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5 de agosto de 2017

Festa do Viso - À espera do fado



Silêncio, mais logo, que se vai cantar o fado.

Há festa na aldeia


Há festa na aldeia. Arrancou ontem, sexta-feira, a festividade em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António. Foi o primeiro de quatro dias de festejos. Para a Comissão de Festas, que tem sido incansável, é a parte principal e final de um ano de canseiras e preocupações. 
Ontem o programa contou com os Mancha, uma banda de estilo rock. Para quem eventualmente pensava numa noite de bailarico ficou desapontado,  mas é sempre difícil agradar a todos e num programa destes há que tentar conciliar diferentes estilos para as diferentes gerações. Foi uma noite positiva já que tradicionalmente a sexta-feira é apenas um dia de aquecimento e por isso nunca se conta com casa cheia. 
Hoje há mais e o programa promete algum diferença com uma noite fados, um estilo que requer silêncio para ser bem sentido e apreciado, por isso não muito adequado para um arraial, mas certamente merecerá a atenção e interesse de quem assistir.

21 de julho de 2017

19 de junho de 2017

Festa do Viso 2017 - Apresentação do cartaz




Decorreu ontem, Domingo, no Monte do Viso, o convívio de apresentação oficial do cartaz da Festa do Viso 2017. O evento organizado pela briosa Comissão de Festas teve início a meio da manhã e durou  pela tarde e noite fora. 
Quanto ao programa da Festa, agora apresentado, pareceu-nos equilibrado dentro do que nos últimos anos tem sido habitual, sem exageros, face à necessidade de não se gastar o que se não tem.
Vamos, pois, continuar a apoiar a Comissão de Festas na organização da festa da nossa terra.

Algumas notas pessoais:
Aspectos positivos:
No cartaz: - A referência aos nomes que compõem a Comissão de Festas. É justo e merecido para além de ficar essa referência para a posteridade.
No programa: - O regresso de duas bandas de música, no caso, a Banda Musical de S. Tiago de Lobão e a Banda Marcial do Vale, pelo que será um momento inédito em Guisande, a junção de duas bandas vizinhas que de forma individual ao longo dos anos têm passado pela nossa festa com alguma regularidade.

Aspectos menos positivos:
No cartaz: - A não referência à festividade em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António. É verdade que todos nos habituamos à referência simplificada de Festa do Viso, mas mais que a Festa do Viso é a festa em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António. Certamente que foi uma omissão não propositada.
- Eventualmente da responsabilidade e desatenção de quem elaborou o cartaz, detectam-se alguns erros e indicação incorrecta no nome Rancho Etnográfico "Os Pinheiros" de Lobão, quando deveria ser Rancho Etnográfico "Os Pinhoeiros" de Lobão. Também a  Banda de Lobão tem o seu nome um pouco adulterado já que correctamente é Banda Musical de S. Tiago de Lobão e não Banda de Música de Santiago de Lobão.
No programa: Fernando Rocha é um nome artístico por demais conhecido mas algo controverso. Se há muitos que são fãs e lhe acham piada, mesmo às suas frequentes piadas de muito mau gosto, outros mais não lhe encontram gracinha nenhuma. Eventualmente terá um perfil de actuação mais adequado a ambientes de acesso reservado como bares, pubs e discotecas e não tanto em arraial, pelo que será um desafio confirmar se a aposta da Comissão de Festas neste nome do entretenimento português, será uma aposta ganha em termos de assistência na segunda-feira à noite. Esperemos que corresponda às suas expectativas, sendo certo que é difícil agradar a todos, para além de que os artistas que agradam na generalidade cobram valores demasiado elevados para o orçamento da nossa festa, sobretudo pela época alta das festas em Portugal.


16 de junho de 2017

Comunhão Solene - 2017





Realizou-se ontem, 15 de Junho, Dia de Corpo de Deus, a cerimónia da Comunhão Solene ou Profissão de Fé na nossa paróquia. Foram oito crianças, duas raparigas e seis rapazes, que viveram de modo especial este dia, certamente marcante nas suas ainda curtas vidas e que mais recordarão.
A cerimónia decorreu dentro dos esquemas tradicionais, começando pela concentração na parte da manhã, junto à capela do Viso e descida em simples procissão até à igreja matriz onde pelas 11:30 horas decorreu a celebração solene da Eucaristia.
Já na parte da tarde, pelas 18:00 horas, a reza do Terço com Adoração ao Santíssimo, seguindo-se a procissão solene até à Capela do Viso onde decorreu uma simples cerimónia de agradecimento e dedicação a Nossa Senhora da Boa Fortuna, finda a qual regressou a procissão à igreja matriz onde se fez o encerramento com a tradicional oferta dos ramos a Nossa Senhora da Conceição e distribuição dos diplomas.
A acompanhar a procissão esteve a Tuna Musical Mozelense, que com muita qualidade emprestou pompa e circunstância à festividade.
Parabéns a todos os envolvidos neste  importante dia para a paróquia, desde as crianças, pais, pároco, catequistas, grupo coral, acólitos, ministros, Comissão Fabriqueira, Comissão de Festas e a todos quantos contribuíram e se empenharam na realização e organização deste dia cerimonial.

