12 de setembro de 2018

Passeio da LIAM 2018


Os passeios organizados pelo Núcleo da LIAM de Guisande são já uma tradição na nossa paróquia. Tendo em conta a fartazana de passeios que tem havido na freguesia (verdadeiramente um caso de estudo), os responsáveis do grupo chegaram a ponderar a sua não concretização. Todavia, a pedido de várias pessoas, foi decidida a sua realização.
Neste ano de 2018 o principal destino será a bonita zona de Arganil no distrito de Coimbra (interior centro). A data, 29 de Setembro, um sábado.

Para marcações, contacte: 967 838 125

Assembleia da União de Freguesias - Setembro 2018 - Edital

Sinais dos tempos


Bem sabemos que normalmente estas coisas, que não dependem única e exclusivamente da nossa vontade,  nem sempre são como desejaríamos que fossem. Daí poder compreender que a rua que liga Guisande a Louredo (Rua 25 de Abril/Rua de de S. Vicente) fosse marcada muito tempo depois de ser pavimentada e  já depois de outras ruas no concelho, mesmo que pavimentada antes. Ou mesmo que a Rua Nossa Senhora de Fátima passados cinco anos após a sua pavimentação continue ainda sem o remate das caixas e sem qualquer marcação no pavimento. Pormenores.

Já quanto ao tipo de marcação da Rua 25 de Abril/Rua de S. Vicente, parece-nos exagerado que toda ela tenha linha contínua. Percebe-se que com isso se pretende salvaguardar as questões de segurança e velocidades regulamentares, mas face a uma situação de trânsito lento, como um tractor ou outro veículo, seria razoável que existissem algumas zonas de linha interrompida que permitissem ultrapassagem em segurança e sem a tentação de transgressão, que assim é recorrente. Ora na referida rua há pelo menos dois ou três locais em que tal seria possível, nomeadamente no Reguengo, imediatamente a seguir ao viaduto e até meio da subida, no sentido nascente/poente. Mas, enfim, manda quem quer e quem pode. 

Em todo o caso, será adequado que a sinalização horizontal esteja compatível com a vertical, o que não acontece, por exemplo, conforme o atesta a fotografia acima, na zona de Louredo, no sentido poente/nascente em que em oposição à linha contínua no pavimento o sinal vertical no lado direito indica fim de zona de proibição de ultrapassagem. Ora tal contradição suscita naturalmente  confusões e delas perigos, até porque de acordo com a hierarquia das sinalizações, as verticais têm prioridade face às sinalizações horizontais/marcas rodoviárias no pavimento. Creio não estar enganado neste particular.

Quanto à sinalização no geral nas ruas da nossa União de Freguesias, há algumas lacunas que seriam de rectificar ou melhorar. Na altura em que era membro do executivo chamei a atenção para algumas situações de ausência de sinal de STOP em saídas secundárias para estradas principais e de trânsito mais intenso (por exemplo, Rua da República - Lobão -  para a Rua Nossa Senhora de Fátima - Guisande), no que pode proporcionar acidentes já que nestas situações o hábito dos condutores que seguem na rua principal é não pressupor a falta de tais sinais e assim considerarem que transitam com prioridade, não atendendo à regra desta. Depois...pumba, catrapumba. Ora o custo de um sinal é imensamente inferior ao de um acidente ou de uma vida.

11 de setembro de 2018

11 de Setembro


Há quem diga que mudou o mundo. Há quem diga que o acordou. Por mim acho que o acordou para a mudança. Porque a maldade reside no mundo desde sempre. Apenas os meios, os métodos e os intervenientes foram mudando. As sementes do mal que abalaram Nova Iorque há 17 anos já andavam por aí, pelo mundo, desde o princípio dele a ser semeadas e colhidos os frutos.  De novo e de alarmante talvez a forma, o alvo e o efeito dramático do colapso das torres arrastando aqueles milhares de inocentes. E claro, todo o horror transmitido em directo.
Para o bem e para o mal, a globalização trouxe-nos esta capacidade de alojarmos nas nossas próprias portas o inimigo. Como na informática, o inimigo explora as fragilidades dos sistemas democráticos, as liberdades e garantias, de culturas e religiões, mesmo para quem não as tem, nem as aceita nem as respeita nos países de origem.
Não espanta, pois, que os ditos movimentos populistas ou nacionalistas estejam a ganhar espaço na nossa velha e sempre nova Europa, tão exposta como uma menina da rua que, de mini saia e de mini cueca, ou mesmo sem ela, vai com todos, porque sem preconceitos. 
Não alinho pelos populistas e pelos fundamentalismos destes, porque algures entre o 8 e o 80 haverá talvez um 30 ou 40, mas não fará mal algum que a Europa use cuecas mais largas, desça a saia ao joelho e, sobretudo, feche um pouco as pernas.

10 de setembro de 2018

Não há 32 mas há 7




Passam sete anos, mas parece que foi ontem que o progresso aterrou na nossa pacata freguesia para esventrar parte dela, precisamente  onde, de algum modo, a natureza fluía sem grande intervenção do homem, penas umas leiras arroteadas, umas represas, uns caminhos, umas minas, uns moinhos e pouco mais. Mas as coisas são assim e a natureza e a floresta só são importantes e intocáveis para as pequenas coisas, como um muro à face de um caminho ou um barracão de guarda de animais e pastos que são atentados aos regulamentos e ferem, dizem, os planos de ordenamento, até porque uma enxada ou machado mal usados já fazem estragos na flora e alteram o perfil natural. Porém, para os grandes desígnios, a floresta e o solo agrícola e as suas minudências humanas tornam-se coisas descartáveis e teatro de grandes operações mecânicas que tudo revolvem, aplanam e pavimentam.
Assim, nasceu uma auto-estrada para nela, a toda a velocidade, porque apressada, passar os instrumentos da civilização.
Que traga, ao país e à região, bom proveito. Para alguns trouxe concerteza.

 Parece que foi ontem.

Saudades


Parece que foi ontem, mas já quase há 30 anos (15 de Agosto de 1989), aquando das Bodas de Ouro Sacerdotais do Padre Francisco Gomes de Oliveira. Em todo o caso, nesta correria que é o tempo, das pessoas aqui fotografadas três já partiram deste mundo (Padre Francisco, Germano Gonçalves e Elísio Mota). 
Os vivos, esses naturalmente entre nós, mas já mudados e moldados com a carga própria de três décadas, porque o tempo esse é democrático e envelhece tanto crianças como adultos, tanto presidentes de junta como de câmara. 

9 de setembro de 2018

Rabiscos




Rabiscos deste fim de semana. Partilhados no Pixabay. Apontamentos rápidos em técnica vectorial.