18 de março de 2019

Nota de Falecimento


Faleceu Maria da Ascensão Ferreira das Neves, de 84 anos (20 de Outubro de 1934/18 de Março de 2019), viúva de Custódio Alves dos Santos, de Cimo de Vila, Guisande.
Chegada do corpo à sua residência na Rua Nossa Senhora da Boa Fortuna, nº 526, amanhã, Terça-Feira, dia 19 de Março, pelas 10:00 horas, onde decorrerá o velório. O funeral ocorrerá no mesmo dias pelas 14:45 horas, na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar em jazigo de família. 
Sentidos sentimentos a todos os seus familiares, de modo particular a seus filhos. Paz à sua alma! Que descanse em paz!

17 de março de 2019

3ª Noite da Francesinha - Centro Cívico



Decorreu ontem, Sábado, 16 de Março, a 3ª Noite da Francesinha no Centro Cívico, no Monte do Viso, promovida pelo Centro Social. 
Estava muito boa, pelo que certamente todos os que ali foram jantar ficaram satisfeitos. Para os menos apreciadores, a alternativa do "Prego em Prato", igualmente saboroso e bem aviado.
Uma forma interessante de ajudar os objectivos do Centro Social, na angariação de fundos para as despesas correntes, para além do sempre desejável convívio à mesa.

Parabéns a quem colaborou e ajudou. Ficamos à espera do 4ª edição.

12 de março de 2019

Veteranos do Carrasqueira, 2 - Belenenses SAD, 2

Sabemos que o futebol é pródigo em surpresas e em anedotas. O Youtube está repleto desses momentos. Todavia, quando num jogo de extrema importância, com a casa cheia, contra um adversário de valia que já foi do Belenenses, um clube chega à vantagem de dois golos, já na segunda parte, e depois em escassos minutos comete duas gordas fífias, duas infantilidades, que já seriam anedóticas num jogo de iniciados ou de veteranos barrigudos, a ponto de se deixar empatar e com isso perder a possibilidade de continuar isolado no primeiro posto da classificação, não tem desculpas. Mais do que isso, não merece que o mais humilde adepto, mesmo que recostado sem custos no seu sofá, perca tempo e fique desconfortável com esse balde de água fria que até os rivais surpreendeu. 
Pode-se perdoar um ressalto que se desvia, um corte involuntário, etc, etc, mas asneiras como as que fizeram o guarde-redes e o defesa central do Benfica não têm justificação a este nível e um clube que assim desperdiça uma vitória numa altura crucial da competição só pode merecer não ganhar merda nenhuma. Há mínimos, até porque acreditava eu que tínhamos esquecido a derrota em Portimão por 2-0 sem que o adversário tenha marcado qualquer golo.
O Youtube não precisava de mais estas pérolas. Vão-se foder!

10 de março de 2019

Histórias do feijoeiro de sete anos

Estamos já em plena Quaresma, um tempo que a Igreja Católica vive como preparação para a Páscoa. Depois das carnavaladas da última Terça-Feira, este período quaresmal teve início com a Quarta-Feira de Cinzas.

Apesar desta realidade e do Carnaval estar íntima e tradicionalmente ligado à religião, certo é que com o interesse comercial e mediático das folias, no Domingo de hoje são vários os corsos carnavalescos que saem à rua já que devido ao mau tempo foram adiados do dia próprio, nomeadamente o de Ovar e mesmo na aldeia nossa vizinha de Caldas de S. Jorge.

São, pois, diferentes estes tempos em que a vivência da religião já não é coisa que preocupe consciências e o que vale e manda são os ritmos do entretenimento, sejam eles adequados ou não à ocasião ou certas agendas.
Hoje o que manda é o parecer e não o ser. Em todo o caso, e como a merda seria a mesma, porque não adiar a festividade do Carnaval para um dia de Verão onde em teoria o tempo seria mais adequado às folias? Afinal, o que conta é que se faça e não a data. De resto até teria lógica face à lógica da conveniência.

Quanto ao feijoeiro de sete anos, acabamos por não ter tempo para falar sobre ele. Fica para outra altura, que hoje volta a ser Carnaval.

