25 de janeiro de 2021

Presidenciais 2021 - Porque é que não é tão fácil acertar assim no euromilhões?

 





Acima os quadros dos resultados das Eleições Presidenciais de 2021 - Total nacional, distrito de Aveiro, concelho de Santa Maria da Feira e União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.

Quanto a análises, pouco a acrescentar ao que se previa. Num quadro de candidatos populares, popularuchos e extremistas, a vencedora esperada era a abstenção. No resto o mais que expectável: Marcelo folgado a garantir a reeleição, os extremistas Ana Gomes e André Ventura em segundo e terceiro num quase empate, e o resto o costume, todos juntos a valerem pouco mais que uma arroba. 

De assinalável, a vitória do candidato do Chega no Alentejo comunista. Mesmo em Setúbal foi à tangente. Dá que pensar. Tudo o que se possa acrescentar à coisa é dizer mais do mesmo.

Vamos, pois ter mais cinco anos presididos por uma figura escolhida por apenas cerca de 1/4 dos portugueses. Dá que pensar, ou talvez não!

22 de janeiro de 2021

Decisões tardias

Há decisões que pecam por tardias. Encerrar as actividades lectivas nas escolas era uma questão imperativa e que não se compreende que não se tenha tomado há já algumas semanas. Fazer de conta que as escolas não são focos de contágio é brincar com coisas sérias. Um aluno contacta com largas de dezenas de pessoas nos transportes públicos e na própria escola e aulas. Depois regressa a casa onde todos os dias celebra um "natal". Há famílias que têm dois ou três filhos.  Mesmo com o propalado cumprimento de normas, o cântaro vai demasiadas vezes à fonte...

Penso, cá para mim, que o Governo terá números quanto a pessoas infectadas que têm relacionamento familiar com alunos. Talvez não importe divulgá-los. Nesta altura do campeonato, convém ir atirando com todas as culpas para o Natal e para o Ano Novo mesmo que aquele limitado e este proibido.

Quase todos nós andamos pelo Verão de forma quase normal, a fazer férias, a frequentar praias e restaurantes e os números de contágios e mortes andaram baixos e controlados. Depois, regresso às aulas e a coisa disparou. Mas há quem não entenda isto.

Não é fácil nem está fácil para ninguém, mas todos começamos a perceber que têm faltado decisões e medidas adequadas e abundaram as decisões mal tomadas com critérios confusos. O custo já todos o conhecemos, e dizem que o pior ainda não passou.

21 de janeiro de 2021

Rafeirices

Já se sabe que o André Ventura e o seu "Chega" não vão de todo à missa da nossa Esquerda política. De resto como tudo quanto se mexa do Centro à Direita. Até mesmo o PS normalmente está numa posição de amor e ódio e invariavelmente apanha por tabela, ou porque se encosta à Direita ou porque não se encosta mais à Esquerda.

Seja como for, dentro dos valores supostamente apregoados pela Esquerda, parece que estão o respeito pela diferença, a tolerância, a não descriminação, a integração, a inclusão, etc, etc. Apesar disso e deste leque de coisas teoricamente bonitas, parece-me que tem sido de uma total intolerância a reacção que a Esquerda no geral tem tido para com o Ventura e o Chega. Os protestos de boicote aos eventos de campanha para as presidenciais têm sido disso um exemplo. Que não concordem nem alinhem, compreende-se, que combatam essas ideias com outras ideias, aceita-se porque é esse o caminho certo. Já não parece nada normal nem até aceitável no panorama da democracia e da diferença e respeito por quem pensa de modo diferente, mesmo que de forma radical, que essa contestação e esse combate passem para o plano do inaceitável. É que não é por nada, é que assim colocam-se ao nível de tudo quanto é baixo e reprovável em Ventura e no Chega. Ainda por cima parecem não perceber que esse combustível só está ajudar ao crescimento do Chega. Não será esse o caminho certo.

Neste contexto, parece que quanto a extremismos políticos e ideológicos estamos conversados, porque esta certa Esquerda está ao nível da Direita que André Ventura e o Chega pretendem representar. Ambos merecem pouco ou mesmo nenhum crédito porque ambos estão no patamar da rafeirice, seja ideológica seja de princípios.

18 de janeiro de 2021

Nota de falecimento

 


Faleceu António Pais, de 84 anos de idade (30 de Maio de 1936 - 18 de Janeiro de 2021). Residia na  Rua 25 de Abril, N.º 961 - Lugar do Reguengo.

As cerimónias fúnebres, condicionadas pela Covid-19,  terão lugar na igreja matriz de Guisande, na Quarta-Feira, dia 20 de Janeiro de 2021, pelas 15:00 horas, indo no final a sepultar no Cemitério de Mozelos.

A Missa de 7º Dia terá lugar na Igreja Matriz de Guisande no Domingo, dia 24 de Janeiro pelas 10:45 horas.

Paz à sua alma! Sentidos sentimentos a todos os familiares.

Notas de um qualquer dia 18

Continuamos sob o signo da geada. Pena não contribuir para a erradicação do vírus. Infelizmente a realidade tem sido dura. Muito por conta da própria natureza do vírus e dos seus  mecanismos tão bem adaptados aos hábitos da nossa sociedade social mas também com um valente empurrão de equívocos e contradições por quem tem o dever e a obrigação de bem governar e melhor decidir.

