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11 de maio de 2020

13 de Maio de 2020 - Procissão em Guisande




Do Facebook da Paróquia Vale-Guisande:


"No dia 12.05.2020 celebraremos a missa às 20h30 (sem a comunidade) e 21h15 sairá o andor de Nossa Senhora num carro sem a comunidade. 

Peço aos cristãos que fiquem em casa, coloquem velas nas janelas, ruas e preparem as pétalas para honrarem a Nossa Senhora. Não façam ajuntamentos. Não acompanhem o carro quando passar. Se chover a procissão será feita no dia 16.05.2020, Sábado. Com o mesmo horário.

- Percurso: Início na Igreja – Quintães, Barreiradas, Rua Srª Boa Fortuna, passar por trás da Capela do Viso, Rua Santo António, Viso, Rua do Viso, Senhor do Bonfim, Reguengo, Barrosa, Rua do Cruzeiro, Estrada Principal, Rua 25 de abril, Rua Cónego Ferreira Pinto, (Lama-Casaldaça), Linhares, rotunda da Zona industrial/bairro social, Rua Senhora de Fátima (liga Fornos), Rua da Leira, Estôse, Outeiro, Rua São Mamede – Igreja."

(fotos: Inês Bastos)

1 de dezembro de 2019

Nota de falecimento


Faleceu Maria Odília Ferreira Pais, de 86 anos (03 de Maio de 1933| a 30 de Novembro de 2019).
Residia no lugar da Gândara, na Rua Nossa Sr.ª de Fátima, N.º 1481.
Cerimónias fúnebres na Capela Mortuária de Guisande, na Segunda-Feira, dia 02 de Dezembro de 2019, com chegada do corpo prevista pelas 10:00 Horas. Funeral no mesmo dia, pelas 15:30 horas, com missa de corpo-presente na Igreja Matriz de Guisande, sendo no final sepultada no cemitério local em jazigo de família.
A Missa de 7º Dia será na Igreja Matriz de Guisande na próxima Sexta-feira, dia 6, às 17:00 Horas

Sentidos sentimentos a todos os familiares, de modo particular a suas filhas.

27 de novembro de 2019

Memórias Paroquiais de 1758 - Guisande - Lugares


Em 1758, três anos após o terrível sismo de Lisboa de 1755, em certa medida para saber da situação das terras e consequências do terramoto no território nacional, o Marquês de Pombal mandou realizar um inquérito em todas as paróquias. O mesmo foi enviado a todos os Bispos das Dioceses do país, para que por sua vez fosse encaminhado às então 4073 freguesias existentes em Portugal  e respondido pelos seus párocos. As respostas às diferentes perguntas (ver abaixo) deveriam ser tão precisas quanto possível e de seguida remetidas à Secretaria de Estado dos Negócios do Reino.

A tarefa de proceder à organização das respostas de todos os documentos coube ao Padre Luís Cardoso, sendo concluída apenas em 1832, já depois do seu falecimento, altura em que se terá completado o índice de todas as respostas aos inquéritos. Os originais das respostas ao inquérito encontram-se na Torre do Tombo.
Na paróquia de S. Mamede de Guisande, sucedendo ao Pe. Manuel de Carvalho, fundador da Confraria de Nossa Senhora do Rosário, no presente ainda activa, era pároco na altura o Dr. Manuel Rodrigues da Silva, que respondeu ao referido inquérito.

Desde há muitos anos que é de consenso comum e adquirido que a nossa freguesia de Guisande é constituída pela Parte de Cima e pela Parte de Baixo e por 14 lugares, concretamente: Igreja, Quintães, Viso, Cimo de Vila, Outeiro, Estôse, Pereirada, Leira, Gândara, Fornos, Barrosa, Reguengo, Lama e Casaldaça.

No entanto, na resposta ao ponto 6º do referido inquérito de 1758, o pároco referiu as partes ou metades de Cima e de Baixo, bem como os 14 lugares, mas estes com nomes que diferem um pouco da situação actual.
Respondeu o abade que a metade de Baixo era formada por  sete lugares chamados de Reguengo, Barroza, Fornos, Lama, Lamozo e Cazaldaça; e que a outra metade, chamada de Cima, tinha oito lugares, chamados de Leyra, Estôze, Pereirada, Quintam, Oiteiro, Simo de Villa, Quintana e Trás-da-Igreja.
Ora atentos à descrição, e relevando a questão da grafia própria da época, o abade começa por se enganar no total de lugares da parte de Baixo, dizendo 7 quando elenca apenas seis. Além disso, acrescenta os lugares de Lamozo e Quintam (este último que corresponderá a Quintão), mas não refere os lugares do Viso e Gândara.

