21 de julho de 2018

Teatro no Monte do Viso
















Pelo Grupo Cénico de Lourosa, o Centro Social S. Mamede de Guisande trouxe o teatro até ao Monte do Viso. Foi ontem, pelas 21:30 horas. A peça "Flor da Aldeia", uma história divertida e bem disposta, que nos transportou ao tempo dos nossos avós, onde se mostra que a riqueza e a pobreza têm lugar para o amor, principalmente quando a riqueza é de sentimentos e a pobreza é de humildade, pureza e despreendimento. Os interesses de um casamento de conveniência nem sempre resistem às patetices de um filho e da "cegueira" de qualquer pai importante da terra, lavrador, regedor ou sr. doutor. Mas no final, os tolos são quem mais se riem e fazem rir. Assim foi.

A plateia estava bem composta mas a peça e o momento de cultura mereciam mais gente. Infelizmente muitos não são de teatros de comédia e preferem os dramas do dia-a-dia.  A vida é mesmo assim, máscaras que choram rindo e máscaras que riem chorando. É o teatro da vida onde todos, sem excepção, vivemos representando.

Já podemos tirar as botas...

19 de julho de 2018

Em dia de Santo Arsénio já a pensar no Natal

Parece que, entre outros, hoje é dia de Santo Arsénio, mas já se vai rabiscando a pensar no Natal.

Arsénio, “o Grande” nasceu em Roma no ano de 354, no seio de uma família de senadores. Foi tutor dos filhos do imperador Tedodósio em Constantinopla e ordenado sacerdote pessoalmente pelo Papa Dâmaso.

Em 394 deixou o seu cargo de tutor imperial para se retirar no deserto egípcio. Foi aqui que conheceu Santo Antão e se recolheu a uma vida eremítica contemplativa. Santo Arsénio seria então procurado pela sua sabedoria por pessoas que faziam grandes peregrinações só para o ouvirem.

Em 434 foi forçado a deixar a região do seu retiro espiritual devido a ataques por uma tribo da Líbia aos eremitas, mudando-se para Troe, Egito. Foi neste local que viveu isolado e faleceu em 445. [link]

18 de julho de 2018

Tshirts Guisande 2




Há bocado pedi orçamento numa loja de personalização: Para uma única Tshirt, com grafismo a cores, custo 13 euros + 4 euros para portes. Claro que se for em quantidade o preço reduzirá significativamente.

Silêncios falados e ruídos escritos


Pelos vistos o jornal semanário "O Correio da Feira" foi contemplado com a atribuição do Prémio Gazeta – Imprensa Regional, "considerado "o maior galardão nacional para o sector da Comunicação Regional". De nossa parte, parabéns!

Na sequência, o Partido Socialista feirense propôs na última reunião de Câmara um Voto de Congratulação. Tal facto mereceu da direcção do semanário um agradecimento público (pode ser visto aqui).

Em simultâneo, e fica-se sem saber, ou talvez não, se o pretexto serviu para o puro agradecimento ou se para a critica à suposta postura de "silêncio tão ensurdecedor" da Câmara Municipal da Feira, seu presidente e vereadores da Educação e Cultura, face à distinção obtida, já que no agradecimento a crítica é "disparado" de rajada: "...se tivessem decoro e alguma decência, sentir-se-iam envergonhados, mas vergonha é um sentimento que vivenciam os livres da grave doença Partidarite, (mal que afecta todos os que cegamente priorizam determinado partido, ao compromisso assumido com os seus concidadãos.)
Se este silencio deixou desde sempre muito mal colocado o dr. Emídio Sousa, na falta de uma palavra de um gesto seu demonstrando satisfação pelo prémio atribuído a um órgão de comunicação social do Concelho a que preside, falta-nos palavras para descrever a atitude vergonhosa dos vereadores da Cultura e Educação. Mostraram que não estão à altura do historial e dos valores do Concelho, que estão muito para além das suas capacidades de avaliação e interpretação das sinergias culturais e educacionais.
O Silencio é a maior confirmação. Da mensagem transmitida por esse silêncio permitimo-nos recomendar ao vereador da cultura muita educação e à vereadora da educação muita cultura. Ao presidente da Câmara, muita Educação e Cultura, sem esquecer Cultura Democrática."

Como se vê, a crítica é contundente e não sei, de todo, se corresponde à verdade tal "silêncio" e se a existir se dele decorrem alguns comportamentos menos adequados por parte do semanário feirense relativamente à edilidade a ponto desta "ignorar" o prémio. Não sendo propriamente um Prémio Nobel, e não havendo razões de queixa por parte a Câmara, mereceria desta certamente pelo menos um voto de louvor ou de reconhecimento, ou pelo menos uma nota escrita de satisfação endereçada aos responsáveis do semanário.

Do que como cidadão e ocasional leitor vou constatando, se o jornal "Terras da Feira" em determinada altura era e foi durante muito tempo uma espécie de "voz do dono" (da Câmara), e se com as posteriores mudanças de periodicidade e de nome foi perdendo a identidade e personalidade que angariou, certo é que o "O Correio da Feira" depois de alguns solavancos na sua longa história, em tempos mais ou menos recentes ficou algo conotado com o Partido Socialista local. Isso pareceu evidente durante algum tempo. Pode-se sempre invocar, como invocou o Clube de Jornalistas  que o CF "... preza a pluralidade da abordagem noticiosa, sem abdicar da defesa e promoção dos valores regionais." mas nem todos poderão ter essa mesma leitura ou interpretação. Como talvez, suponho e especulo eu,  não tenha tido a Câmara Municipal.

Em resumo, o agradecimento de "O Correio da Feira ao Partido Socialista, travestido de crítica à Câmara Municipal,  parece-nos esta algo contundente e daí nem sei se fica bem a um jornal que se pretende isento, plural e representativo do concelho. Dar-se a estas "dores" desta forma tão agressiva, pode deixar marcas que não serão boas para as partes e podem conduzir, aí sim, a uma postura de confronto e parcialidade que não será benéfica. Como numa luta de padeiro e limpa-chaminés, ambos sairão enfarruscados/enfarinhados. Porque de um jornal independente se espera pluralidade e isenção, e mesmo o respeito para com as instituições e pessoas, e porque de uma Câmara se espera comportamentos e procedimentos de espírito democrático.

Em todo o caso, podendo daí não residir a génese de algum distanciamento, parece-nos que a imprensa escrita feirense já teve melhores dias. Todavia, penso que neste momento e de há algum tempo, o "O Correio da Feira" é de longe melhor jornal que o concorrente  "Jornal N", este um suposto herdeiro do herdeiro do Terras da Feira. Mas é apenas uma humilde opinião.

Do que conheço do Dr. Emídio Sousa, tenho-o como uma pessoa competente, dinâmica, aberta, atenta e defensora do prestígio do município e das suas pedras vivas ou de património, pelo que custa-me a acreditar que de tal "silêncio ensurdecedor" resulte de algum despeito injustificado para com a instituição "O Correio da Feira".
Todavia, mesmo que esse "silêncio" da edilidade tenha existido, por despeito, razões de queixa ou mera distracção, sendo compreensível a mágoa do CF, parece-nos, todavia, desajustada ou desproporcional a contundência da crítica feita de forma pública e plasmada em letra de forma.

Mas, como disse, é apenas a minha simples opinião, porventura desconhecedor de outros grãos de areia.

Tshirt - 180720181


Tshirt personalizada com temática alusiva a Guisande - Acabada de encomendar.
Se alguém pretender um grafismo exclusivo para mandar personalizar, é só pedir.

Ilustração - 18072018


a.almeida