25/10/2025

Nota de Falecimento - João Paulo Oliveira da Silva


Fomos confrontados com a notícia de que faleceu o jovem João Paulo Oliveira da Silva, filho e neto de gente da nossa comunidade de Guisande, sendo que residia em Louredo.

O funeral será amanhã, Domingo, dia 26 de Outubro, pelas 10:30 horas com cerimónias fúnebres na igreja matriz de Guisande. No final será sepultado no cemitério local.

Nesta hora de consternação, profunda perda e tristeza, expresso os meus sentidos sentimentos  aos pais, irmãos, avôs e demais familiares. Certamente a sua alma já estará em paz e que assim eternamente descanse.

24/10/2025

O que estará a acontecer?

São, de facto, cada vez mais correntes os episódios de agressões de filhos, mesmo de crianças, aos pais, de alunos aos professores, dos bandidos às forças de segurança e autoridade. No limite, como ainda agora esta semana, a notícia chocante de um filho adolescente, com 14 anos, em Vagos, a assassinar a mãe à queima-roupa, por motivos fúteis. Paralelamente parece registar-se uma onda de suicídios de gente jovem.

O que estará a contecer? Estamos a colher os frutos do que temos vindo a semear enquanto sociedade, que, com políticas centrais erradas e permissivas, tem vindo a desleixar ou mesmo a perder valores, como a importância da família, da autoridade e da disciplina?

Algumas reflexões e possíveis causas:

- Crise de sentido e de valores

É certo! Vivemos numa época de grande incerteza — moral, social e emocional. As referências tradicionais (família, religião, comunidade, escola) perderam parte da sua autoridade e coesão. Muitos jovens crescem sem um "norte" claro, sentindo-se perdidos, sem propósito ou esperança.

- Má influência das redes sociais e da cultura digital

As redes sociais têm tido um impacto enorme na autoestima, na perceção da realidade e nas relações humanas.

Comparação constante: Os jovens comparam-se com vidas "perfeitas" e sentem-se inferiores e insatisfeitos com a vida que têm.

Desumanização: O excesso de interações virtuais ajudar a diminuir a empatia e aumentar comportamentos agressivos.

Banalização da violência e morte, nas redes sociais, na televisão, no cinema, nos jogos, etc.

Isolamento: Apesar da hiper-conectividade, há solidão e sensação de desconexão real.

- Famílias fragilizadas e ausência emocional

A família convencional está cada vez mais desestruturada. Os divórcios são coisa vulgar com todos os problemas inerentes quanto ao enquadramento dos filhos. Em muitas famílias, há pais ausentes (mesmo que fisicamente presentes); falta de diálogo e escuta; sobrecarga emocional e económica; inversão de papéis (filhos com demasiado poder, pais sem autoridade).

O amor sem limites e a ausência de estrutura podem ser tão prejudiciais quanto o autoritarismo e a falta de afecto.

- Pressão psicológica e saúde mental

A ansiedade, a depressão e outros distúrbios emocionais estão a aumentar de forma alarmante entre jovens. As causas incluem: exigência de sucesso constante (escola, aparência, popularidade); insegurança quanto ao futuro; falta de espaço para lidar com a frustração e o erro.

Muitos jovens não aprenderam a gerir emoções — e quando a dor se torna insuportável, alguns dirigem-na contra si próprios (suicídio) ou contra os outros (violência).

- Contexto social e cultural mais amplo

Vivemos num mundo marcado por desigualdade e sensação de injustiça; consumo como valor central (o ter a ser mais importante que o ser); perda da confiança nas instituições; percepção de insegurança e descrédito das entidades que a deviam controlar;  discurso público agressivo e polarizado.

Tudo isso cria um ambiente emocional tóxico, onde a empatia e o respeito pelos outros, incluindo próximos, parecem estar em falta.

- Para uma pergunta de100 milhões de euros para a resposta certa, o que se pode fazer, sabendo-se que as coisas já não se resolvem apenas no seio familiar mas com medidas de carácter geral que envolva a sociedade e o próprio Estado, no que parece ser uma impossibilidade de inversão do combóio em movimento?

20/10/2025

Cadernos da Memória - 1 - Poder Local

 


Com tempo, pretendo ir publicando alguns apontamentos relacionados à nossa freguesia de Guisande, numa série a que chamo de “Cadernos da Memória”. Pretendem ser isso mesmo, retalhos da nossa memória comum, mais ou menos conhecidos, ou o contrário, conforme o tempo a que se reportam, mas com a finalidade de se tornarem presentes e preservados, de alguma forma, para o futuro.

Não se pretende que sejam apontamentos exaustivos nem há a pretensão de que sejam rigorosos, não porque o rigor seja dispensável mas porque, em muitos dos casos e temas abordados, são poucos ou mesmo inexistentes os documentos ou outros elementos que possam contribuir para uma mais substancial matéria e para o rigor que seria desejável.

Assim, o que aqui se produzirá, neste e futuros apontamentos, será o que for possível fazer no contexto dessa escassez de fontes, mas ainda assim como um contributo positivo e um subsídio para que no futuro possam ser retomados, melhorados e acrescentados.

O ficheiro pode ser acedido e lido a partir de um aplicativo online como se um livro. Espero que seja proveitoso.

[Fica aqui o link]





Festa do Viso 2026 - 1.º Torneio de Sueca

 

19/10/2025

Feirinha de Outono do Jardim de Infância de Fornos

 


Bonita iniciativa promovida pela Associaçao de Pais do Jardim de Infância de Fornos - Foi ontem, Sábado, 18 de Outubro, no Monte do Viso.




17/10/2025

Ao virar da página



Parte do passeio público defronte do edifício da antiga Escola primária da Igreja, está num estado deplorável.

Sendo que estamos a escassas 2 ou 3 semanas do final do mandato da actual Junta socialista da União de Freguesias, certamente já não haverá tempo para o seu arranjo e será já tarefa para a futura Junta de Freguesia de Guisamde. Mas outras obras e melhoramentos ficarão por realizar, nomeadamente a requalificação do Monte do Viso, as redes de saneamento, água e pavimentação do troço da Rua da Zona Industrial da rotunda a Fornos, etc. 

Também no terreno do referido edifício da antiga escola, a parte frontal está apossada de vegetação. Lembre-se que o edifício está ocupado com a sede do grupo de Concertinas "Alegres e Divertidos da Feira" e ainda do Banco Social do Grupo Solidário. Certamente que com a futura Junta os protocolos de cedência e utilização destes espaços devem ser actualizados e renovados.

Quem já passou por uma Junta de Freguesia, sabe que as coisas nem sempre se resolvem atempadamente, as necessidades são muitas e os recursos poucos, mas tal situação deixa de ser compreensível para a população quando passam longos meses sobre as situações sem que se resolvam.