Claro que ficamos sem saber em rigor qual o uso da época, podendo até ser esse o alinhamento dos lugares da freguesia na época, pelo que posteriormente, certamente devido à expansão dos lugares, terão sido acrescidos o do Viso e o da Gândara enquanto que por sua vez os lugares de Lamozo e Quintam deixaram o estatuto de lugares, passando a sítios, que de resto ainda hoje são conhecidos.

O Abade Dr. Manuel Rodrigues da Silva à data do inquérito já paroquiava Guisande há vários anos pelo que não é crível que ainda desconhecesse a composição por lugares da sua paróquia a ponto de se justificar o que poderia ser um lapso.
De todo o modo, fica a dúvida e o mistério para procurar esclarecer no futuro.

Voltaremos a este assunto das Memórias Paroquiais e o inquérito de 1758 que lhe deu corpo.

Entretanto ficam abaixo as perguntas que constavam do Inquérito ordenado pelo Marquês de Pombal.

Acrescente-se que, pelo que fui lendo nas respostas dadas por certos párocos de certas freguesias, referentes a várias freguesias, tanto do nosso concelho como de Arouca, Castelo de Paiva e outras, nem sempre os párocos respondiam à totalidade das perguntas ou apenas resumiam as mesmas tanto quanto possível, ou diziam nada ter a declarar. Sendo os padres uma entidade com conhecimento e cultura bastantes, não podiam encontrar desculpa no desconhecimento ou incapacidade de resposta às várias perguntas. Preguiça, certamente, pois tempo é que não faltaria aos então clérigos.


As perguntas colocadas no inquérito de 1758 foram as seguintes:

Parte I: O que se procura saber da terra

1. Em que província fica, a que bispado, comarca, termo e freguesia pertence.

2. Se é d’el-Rei, ou de donatário, e quem o é ao presente.

3. Quantos vizinhos tem, e o número de pessoas.

4. Se está situada em campina, vale, ou monte e que povoações se descobrem dela, e quanto distam.

5. Se tem termo seu, que lugares, ou aldeias compreende, como se chamam, e quantos vizinhos tem.

6. Se a Paróquia está fora do lugar, ou dentro dele, e quantos lugares, ou aldeias tem a freguesia, e todos pelos seus nomes.

7. Qual é o seu orago, quantos altares tem, e de que santos, quantas naves tem; se tem Irmandades, quantas e de que santos.

8. Se o Pároco é cura, vigário, ou reitor, ou prior, ou abade, e de que apresentação é, e que renda tem.

9. Se tem beneficiados, quantos, e que renda tem, e quem os apresenta.

10.Se tem conventos, e de que religiosos, ou religiosas, e quem são os seus padroeiros.

11.Se tem hospital, quem o administra e que renda tem.

12. Se tem casa de Misericórdia, e qual foi a sua origem, e que renda tem; e o que houver de notável em qualquer destas coisas.

13. Se tem algumas ermidas, e de que santos, e se estão dentro ou fora do lugar, e a quem pertencem.

14. Se acode a elas romagem, sempre, ou em alguns dias do ano, e quais são estes.

15. Quais são os frutos da terra que os moradores recolhem com maior abundância.

16. Se tem juiz ordinário, etc., câmara, ou se está sujeita ao governo das justiças de outra terra, e qual é esta.

17. Se é couto, cabeça de concelho, honra ou beetria.

18. Se há memória de que florescessem, ou dela saíssem, alguns homens insignes por virtudes, letras ou armas.

19. Se tem feira, e em que dias, e quanto dura, se é franca ou cativa.

20. Se tem correio, e em que dias da semana chega, e parte; e, se o não tem, de que correio se serve, e quanto dista a terra aonde ele chega.

21. Quanto dista da cidade capital do bispado, e quanto de Lisboa, capital do Reino.

22. Se tem algum privilégio, antiguidades, ou outras coisas dignas de memória.

23. Se há na terra, ou perto dela alguma fonte, ou lagoa célebre, e se as suas águas tem alguma especial virtude.

24. Se for porto de mar, descreva-se o sitio que tem por arte ou por natureza, as embarcações que o frequentam e que pode admitir.

25. Se a terra for murada, diga-se a qualidade dos seus muros; se for praça de armas, descreva-se a sua fortificação. Se há nela, ou no seu distrito algum castelo, ou torre antiga, e em que estado se acha ao presente.

26. Se padeceu alguma ruína no terramoto de 1755, e em quê, e se está reparada.

27. E tudo o mais que houver digno de memória, de que não faça menção o presente interrogatório.

Parte II: O que se procura saber da serra

1. Como se chama.

2. Quantas léguas tem de comprimento e quantas tem de largura, aonde principia e acaba.

3. Os nomes dos principais braços dela.

4. Que rios nascem dentro do seu sítio, e algumas propriedades mais notáveis deles; as partes para onde correm e onde fenecem.

5. Que vilas e lugares estão assim na Serra, como ao longo dela.

6. Se há no seu distrito algumas fontes de propriedades raras.

7. Se há na Serra minas de metais, ou canteiras de pedras, ou de outros materiais de estimação.

8. De que plantas ou ervas medicinais é a serra povoada, e se se cultiva em algumas partes, e de que géneros de frutos é mais abundante.

