritas,
Tuas paredes guardam segredos
Memórias doces e bonitas.

Em ti aprendi as letras, a ler,
Nos livros que ainda guardo.
A fazer contas, a escrever
No caderno, a cópia e o ditado.

Professoras e meus colegas,
Rostos que ainda retenho;
Corridas, pião, cabra-cegas
Mas nas aulas, sempre empenho.

Por tudo isso, velha escola,
Saudades já tenho de ti,
Dos livros e lápis na sacola,
Letras e contas que aprendi.

Até agora, que morreste,
De tantos que já partiram,
Quantas crianças acolheste,
Quantas lições te ouviram?

Já com as rugas da velhice
Regressam a ti noutra idade;
Falta-lhes a doçura da meninice,
Sobra-lhes o amargo da saudade.





24 de junho de 2014

Centro Social – Passeio 2014


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A Associação de S. Mamede - Guisande – Centro Social, vai realizar o seu habitual passeio convívio, a ter lugar no próximo dia 13 de Julho, com o seguinte itinerário: Guisande, Costa Nova (Aveiro), Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Curia (paragem para lanche e convívio) e regresso a Guisande. A saída será pelas 07:00 horas, da Alameda da Igreja.
O transporte é gratuito para sócios com idade igual ou superior a 60 anos (que todavia devem ter  as quotas regularizadas, incluindo as referentes a 2014) enquanto que aos restantes sócios, familiares e amigos, será cobrado um custo de 10,00 euros/pessoa. Os interessados podem reservar os seus lugares junto de qualquer elemento da Direcção.
Entretanto informa-se que a Direcção está a proceder à cobrança das quotas correspondentes ao ano de 2014, bem como a angariar novos associados.

26 de novembro de 2013

Papa Francisco apresentou «manual» para preparar homilias

 

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O Papa Francisco apresentou à Igreja em 26 de Outubro último, um “itinerário de preparação da homilia” para os padres católicos, aos quais pede que usem uma linguagem “positiva e compreensível”, que vá ao encontro das “necessidades da comunidade a que se destina”.

“A homilia não pode ser um espetáculo de divertimento, não corresponde à lógica dos recursos mediáticos, mas deve dar fervor e significado à celebração” da missa, afirma, na exortação apostólica ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho, em português), o primeiro texto do género no atual pontificado, que se iniciou a 13 de março.

Francisco sublinha que a pregação não pode ser “puramente moralista ou doutrinadora” e alerta também para as intervenções que se transformam “numa lição de exegese”.

“Isto exige do evangelizador certas atitudes que ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo, paciência, acolhimento cordial que não condena”, aconselha.

Francisco recorda que a homilia é um género específico, já que se trata de uma pregação no quadro duma celebração litúrgica, e que “por conseguinte, deve ser breve e evitar que se pareça com uma conferência ou uma lição”.

“Uma boa homilia, como me dizia um antigo professor, deve conter «uma ideia, um sentimento, uma imagem»”, precisa.

O Papa refere-se, por outro lado, aos temas que são escolhidos, e pede que os padres anunciem “o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais filosóficas que evangélicas”.

Caso contrário, as homilias não estariam “propriamente a anunciar o Evangelho”, mas algumas “acentuações doutrinais ou morais, que derivam de certas opções ideológicas”.

Francisco deixa reparos a quantos “sonham” com uma “doutrina monolítica defendida sem nuances por todos” e recorda que “a fé conserva sempre um aspeto de cruz, certa obscuridade que não tira firmeza à sua adesão”.

O Papa diz ainda aos sacerdotes que o confessionário “não deve ser uma câmara de tortura” e lembra o valor da “pregação informal que se pode realizar durante uma conversa”.

“Ser discípulo significa ter a disposição permanente de levar aos outros o amor de Jesus; e isto sucede espontaneamente em qualquer lugar: na rua, na praça, no trabalho, num caminho”, precisa.

 

[fonte: Ecclesia]

21 de novembro de 2013

Moedas de troca

 

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O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, nomeou esta semana dois "técnicos especialistas" de 21 e 22 anos para integrar a equipa de "acompanhamento da execução de medidas do memorando". O Governo justifica as contratações com os "excelentes currículos académicos".

No currículo de Tiago Ramalho, de 21 anos, consta, segundo foi publicado em Diário da República, a conclusão da licenciatura em Economia, em 2012, na Universidade Nova de Lisboa. A experiência profissional do novo especialista do gabinete de Moedas resume-se a um parágrafo: um estágio profissional não remunerado no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego, entre setembro e dezembro do ano passado.