Continua o tempo de campanha para as eleições presidenciais. Dizem que será no próximo Domingo mas ontem parece que houve milhares que já votaram antecipadamente. Até se sujeitaram a filas como na entrada de uma superfície comercial para compra de salsichas, latas de atum e papel de limpar o rabo. 

Em resumo temos um candidato que dispensa a campanha porque a vai fazendo no papel de presidente e a reeleição são favas contadas e daqui a poucas semanas António Costa pode voltar à Auto Europa a confirmar aquilo que desejou publicamente há alguns meses.

Entretanto, os candidatos são o habitual, fraquinhos quanto baste e até o Tino Silva não se livrou da tentação de voltar a dar um toque rústico à coisa. Mas, a meu ver, saiu dele a sentença mais acertada: Que o presidente Marcelo "apalhaçou" o seu mandato. 

Temos os extremistas André Ventura e Ana Gomes, aparentemente em lados opostos da barricada ideológica mas iguais no seus extremismos. Completam-se. 

Marisa Matias e João Ferreira são mais do costume, como dois duques num jogo de sueca, sem valor mas necessários ao baralho. Já Tiago Mayan, o candidato da Iniciativa Liberal tem a seu favor o facto de ser novato na corrida e e por isso têm-lhe dado alguma benevolência e até tem trazido algumas ideias interessantes. Mas no final não contará para o totobola.

No futebol, foi necessário um Porto-Benfica para que se confirmasse que por ali as coisas seguem com a esperada "normalidade". Sérgio Conceição, já se sabia, não sabe perder nem ganhar mas também nem empatar. O seu desaforo com o colega Jorge Jesus é de uma enorme falta de respeito, mas, não se pode esperar que um abutre seja uma rouxinol. É a natureza das coisas. Jorge Jesus, igual a si próprio, fanfarrão quanto baste nos momentos em que se safa de algumas lutas. Neste Benfica não vai longe, parece-me.

Por cá, na nossa terrinha, aproxima-se Outubro de 2021 e não fora algumas ruas com buracada a mais e a coisa corria sobre rodas e sem trepidações. Quanto às obras e melhoramento que se vejam, aguardam-se. Que mais não seja, se não houver tempo nem lugar para se gastar o dinheiro que competia à terra (400 mil euros - 100 mil por ano), que se faça uma trainada ou algo parecido, mas que se gaste.


14 de janeiro de 2021

Nota de falecimento

 


Faleceu, com 86 anos de idade (20 de Abril de 1934-13 de Janeiro de 2021) António da Silva Santos (António do Benjamim), do lugar da Lama, Guisande.

O funeral terá lugar no dia 15 de Janeiro, Sexta-Feira, pelas 15:30 horas, com cerimónias fúnebres na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Sentidos sentimentos a todos os seus familiares.

Paz à sua alma e que descanse em paz!


6 de janeiro de 2021

Autárquicas - Já se mexem

Pode parecer cedo, mas já começam a mexer as coisas para a preparação das Eleições Autárquicas neste ano de 2021, que se preveem lá para início Outubro. Mesmo que em surdina, já se traçam cenários.

No entretanto, não se sabe o que vai dar a questão da prometida reversão de algumas das famigeradas uniões de freguesia, nomeadamente quanto à nossa. Com uma situação de pandemia em mãos e entretido com a presidência da União Europeia, que agora começa e se prolonga durante o primeiro semestre, tudo indica que o Governo vai protelar a reversão, ficando esta a navegar em "águas-de-bacalhau". 

Assim, não parece crível que a coisa possa vir a fazer efeitos práticos e a tempo das eleições que se aproximam. Mas seria fantástico que sim, devolvendo-se a dignidade e funcionalidade às freguesias que têm estado paralisadas devido às doenças que padecem as uniões de freguesia, nomeadamente as que não souberam nestes quase oito anos compreender e respeitar as diferenças próprias de cada uma das unidades.

Seja como for, terá que haver eleições. Alguém terá que assumir os comandos e é importante que seja gente capaz a todos os níveis. Será sempre uma missão difícil neste contexto de união de freguesias porque a coisa nasceu torta e será inglório o endireitamento.

Quanto às eventuais listas concorrentes, cabeças-de-lista e demais elementos, que estes sejam capazes e interessados em reunir consensos para dar a cada uma das freguesias a importância e respeito que merecem. Não apenas num critério de justa proporção, mas preferencialmente no sentido de limar diferenças de modo a que todas as partes venham a ter igual nível de desenvolvimento.

Quanto à participação na disputa eleitoral, pela parte que me toca é peditório para o qual já contribui. Neste cenário de união de freguesias o meu contributo já foi dado. Ficarei, pois, a ver na bancada. Além do mais importa dar lugar a tantos que tão inflamadamente encontram apenas defeitos em quem de algum modo se presta a exercer cargos e funções de cidadania, mas para as quais nunca se predispuseram a dar a cara e a fazer parte e a sujeitarem-se às críticas fáceis, gratuitas e tantas vezes desonestas e desconhecedoras das realidades e dificuldades de cada um. Esses devem ser os primeiros a avançar para que, pelo menos, depois passem a ter alguma legitimidade para o arremesso.

Neste contexto, os próximos tempos serão mais do mesmo, com as habituais movimentações, a escolha de candidatos, nem sempre a mais acertada, nem sempre a possível, os perfis, as disponibilidades, as segunda e terceiras vagas, os posicionamentos para o futuro próximo, etc, etc. É, pois, coisa interessante para se assistir (de fora).