9. Se há na Serra alguns mosteiros, igrejas de romagem, ou imagens milagrosas.

10. A qualidade do seu temperamento.

11. Se há nela criações de gados, ou de outros animais ou caça.

12. Se tem alguma lagoa ou fojos notáveis.

13. E tudo o mais que houver digno de memória.

Parte III: O que se procura saber do rio

1. Como se chama assim, o rio, como o sitio onde nasce.

2. Se nasce logo caudaloso, e se corre todo o ano.

3. Que outros rios entram nele, e em que sitio.

4. Se é navegável, e de que embarcações é capaz.

5. Se é de curso arrebatado, ou quieto, em toda a sua distância, ou em alguma parte dela.

6. Se corre de norte a sul, se de sul a norte, se de poente a nascente, se de nascente a poente.

7. Se cria peixes, e de que espécie são os que traz em maior abundância.

8. Se há nela pescarias, e em que tempo do ano.

9. Se as pescarias são livres ou algum senhor particular, em todo o rio, ou em alguma parte dele.

10. Se se cultivam as suas margens, e se tem muito arvoredo de fruto, ou silvestre.

11. Se têm alguma virtude particular as suas águas.

12. Se conserva sempre o mesmo nome, ou começa a ter diferente em algumas partes, e como se chamam estas, ou se há memória que em outro tempo tivesse outro nome.

13. Se morre no mar, ou em outro rio, e como se chama este, e o sitio em que entra nele.

14. Se tem alguma cachoeira, represa, levada, ou açudes que lhe embaracem o ser navegável.

15. Se tem pontes de cantaria, ou de pau, quantas e em que sítio.

16. Se tem moinhos, lagares de azeite, pisões, noras ou algum outro engenho.

17. Se em algum tempo, ou no presente, se tirou ouro das suas areias.

18. Se os povos usam livremente as suas águas para a cultura dos campos, ou com alguma pensão.

19. Quantas léguas tem o rio, e as povoações por onde passa, desde o seu nascimento até onde acaba.

20. E qualquer coisa notável, que não vá neste interrogatório.

18 de agosto de 2019

S. Mamede - Dia do nosso padroeiro


A paróquia de Guisande celebrou, ontem, dia 17 de Agosto, o seu padroeiro S. Mamede, com missa solene pelas 17:00 horas, seguida de procissão.


Algumas das paróquias portuguesas sob a invocação de S. Mamede:


Paroquias
Diocese
Agrochão
Bragança-Miranda
Aldão
Braga
Arca
Viana do Castelo
Arcozelo
Braga
Argeriz
Vila Real
Ázere
Coimbra
Bolho
Coimbra
Bustelo
Porto
Cabreiros
Porto
Cambeses do Rio
Vila Real
Canelas
Porto
Caniçada
Braga
Castanheira do Vouga
Aveiro
Cepães
Braga
Cibões
Braga
Coronado
Porto
Cuide de Vila Verde
Viana do Castelo
Deocriste
Viana do Castelo
Escariz
Braga
Este
Braga
Évora
Évora
Ferreira
Viana do Castelo
Friestas
Viana do Castelo
Gomide
Braga
Gondiães
Braga
Gondoriz
Braga
Guide
Bragança-Miranda
Guisande
Porto
Lindoso
Viana do Castelo
Madail
Porto
Manhuncelos
Porto
Marrancos
Braga
Mata Mourisca
Coimbra
Mesquitela
Viseu
Mogadouro
Bragança-Miranda
Negrelos
Porto
Parada do Monte
Viana do Castelo
Perafita
Porto
Quiaios
Coimbra
Recesinhos
Porto
Ribeirão
Braga
Sandiães
Viana do Castelo
Santa Cruz da Trapa
Viseu
São Mamede
Leiria-Fátima
São Mamede
Lisboa
São Mamede da Ventosa
Lisboa
São Mamede de Infesta
Porto
São Mamede de Riba Tua
Vila Real
Seara
Viana do Castelo
Seroa
Porto
Serzedo
Porto
Sezures
Braga
Sortes
Bragança-Miranda
Talhadas
Aveiro
Travanca
Bragança-Miranda
Travanca
Porto
Troviscoso
Viana do Castelo
Vale de Remígio
Coimbra
Valongo
Porto
Vermil
Braga
Vila Chã
Porto
Vila Cova de Seia
Guarda
Vila Maior
Porto
Vila Marim (Mesão Frio)
Vila Real
Vila Verde
Porto
Vilarinho
Braga



3 de julho de 2019

Grupo da LIAM na Peregrinação Nacional da Família Espiritana


Será já nos próximos Sábado e Domingo,  6 e 7 de Julho de 2019, que o Grupo da LIAM de S. Mamede de Guisande participará  na Peregrinação Nacional da Família Espiritana, que decorrerá em Fátima.
Esta peregrinação é já uma longa tradição e traduz-se numa jornada de convívio, partilha e espiritualidade entre os participantes.


