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5 de outubro de 2019

19 de agosto de 2019

Se uma é bom, duas bem bom...



O Ilustração Contemporânea Portuguesa é um projecto que" ...no âmbito da área de ilustração contemporânea portuguesa,apresenta-se com o objectivo de promover a descoberta e o conhecimento da ilustração como um expoente cultural português. Ao mesmo tempo, pretende também transmitir o papel e a importância que esta pode ter em várias áreas, como por exemplo, no design gráfico, publicidade, comunicação ou até mesmo em tecnologias e engenharia de interface e multimédia".

Entre outras vertentes, promove desde há algum tempo concursos de ilustração relacionados a diversos temas.
Um pouco na desportiva, participei também nos últimos dois concursos e, para minha natural satisfação, vi os meus trabalhos premiados e com direito ao pódio. No tema "Opostos" o júri atribui o 3º lugar (imagem em baixo) e agora no tema "Folia", a minha ilustração obteve o 2º lugar (imagem em cima), numa alusão às festas populares simbolizadas pelo S. João no Porto.

Não será nada de mais, pois não, e vale o que vale, mas ter esta distinção com direito a bis, num projecto significativo e com muitos participantes licenciados e com percurso nas artes plásticas e de modo particular na ilustração, convenhamos que não deixa de ser enriquecedor para um simples autodidacta.

Naturalmente que este duplo prémio é um incentivo a pelo menos rabiscar mais. Claro que só damos valor ao que é de fora, pelo que vou continuar na sombra deste cantinho. A rabiscar, enquanto houver inspiração.

8 de agosto de 2019

Rabiscos - Pipi das Meias Altas


Quem não se recorda da série de televisão "Pippi das Meias Altas", no original sueco com o título de "Pippi Langstrump" e noo inglês "Pippi Longstocking" ? Certamente que apenas os mais velhos.
A reboque dessa memória fiz o rabisco acima, com a sorridente Pipi e o seu inseparável amigo macaco Herr Nilson (por cá, Sr. Wilson).

A Pipi era interpretada por Inger Nilsson que em 4 de Maio passado completou 60 anos, já que nasceu em 1959. O nome da personagem ficou para sempre colado à actriz pelo que a mesma tem salientado publicamente que preferia não ser tão conhecida apenas por esse facto mas pelo todo da sua carreira, já que o seu trabalho tem sido diversificado, nomeadamente na televisão sueca e alemã, onde tem tido algum êxito.

A série de televisão baseia-se nos livros infanto-juvenis escritos pela também sueca, Astrid Lindgren.

Antes da versão para TV, "Pippi das Meias Altas" foi realizado como um filme para cinema, em 1949, então com Viveca Serlachius no papel da Pippi. 
A série para televisão, com produção sueca, teve o seu início em 1969 com continuidade até 1973, creio que com 13 episódios, sempre com Inger Nilsson no papel principal. 

Para além desta série, a que de facto popularizou a Pippi das Meias Altas, esta figura do imaginário infanto-juvenil teve ainda outras versões, nomeadamente uma soviética, em 1982 e uma americana, em 1988. Teve ainda uma versão de origem canadiana, em animação, com 26 episódios, em duas temporadas de 1997 a 1999, que também se tornou muito popular. 

Entre nós, a série "Pippi das Meias Altas" passou na RTP em meados dos anos 70, por isso a preto-e-branco.
Como não podia deixar de ser, então uma criança, eu, como muitos outros, assisti com entusiasmo infantil às aventuras da Pippi das Meias Altas e seus amigos. Creio que a série passava aos domingos à tarde.

Pippi era uma rapariga de 10 anos, com uma figura deveras característica, com as suas pernas altas e magras, vestidas com umas longas meias coloridas (donde lhe advém o apelido), cabelo ruivo, atado em duas espécies de tranças ou puxos laterais, com o rosto sardento, um nariz arrebitado e uns dentes um pouco salientes. Pippi destacava-se pela sua irreverência, permanente boa disposição mas sobretudo pela sua coragem e incrível força, que lhe permitia pegar com facilidade nas coisas mais pesadas. Penso que era essa a sua característica que mais fascinava as crianças de então que seguiam avidamente os episódios.