5 de janeiro de 2010

As festas religiosas

Na paróquia de S. Mamede de Guisande são realizadas várias festas de carácter religioso, a maior parte relacionada ao calendário litúrgico oficial e por isso comuns à comunidade católica portuguesa e mundial, nomeadamente as relacionadas com o nascimento, paixão, morte e ressurreição de Jesus.
Logo no início do ano, em Janeiro, no dia 20 ou no domingo mais próximo, tem lugar a festividade dedicada ao mártir S. Sebastião e a Nossa Senhora das Dores. Por tradição esta festividade é composta por procissão da capela do Viso à igreja matriz onde é celebrada uma missa solene. Na procissão tomam parte os andores dos referidos santos. Não tem sido regra mas noutros tempos na parte da tarde do dia havia lugar para a reza do Terço.

Depois dos ritos e festas ligadas à Quaresma e Páscoa, segue-se a Festa do Santíssimo Sacramento, em Dia de Corpo de Deus, normalmente no mês de Junho. Para a organização desta festividade também conhecida entre nós por Festa do Senhor, é nomeada, sensivelmente com um ano de antecedência, uma Comissão de Festas composta por homens casados, que para além dos aspectos organizativos tem a responsabilidade de tirar o peditório pela freguesia, o que normalmente acontece num domingo na parte da manhã. 
Nos últimos anos não tem sido regra, já que passou a ser realizada anualmente e nem sempre neste dia de feriado, mas noutros tempos a celebração da Profissão de Fé ou Comunhão Solene acontecia bienalmente sempre nesta Dia de Corpo de Deus pelo que a Comissão também se responsabilizava por alguns aspectos como a contratação da Banda de Música, fogueteiro, ornamentação ou enfeites, etc.
Coincidindo com a Comunhão Solene, a festividade consta de concentração junto à capela do Viso e partida em procissão simples para a igreja matriz onde ali é celebrada a missa solene. Já na parte da tarde, a reza do terço seguida de procissão solene até à capela do Viso onde após breve cerimônia de dedicação a Nossa Senhora da Boa Fortuna regressa à igreja para nova cerimônia da oferta dos ramos a Nossa Senhora da Conceição e a entrega dos diplomas ou certificados.
É pois um dia grande para a paróquia a Festa do Senhor quando coincide com a realização da Comunhão Solene.
Noutros tempos era enfeitado todo o percurso desde a igreja matriz até à capela do Viso, em cujos trabalhos participavam não só os pais das crianças e os membros da Comissão de Festa mas toda a freguesia. Era regra todo o percurso ser dividido em troços cada um atribuído a um dos 14 lugares da freguesias. Claro está que cada lugar esmerava-se por enfeitar de forma efusiva o bocado que lhe calhava. De todos estes bocados que compunham o percurso, é de realçar a qualidade do correspondente ao lugar de Estôze, que tinha a responsabilidade de enfeitar o adro. Belas e elaboradas flores de papel eram sempre um regalo para a vista e que requeriam muito trabalho e dedicação prévios para além da arte e do saber.
É verdade que nos nossos dias são menos as crianças e por conseguinte menos os pais e por isso a tarefa tradicional de enfeitar o percurso é feita de forma mais ligeira, e praticamente na envolvente da igreja e da capela. "O povo é que faz a guerra", costuma dizer o nosso povo, pelo que sem povo tem sido quase perdida esta "guerra" de manter vivas algumas das nossas melhores tradições sobretudo as que envolviam e entusiasmavam toda a freguesia.

Já em pleno Verão, logo e sempre no primeiro domingo do mês de Agosto é tradição antiga a realização da festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e de Santo António, que se veneram na capela do Viso, por isso também conhecida entre nós e redondezas por Festa do Viso ou Festa no Viso.
Para a organização desta festa é eleita uma Comissão de Festas composta por dois homens casados e dois solteiros e duas mulheres solteiras, as mordomas. Por regra apenas são eleitos uma única vez.
Para mais pormenores sobre esta festividade, a mais importante da freguesia sob um ponto de vista popular, profano e religioso, ler aqui um artigo próprio.

Já depois do Verão, surgem as festividades da Senhora do Rosário (no primeiro domingo de Outubro), também com Comissão de Festas que realiza peditório, missa solene na igreja matriz e procissão ao redor do adro. Finalmente, em Dezembro, no feriado nacional do dia 8, tem lugar a festa da Senhora da Conceição, para a qual também é eleita uma Comissão de Festas a qual recolhe a esmola do peditório.

Finalmente, a terminar o ano, e logo depois do Tempo do Advento, surgem as festividades natalícias, com Natal, Ano Novo e Dia de Reis, com as fortes componentes religiosas mas também familiares com as tradicionais consoadas. Obviamente que para além do carácter universal das festas ou ritos associadas ao Natal e Páscoa,  estas têm na nossa paróquia especificidades e tradições muito próprias, como a eleição e a função do Juíz da Cruz, entre outras.