Programa:
39ª Peregrinação da Família Espiritana

Sábado, 6 de julho
17:00 Saudação a Nossa Senhora na Capelinha e Caminhada para a Igreja da Santíssima Trindade
17:45 Eucaristia na basílica da Santíssima Trindade, presidida pelo P. Pedro Fernandes, Superior Provincial dos Espiritanos
21:30 Terço na Capelinha das Aparições e Procissão de velas
23:00 Vigília Missionária na Basílica de Nossa Senhora do Rosário

Domingo, 7 de julho
07:00 Via-Sacra nos Valinhos
10:00 Terço na Capelinha das Aparições
11:00 Eucaristia no recinto, presidida por D. Belmiro Chissengueti, Bispo de Cabinda, Angola
14:30 Sessão Missionária no auditório do Centro Paulo VI

[espiritanos]

20 de junho de 2019

Comunhão Solene 2019


Realizou-se nesta Quinta-Feira, Dia da Solenidade do Corpo de Deus, a Comunhão Solene na nossa paróquia de S. Mamede de Guisande. Apenas seis crianças, três rapazes e três raparigas, que vivenciaram o seu importante dia.

A festa contou com a celebração da missa solene, na parte da manhã, pelas 11:00 horas, e na parte da tarde, adoração e terço, pelas 18:30 horas, seguida da tradicional procissão solene à Capela do Viso e,  depois de uma curta cerimónia e dedicação a Nossa Senhora da Boa Fortuna, o regresso à igreja matriz onde se deu o encerramento com a cerimónia da entrega dos ramos a Nossa Senhora da Conceição e dos diplomas às crianças.
A procissão foi acompanhada musicalmente pela Banda de S. Tiago de Lobão.

Esta festa do calendário da Catequese já não tem o fulgor de outros tempos, até porque o número de crianças tem reduzido substancialmente, mas ainda assim traduz-se num dia de festa da comunidade e expressa a dedicação do Grupo da Catequese, da Comissão da Festa do Senhor e dos pais da crianças envolvidas, que se esforçam na decoração do percurso e ainda na contratação da Banda de Música.
Parabéns a todos quantos se dedicaram!






20 de maio de 2019

Grupo da LIAM de Guisande - 34º aniversário

No Sábado, dia 18 de Maio, o Grupo da LIAM da paróquia de S. Mamede de Guisande celebrou o seu 34º aniversário.
Antes e depois da missa das 19:00 horas, realizou-se a já tradicional Feirinha Missionária  cujo valor apurado com as vendas dos diversos produtos reverterá para os Missionários do Espírito Santo e para as suas obras e acções em prol das Missões.
No final, no Salão Paroquial, houve o tradicional lanche-jantar, em que participaram liamistas, familiares e amigos, bem como o Pe. Damasceno, orientador do grupo e o Pe. Farinha. Para além dos parabéns ao grupo, houve ainda tempo para parabenizar o aniversário da Ti Micas, de Estôze a a Sr.ª São Pinho.
Parabéns ao grupo da LIAM e continuem unidos na sua missão e dinâmica.

A próxima acção, como já habitual, será a participação na Peregrinação Nacional da Família Espiritana, que ocorrerá em Fátima no primeiro fim-de-semana de Julho, dias 6 e 7.

13 de maio de 2019

Primeira Comunhão - 2019

Realizou-se ontem, 12 de Maio de 2019, na igreja matriz de S. Mamede de Guisande, a celebração da Primeira Comunhão, com a participação de cerca de uma dezena de crianças.
A missa solene teve lugar pelas 11:00 horas, celebrada pelo pároco Pe. Arnaldo Farinha e com acompanhamento musical do grupo coral da paróquia.

11 de maio de 2019

Procissão de Velas 2019

Realizou-se, ontem, Sexta-Feira, 10 de Maio, a tradicional Procissão das Velas na nossa freguesia. Com missa pelas 20:30 horas, de seguida a procissão percorreu o seu tradicional percurso durante cerca de uma hora e meia, pelos lugares de Igreja, Quintães, Viso, Barrosa, Fornos, Lama, Casaldaça e Igreja.
Como novidade e para uma maior segurança, a procissão foi encabeçada por um carro da GNR que assim assegurou o controlo do trânsito.
O tempo, apesar do céu com nuvens negras aguentou-se e não choveu.
Ficou cumprida a tradição e sobretudo a demonstração de fé e de agradecimento a Nossa Senhora de Fátima.