[fonte e resto da notícia]

 

A nossa conclusão: A notícia é de Março, altura em que os melões já estão a germinar, mas podia ser de hoje e há-de vir a ser de amanhã, porque ao contrário do que disse o aldrabão-mor, continua a haver lugar para os abelhas e para os jotas-boys mamarem o doce mel na cada vez mais enxameada colmeia.  Vale-nos o facto de serem “especialistas” aos 21 anos, pelo que justamente merecem ficar isentos de cortes.

– Haja vergonha! E já agora, alguma decência.

19 de novembro de 2013

À portuguesa

 

A selecção nacional de futebol apurou-se para a fase final do Mundial de Futebol que decorrerá no Brasil no próximo ano.
Não resolveu a questão de forma directa, como lhe competia, num grupo globalmente fraquinho, perdendo pontos em jogos com as "potências" Israel e Irlanda, pelo que, de resto como tem sido norma, a coisa teve que se resolver numa eliminatória de play-off, com a Suécia a calhar em sortes.
Desejou-se a Islândia ou mesmo a Roménia pelo que temia-se o confronto com a equipa do país das louras, pela sua frieza de processos e consistência táctica e pela qualidade da sua vedeta, Zlatan Ibrahimovic, nascido na Suécia mas filho de pai bósnio e mãe croata.


No jogo da primeira mão em Lisboa, Portugal venceu escassamente por 1-0, golo de Ronaldo. Não sendo nada de mais, sabia-se que neste tipo de jogos a eliminar em que os golos marcados fora têm extrema importância, o golo solitário, sem resposta, era o menos mau, mesmo que pouco garantido. De todo o modo esperava-se que este segundo jogo de conclusão da eliminatória fosse bem mais perigoso. Mas não foi. Bastou assistir ao primeiro quarto de hora de jogo para se ver que a Suécia não ía lá porque Portugal dominava mesmo sem ser dominador. Na primeira parte Ronaldo falhou como não costuma falhar e o "cepo" do Hugo Almeida falhou como costuma falhar.


Na segunda parte, Portugal entre a ganhar, logo depois de a Suécia ter falhado a oportunidade de abrir o activo, no que nos valeu o joelho do Patrício. Logo de seguida a reviravolta pelos suecos, com falta do Zlatan sobre o "inocente" Bruno Alves e a tremideira da barreira de "meninas". Em poucos minutos os vikings deram ao volta ao jogo e colocaram-se a um golo do apuramento. Felizmente para nós, o empolgamento dos nórdicos e a nossa  tremideira duraram poucos minutos pois Ronaldo em contra-ataque fez por duas vezes o que melhor sabe fazer e voltou a virar o resultado a nosso favor.

A Suécia, afinal mostrou-se uma equipa vulgar, muito expectante, sem iniciativa e com uma defesa à altura de uma terceira divisão. Já lhe conhecemos melhores tempos. Não é por acaso que mesmo com a sua vedeta dos Balcãs este seja o segundo Mundial falhado. Teve azar de encontrar o melhor Portugal desta fase de apuramento. Tivesse apanhado o Portugal do jogo com a Irlanda ou com Israel e as contas teriam sido outras.


Assim terminou mais um apuramento para uma grande competição futebolística e o papel de bestas que fizemos na fase de grupos pasou para o de bestiais com o apuramento. Bem à portuguesa.
Verdade se diga, tivesse Portugal jogado ao nível destes últimos dois jogos e a coisa teria sido um passeio na fase de grupos. Mas não! É sina lusitana este apego ao desmazelo das coisas, o deixar tudo para a última hora.

18 de novembro de 2013

Livro de reclamações – Há quem não tenha

 

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O livro de reclamações é obrigatório para as autarquias locais, tendo em conta que o Decreto-Lei n.º 135/99, de 22 de Abril, diploma que veio estabelecer medidas de modernização administrativa, designadamente audição e participação dos utentes, se aplica a todos os serviços da administração central, regional e local, estando obrigados a adoptar o livro de reclamações nos locais onde seja efectuado atendimento de público (cfr. n.º 2 do artigo 1.º e n.º 1 do artigo 38.º do diploma supra referido).
Da conjugação do n.º 2 do artigo 38.º e alíneas a), b) e c) do n.º 2 do artigo 51.º do mencionado diploma, resulta que a autenticação do livro de reclamações compete ao presidente da câmara municipal, nas câmaras municipais, ao presidente do conselho de administração, nas associações de municípios e nos serviços municipalizados, e à junta de freguesia, nas juntas de freguesia. O modelo do livro de reclamações aplicável às autarquias locais consta do anexo à Portaria n.º 659/2006, de 3 de Julho.

 

Há quem não tenha. Guisande, pelos vistos, também não! Reclame-se!