6 de março de 2019

Fradinho das Caldas

Tendo recentemente actualizado o cabeçalho deste espaço, em que à esquerda aparece um simpático "Fradinho das Caldas" com o seu pirilau levantado, substituindo o anterior e ternurento passarinho colorido entre um ramalhete de rosas, perguntaram-me o simbolismo da coisa. Ora a resposta é precisamente essa, um mero simbolismo de um brinquedo ou figura típica portuguesa e de modo especial das Caldas da Rainha onde a cerâmica ou faiança tem tradições, nomeadamente a ligada ao artista Raphael Bordallo Pinheiro que em 1884 ali se instalou com a Fábrica de Faianças nas Caldas, "...revelando peças de enorme labor técnico, qualidade artística e criativa, desenvolvendo: azulejos, painéis, potes, centros de mesa, jarros bustos, fontes lavatórios, bilhas, pratos, perfumadores, jarrões e animais agigantados, etc. ". 

Quanto ao fradinho, não consegui apurar a sua origem e se ligada ou não a Bordalo Pinheiro, sendo que é um artefacto bem conhecido e popularizado como "Fradinho das Caldas" ou "Frade Malandro", mas sempre relacionados às Caldas e aos seus famosos "caralhos". Estes, os "caralhos", terão surgido no final do século XIX. "...Os primeiros modelos terão sido criados por uma tal de Maria dos Cacos, (barrista e feirante), e posteriormente por Manuel Mafra. Só depois, o humor de Maria dos Cacos e o naturalismo de Manuel Mafra foram recriados por Rafael Bordalo Pinheiro."

Perante a ousadia do frade, pouco condizente com a sua condição de homem religioso, não há quem não esboçe pelo menos um sorriso com a malandrice da coisa e com o seu hirto instrumento que surge inesperado, ou não, debaixo do seu modesto hábito.

Aqui o simbolismo é também e sobretudo de crítica à falta de irreverência (positiva e interventiva) que tem sido notória nesta freguesia. Não será de agora, mas mais de agora em que a gestão da freguesia anda por mãos alheias.
 Não faltam por aqui artistas ou mestres do palpite fácil, da crítica escondida, da sabedoria de quem tudo faz mas nada fez ou tentou fazer, e quase sempre em círculos fechados, entre comparsas. Já o assumir da coisa em espaços públicos, seja pela escrita assinada, seja pela faladura e principalmente pela acção, aí é que a coisa se acobarda. Por conseguinte, para esses o pirilau do simpático mas malandreco fradinho tem o simbolismo adequado que cada um pode interpretar a seu gosto. E há quem se ponha a jeito.

4 de março de 2019

Dez anos depois...

É comum dizer-se que mais vale tarde que nunca. Ora esta sentença aplica-se para o espaço da rotunda da Leira, no entroncamento da Rua Nossa Senhora de Fátima com a Rua da Leira, aqui em Guisande. De facto a Junta da União de Freguesias procedeu agora ao arranjo do espaço, removendo o silvado e dispondo no mesmo várias plantas arbustivas. Esperemos que cresçam e que o espaço empreste ao local mais beleza e dignidade.
Este espaço remonta já ao mandato de 2005/2009, o que significa que grosso modo foram dez anos de abandono, sem qualquer tratamento, apenas silvas e ervas daninhas, literalmente a causar mau aspecto. 
Finalmente.

28 de fevereiro de 2019

Mortos vivos

Diz-nos a imprensa de hoje que no resultado de uma auditoria se detectou que a Segurança Social, em cerca de 200 casos, pagou pensões após a morte dos beneficiários. Alguns pagamentos indevidos duraram mais de 10 anos. O Tribunal de Contas aponta para 4 milhões pagos indevidamente, dos quais terá recuperado pouco mais de 600 mil euros.

O que dizer desta incompetência, que soa a ridículo, num tempo em que existem ferramentas avançadas e cruzamento de dados? Todavia, é esta a mesma máquina fiscal que nos cobra impiedosamente altos juros de mora e coimas elevadíssimas para atrasos de pagamentos de deveres fiscais, mesmo que apenas por umas horas.
É caso para se dizer, com o devido distanciamento e a bater na madeira, que o que compensa é estar morto. Lamentável.

Em todo o caso, quem recebe indevidamente devia devolver e alertar, desde logo porque deveria desconfiar de grandes esmolas, tanto mais do Estado. Mas numa cultura de desconfiança mútua, em que ninguém confia no Estado e nas pessoas que o personalizam e governam, pelo sim e pelo não, aceita-se e fica-se com o dinheirinho mesmo que indevido, que mais não seja para rezar missas por quem já partiu.