6 de maio de 2019

Peregrinação a Roma

Nos dias 2, 3, 4 e 5 deste mês de Maio de 2019, um grupo de cerca de duas dezenas de paroquianos de S. Mamede de Guisande, e também do Vale, junto com o seu pároco, esteve em peregrinação na cidade de Roma - Itália, incluindo uma visita ao Vaticano e Basílica de S. Pedro e ainda uma deslocação  à cidade medieval de Assis (a cerca de 175 Km a norte de Roma) com visita à catedral de S. Francisco. 
Pena que o Papa Francisco estivesse ausente na habitual aparição dominical na Praça de S. Pedro (em viagem à Bulgária e Macedónia) pelo que pegando no velho ditado,  pode-se dizer que o grupo foi a Roma e não viu o Papa, mas certamente sentiu-se a sua presença em espírito.
A viagem, apesar de dispendiosa, decorreu com normalidade e a contento de todos os participantes.

16 de novembro de 2018

Banco Solidário



No próximo Domingo, dia 18 de Novembro, pelas 15:00 horas (Dia Mundial do Pobre), o Grupo Solidário de Guisande vai inaugurar o seu Banco Solidário, em parceria com o Fórum Social da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.
O Banco funcionará numa das salas da desactivada Escola Primária da Igreja em Guisande. Terá como objectivo a partilha de bens, nomeadamente de vestuário e outros produtos têxteis, com famílias mais carenciadas. 
Para além da doação e partilha estará aberto à recolha e recepção de produtos que possam ser utilizados no contexto e objectivos do Banco Solidário. 

17 de setembro de 2018

Residência Paroquial de S. Mamede de Guisande


Numa altura em que o actual pároco de S. Mamede de Guisande, Pe. Arnaldo Farinha tem manifestado à comunidade a intenção de proceder a obras no interior da residência paroquial, para nela fixar habitação, como é de seu direito, importará saber alguns dados sobre este emblemático edifício que há mais de um século faz parte do património local e da paisagem envolvente à nossa bela igreja matriz.

Pela data gravada em pedra aposta sensivelmente ao centro da fachada principal voltada a poente, a sua construção reporta-se ao ano de 1907. Tem, pois, quase 110 anos de existência. Dos vivos guisandenses, não há nenhum que lhe tenha sobrevivido.

Como será de esperar, há poucos dados documentais que nos permitam saber com rigor alguns dos aspectos ligados à sua construção e história. 
Em todo o caso, fazendo uso e fé de actas da antiga Junta de Freguesia de Guisande, ao tempo denominada de Junta Paroquial, o edifício foi mandado construir pelo então pároco de Guisande, Pe. Abel Alves de Pinho, do qual pouco se sabe, para além de que era natural da freguesia de Fiães, do nosso concelho de Vila da Feira e que enquanto pároco também exerceu o cargo de secretário da então Junta Paroquial de Guisande.

Pela consulta do livro de actas dessa entidade administrativa, em concreto pela acta de 21 de Outubro de 1923, abaixo reproduzida, foi então apresentado o novo pároco, Padre Rodrigo José Milheiro, bem como o presidente da Junta informava que com a saída do antigo pároco Padre Abel Alves de Pinho, por exoneração pedida por este, certamente por idade avançada, ao abandonar Guisande decidiu vender a sua habitação, suas pertenças e terrenos, em 11 de Outubro de 1923, ao Reverendo Joaquim Esteves Loureiro. Esta venda foi a título de recordação pela sua passagem pela freguesia de Guisande e com o objectivo claro de passar a ser a residência dos futuros párocos da paróquia de S. Mamede de Guisande.

Tendo em conta que conforme é relatado na referida acta, a Junta considerou a venda como um benefício e a classificou como recordação pela passagem do Pe. Abel Alves de Pinho pela paróquia, só faz sentido que a referida venda fosse a favor da paróquia, para nela funcionar a residência dos futuros párocos. Se fosse para a posse e usufruto de uma pessoa particular, não faria sentido a tal consideração da Junta. Presumo, por isso, que a venda terá sido simbólica ou, mesmo que formal, a favor do Paço e na condição do edifício permanecer ao serviço da paróquia como residência.
Neste contexto, mesmo que assente em presunção, tudo indica que o Rev. Joaquim Esteves Loureiro foi apenas o representante legal do Paço no acto da venda.