Entre nós, a série foi um êxito e como tal, por essa altura, entre outras vertentes de marketing, foi  editada uma caderneta de cromos, que coleccionei, cuja tema era dedicado ao filme "Pippi e os Piratas".
Pippi tinha dois inseparáveis amigos, os irmãos Tommy (Pär Sundberg) e Annika (Maria Persson) e ainda o inseparável macaco, chamado Sr. Wilsson. 

Neste filme, os amigos, em plena brincadeira, descobrem uma garrafa com uma mensagem de socorro, por coincidência enviada algures pelo pai de Pippi, o capitão Langkous, que tinha sido feito prisioneiro por um grupo de ferozes piratas, encontrando.se algures numa ilha do Pacífico. Então Pippi e os amigos (que estavam de férias), a bordo do seu balão voador, decidem ir à procura do pai para o resgatar.

Depois a aventura continua, entre muitas peripécias, com o confronto com os piratas e finalmente a libertação do pai de Pippi e o regresso de todos a casa, à Vila Revoltosa.
A caderneta, com uma dimensão de 238 x 335 mm,  é uma edição da Casa Arnaldo, sendo composta por 182 cromos, com fotogramas do respectivo filme. 

A caderneta tinha inserto um cupão que depois de preenchido dava direito ao sorteio de uma viagem à Suécia. 
As saquetas dos cromos tinham também senhas surpresa (250000), cada qual correspondente a 1 ponto. Depois, somando os diversos pontos  era possível reclamar vários prémios, tais como jogos, puzzles e livros, correspondendo a cada qual um determinado número de pontos de acordo com uma tabela impressa na caderneta.



6 de junho de 2019

Aposto que sabe bem

Olá Américo!

Desde já a Ilustração Contemporânea Portuguesa vem dar as felicitações e os parabéns por teres sido um dos selecionados e vencedor do 3º lugar do nosso concurso de Ilustração Portuguesa com o tema "Opostos"!

18 de abril de 2019

Feliz Páscoa 2019


O Centro Social S. Mamede de Guisande, por este meio, deseja a todos os seus associados e comunidade em geral, incluindo os nossos emigrantes, votos de uma Feliz e Santa Páscoa!

27 de dezembro de 2018

Participar é preciso...


O JN - Jornal de Notícias voltou a lançar o concurso de ilustração para a sua capa do dia de Natal. Tal como no ano passado, em que obtive uma menção honrosa, voltei a participar, com a ilustração acima representada. 

Neste ano, para além da ilustração vencedora, entendeu a organização não diferenciar as demais e de um lote de mais de uma centena de trabalhos, escolheram 30 finalistas. A minha simples ilustração fez parte desse lote e na respectiva galeria online aparece na terceira posição. Não quer dizer nada, muito menos que ficou nessa posição em termos de classificação,  mas nem o sentido da participação teve esse único objectivo. Mas fazer parte do lote de trabalhos finalistas já é meritório.

Seja como for, respeitando as decisões de quem escolheu, e é sempre ingrato o papel de um júri, parece-me, a mim, que a qualidade geral foi pobre. Mesmo a ilustração vencedora tem um motivo relacionado ao jornal, demasiado óbvio e susceptível de uma influência por simpatia. Por outro lado, já percebi que a representação clássica do presépio, nomeadamente a sagrada família, deixou há muito de ser valorizada em nome de um laicismo politicamente correcto, sobretudo seguido pelos média, de resto em consonância com um natal de sentido consumista e menos humano e cristão. Mas, são escolhas e nestas as tendências seguidistas têm peso. Há que respeitar mesmo não concordando.



Acima, a ilustração vencedora.