Em concreto não conseguimos apurar quem seria este Reverendo Joaquim Esteves Loureiro, mencionado na acta, a quem o Padre Abel Alves de Pinho fez a venda da residência, mas como disse atrás, poderia ser o representante do Paço na outorga da escritura.
Depois de algumas pesquisas, ainda que não conclusivas, descobri que na Diocese do Porto existiu na mesma época um Pe. Joaquim Esteves Loureiro que entre outros cargos, foi pároco da paróquia de Ramalde, no Porto e Director da Irmandade dos Clérigos, na mesma cidade, nomeado para tal em 26 de Outubro de 1928. Terá sido ordenado em 12 de Novembro de 1911 pelo Bispo D. António José de Sousa Barroso (entre 1899-1918).
Tratando-se ainda da mesma pessoa, porque são várias as coincidências, o nome, o ser padre, ser do Porto e ter vivido pela mesma época, este Pe. Loureiro foi ainda  Director do Jornal "Voz do Pastor", um semanário da Diocese do Porto, fundado pelo Bispo D. António Barbosa Leão (entre 1919-1929), que foi publicado entre 13 de Fevereiro de 1921 e 27 de Dezembro de 1969.
É pois, muito plausível que este Reverendo Joaquim Esteves Loureiro tivesse especiais funções no Paço a ponto de poder ter sido o representante do mesmo na tal escritura de venda da residência paroquial de Guisande, em 11 de Outubro de 1923. Mas é ainda um assunto pendente e a confirmar.

A residência paroquial, como atrás se disse, tem na fachada principal a inscrição da data de 1907, precisamente no ano em que o seu proprietário foi instituído como pároco de S. Mamede de Guisande. Não faltando dinheiro, mesmo nessa época seria possível construir e acabar uma habitação no prazo de um ano ou menos.
Para edificar de raiz um edifício com as dimensões e qualidade do mesmo, teria, naturalmente, que ser pessoa de posses e com expectativa de ficar em Guisande muitos anos, o que de resto não aconteceu, pois por cá paroquiou apenas dezasseis anos, de 1907 a 1923. Seja como for, quase duas décadas.

De resto, esta boa atitude e generosidade na hora da despedida de Guisande e seus paroquianos, mereceram por parte da então Junta Paroquial de Guisande um voto de louvor e agradecimento por “todos os benefícios prestados” e ao mesmo tempo um voto de “sentimento por ter pedido a exoneração do cargo de pároco desta freguesia onde todo o povo sempre o estimara e admirava”. Nessa reunião ficou ainda deliberado enviar uma cópia da respectiva acta ao já retirado pároco, como prova dos votos expressos.




Acima as três páginas da acta da reunião de 21 de Outubro de 1923, a partir da qual o Padre Abel Alves de Pinho deixa de secretariar as reuniões da Junta Paroquial de Guisande e simultaneamente é apresentado o novo secretário e novo pároco de S. Mamede de Guisande, o Padre Rodrigo José Milheiro.

Como já referimos acima, o Padre Abel Alves de Pinho era natural da freguesia de Fiães, do concelho de Vila da Feira. Não conseguimos apurar grandes dados biográficos deste sacerdote e figura importante na freguesia de Guisande nas duas primeiras décadas do séc- XX, para além da sua naturalidade e da sua substituição pelo Padre Rodrigo José Milheiro. Pela leitura da acta, como já se referiu, o seu abandono da paróquia terá sido por exoneração a pedido do próprio, certamente pela sua idade avançada.

Para a história da freguesia e paróquia de Guisande fica a memória da sua prestação como pároco, secretário da Junta Paroquial e como benemérito ao vender a sua propriedade com a obrigação de passar a ser a residência dos párocos de Guisande, o que aconteceu até ao falecimento do pároco Padre Francisco Gomes de Oliveira, em 8 de Maio de 1998, deixando, desde então, de ter funções de residência.
Conforme se diz na introdução deste artigo, há agora a intenção do actual pároco, Pe. Arnaldo Farinha, de fazer obras interiores, adequando o edifício a características de habitabilidade de acordo com os modernos padrões e ali ficar a residir.
Esta questão, a das eventuais obras, é assunto que naturalmente não importa ao presente artigo.









Acima, algumas fotografias da residência paroquial de Guisande nas condições actuais.




Acima as plantas dos pisos do Rés-do-Chão e do Andar conforme existente.

O edifício na sua actual configuração, em grande parte correspondente ao original, é de base rectangular, com orientação nascente/poente, com dimensões exteriores de 14,20 m (fachada principal) por 9,60 m. Tem, portanto, uma área de implantação de 136,30 m2. A este ractângulo de base, nos anos 70 por ordem do então pároco Pe. Francisco Gomes de Oliveira foi acrescentada uma casa de banho, edificada de forma contígua à face da fachada norte/nascente. Este elemento tem cobertura plana em laje. Tem acesso pelo exterior (com ligação ao pátio) e pelo interior. Por sua vez, o edifício base tem uma cobertura convencional de "quatro-águas", revestida a telha de barro.

Como era norma construir na época, a estrutura baseia-se em paredes exteriores resistentes, em bom granito, e paredes intermédias também resistentes. As paredes do Rés-do-Chão têm espessura de aproximadamente 0,65 m.

O piso térreo, relacionado ao adro adjacente a poente, é constituído por uma zona alpendrada central, com portão voltado ao adro e arco aberto, permitindo o acesso ao logradouro (horta e quintal) a nascente, e por dois compartimentos laterais, um a norte e outro a sul, aos quais se acede interiormente a partir da zona central, designada de alpendre. O compartimento a sul é também acedido por porta exterior praticada na fachada sul.

Por sua vez, no Andar, o sobrado, desenvolve-se toda a zona de habitação propriamente dita, sendo composta por cozinha, sala de jantar, sala, escritório (eventualmente quarto) e ainda três quartos de dormir. Todos estes espaços são articulados por um corredor central que por sua vez liga também à porta exterior de serviço voltada a nascente. Também para nascente se projecta um pátio que por sua vez liga duas escadas exteriores, uma que liga ao adro e outra à zona do logradouro.

No Andar, o piso é constituído por uma estrutura em madeira revestida a soalho e as paredes são em sistema de frasquilho com acabamento em reboco de gesso e pintura, o mesmo acontecendo com o tecto. 
As caixilharias interiores são em madeira e as exteriores, também originalmente em madeira, foram há anos substituídas por caixilharias em alumínio termolacado. Tanto as janelas como as portas no Andar são encimadas por elemento fico tipo "bandeira".

Num sentido geral, todo o edifício pelo exterior e cobertura está em estado muito razoável. Interiormente, nomeadamente no Andar, estando com aspecto saudável, padece, todavia, dos efeitos da sua longa vida, com sinais evidentes de apodrecimento e de caruncho, sobretudo na parte estrutural do soalho. Por sua vez, as paredes e tectos têm também os sinais da idade para além de serem já de concepção desadequada aos modernos padrões. Interiormente todos os espaços do piso térreo têm pouco nível de acabamento, com algum reboco pintado, mas no geral quase de grosso e expostos à humidade, sobretudo no compartimento a norte, apesar de possuir algumas aberturas de ventilação praticadas na respectiva fachada bem como de aberturas tipo "gateiras" na fachada principal..

Sem qualquer presunção de análise técnica quanto à solução a adoptar em caso de obras, porque não é este o objectivo do artigo, bem como as eventuais obras e sua profundidade podem sempre ficar condicionados aos limites de orçamento, uma boa solução passará obviamente pela remoção total do soalho e sua estrutura, paredes e tecto em estuque e construção de uma laje pré-esforçada, montada em três vãos, por sua vez apoiados ou incrustados nas paredes exteriores e interiores resistentes. Depois, eventualmente paredes em divisórias em gesso cartonado (pladur) e tectos igualmente em gesso cartonado. Com o pavimento livre poder-se-á aplicar um programa funcional e adequado à utilização pretendida, no caso habitação e alguma ligação à função administrativa da paróquia.

 Actualizações:

Nota 1: Na data em que actualizamos este artigo, o Pe. Arnaldo Farinha já cessou funções de pároco da freguesia de Guisande, tendo em seu lugar tomado posse em 03 de Outubro de 2021, o Pe. António Jorge Correia de Oliveira, que assume igualmente a paroquialidade das freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros.

12 de setembro de 2018

Passeio da LIAM 2018


Os passeios organizados pelo Núcleo da LIAM de Guisande são já uma tradição na nossa paróquia. Tendo em conta a fartazana de passeios que tem havido na freguesia (verdadeiramente um caso de estudo), os responsáveis do grupo chegaram a ponderar a sua não concretização. Todavia, a pedido de várias pessoas, foi decidida a sua realização.
Neste ano de 2018 o principal destino será a bonita zona de Arganil no distrito de Coimbra (interior centro). A data, 29 de Setembro, um sábado.

Para marcações, contacte: 967 838 125

28 de agosto de 2018

Nota de falecimento


Numa saída de férias de alguns poucos dias, fui confrontado no Sábado passado com a triste notícia do falecimento da Ti Cinda (Maria Alcina de Almeida, viúva de António Gomes da Silva)). Tinha 82 anos e residia no lugar de Cimo de Vila - Guisande.
O funeral realizou-se no Domingo, dia 26 de Agosto, pelas 16:15 horas, com missa na igreja matriz de Guisande, tendo, no final, sido sepultada no cemitério local.
Sentidos sentimentos a todos os seus familiares, de modo particular a seus filhos. 
Que descanse em paz!

9 de agosto de 2018

Festa do Viso - Guia e apontamentos


Elaborei do zero um documento a que chamo de "Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António - Enquadramento, caracterização e guia de orientação de alguns dos seus aspectos organizativos e tradicionais"

Como justifico no próprio "...este documento não tem pretensões especiais nem disciplinares nem como alguma espécie de jurisprudência, mas apenas um simples resumo com a visão pessoal de alguns princípios que têm sido tradição e por isso "quase" regra.
Resulta em muito da experiência na primeira pessoa (como festeiro em 2004, com a participação no programa de duas bandas filarmónicas, José Cid, Paulo Bragança e três bons ranchos folclóricos, um deles do Alto Minho) bem como do testemunho de muitos anos, alguns deles na condição de vizinho privilegiado da festa.
Obviamente que tão importante ou mais do que este documento, é a transmissão de conhecimentos que cada comissão cessante deve legar à comissão nomeada. 
Por outro lado, a estrutura da nossa Festa do Viso não é compartimentada, mas antes dinâmica e é o resultado de sucessivos melhoramentos e introduções. Cada Comissão de Festas do passado contribuiu para a identidade da festa, sempre com algum elemento ou momento diferenciadores. Assim, tudo o que possa contribuir para preservar e enriquecer a tradição e melhorar o que nem sempre corre bem, é importante e positivo. A busca da perfeição, ou quase, deverá sempre nortear o ser humano. No futuro procurar-se-á actualizar alguns aspectos agora omissos ou ligeiramente abordados.
Se estes apontamentos à laia de guia informal a alguém puder ser útil, tanto melhor. Se não, valerá pela intenção de o ser.

Em resumo, vale o que vale, eventualmente pouco ou nada, mas se a alguém interessar, pode fazer o download do PDF e dar-lhe o proveito que entender. [LINK] Entretanto, quando se justificar, para corrigir gralhas ou acrescentar outros apontamento, publicarei uma versão revista.

6 de agosto de 2018

Festa em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António - 2018 - Procissão



Mesmo que com algumas "novidades", nomeadamente a do horário, bem como o facto de ter sido o Santo António a fechar a lista de andores, ao contrário do tradicional, que seria o de Nossa Senhora da Boa Fortuna, a procissão solene saiu à rua e cumpriu-se a devoção. Eventualmente com menos forasteiros a assistir, mas decorreu de forma que aos guisandenses deve orgulhar.

Pessoalmente, lamento que o Mártir S. Sebastião, um dos santos representativos da paróquia, tenha ficado sem participar. Não fica bem, e alguém (da paróquia ou da Comissão de Festas) deveria ter-se responsabilizado ou empenhado em arranjar uma solução.

A questão da coordenação da procissão, nomeadamente no que aos andores diz respeito, gestão de promessas e responsáveis (particulares, grupos, Comissão de Festas ou paróquia), é um dos aspectos que ainda continua a precisar de muita afinação. A organização a este nível tem sido gerida um pouco ad hoc, o que propicia algumas confusões que não ajudam. Certamente que com uma melhor gestão, o mártir teria feito parte da procissão, com a veneração e devoção que lhe é devida pelos guisandenses. É certo que tem a sua festividade própria (20 de Janeiro), mas creio que todos concordarão que deveria fazer sempre parte da procissão da festa maior da freguesia.

Será, pois, de melhorar e definir bem esta situação no futuro.

16 de julho de 2018

Recordando - Visita pastoral - Junho de 2011





Parece que foi ontem, mas já passaram 7 anos sobre o registo destes momentos. Foi em Junho de 2011 aquando da visita pastoral do bispo auxiliar da Diocese do Porto, D. João Lavrador. 
De lá para cá muitas coisas mudaram: D. João é actualmente Bispo da Diocese de Angra - Açores, o P.e Agostinho deixou de ser pároco de Guisande, continuando como pároco de S. Miguel do Mato, Fermedo e Escariz, e o Pe. Arnaldo Farinha, então vigário paroquial, foi nomeado pároco de S. Mamede de Guisande e do Vale.
De registar nestas fotos, as presenças do Sr. António Henriques e do Sr. Alberto Almeida, infelizmente já não entre nós. Fica, pois, a saudade de duas figuras que muito dedicaram à paróquia.

1 de junho de 2018

Guisande - Comunhão Solene - 2018



31 de Maio de 2018 - Dia de Corpo de Deus - Celebração da Comunhão Solene em Guisande.

Esta celebração religiosa e a festa a ela associada, continuam a marcar o calendário da nossa comunidade de S. Mamede de Guisande, mas obviamente sem o impacto e envolvência de outros tempos. Desde logo pelo número de crianças participantes, apenas seis, um enorme contraste quando comparado com o dia da minha Comunhão Solene, em 1973, por isso há 45 anos, em que entre rapazes e raparigas éramos mais ou menos sessenta almas em festa. É certo que por esses tempos esta celebração ocorria apenas de dois em dois anos, mas mesmo assim corresponderiam, em média, trinta crianças por ano. Uma enorme diferença, de facto, o que diz muito da tendência da nossa actual sociedade no que quanto à natalidade e suas causas diz respeito. Estas, as causas, porém, são contas de outro rosário e que para aqui não são chamadas. Apenas a constatação do enorme contraste entre ambas as realidades registadas em menos de meio século.

Para além da Missa Solene, da parte da manhã, a festividade contou com a reza do Terço ao final da tarde, seguindo-se a tradicional procissão solene que marchou até à capela do Viso, regressando à igreja matriz para o encerramento das cerimónias. A procissão foi acompanhada pela Banda Musical de S. Tiago de Lobão.