15 de junho de 2022

José Baptista e Délia Lopes - Bodas de Ouro

 

No Grupo Coral aquando do meu casamento

Num momento de convívio num aniversário da LIAM

Ouvi dizer que o José Baptista e a Maria Délia Lopes estão por estes dias a celebrar 50 anos de matrimónio (Bodas de Ouro).

Sendo assim há que endereçar os parabéns a ambos e ficar à espera dos 75. Não é para todos mas há que ter esperança.

O Zé Baptista sendo de Lobão, é de Guisande há pelo menos este meio século e como tal é dos nossos. Não podemos negar que é uma figura carismática da nossa freguesia e que a ela tem dado um positivo contributo nomeadamente nas suas participações na Assembleia de Freguesia, dirigente do Guisande F.C. e sobretudo no âmbito da paróquia onde por várias fases e durante muitos anos foi um elemento destacado do Grupo Coral, com a sua voz bem timbrada e característica. Mesmo quando fora do grupo, mas apenas na assembleia das celebrações, a sua voz ouve-se e distingue-se.

É certo que o peso dos anos amacia as pessoas e como tal também ele está mais caseiro, menos participativo nas coisas comunitárias, mas sempre com uma grande energia que dedica no amanho e cultivo da terra, que faz com paixão.

Estão já para trás os seus tempo de mais juventude, em que o nome José Pereira Baptista era sinónimo de Picheleiro e Electricista, como assim publicitava o jornal "O Mês de Guisande" pela década de 1980. 

Adepto ferrenho e apaixonado do F.C. Porto e politicamente Social Democrata convicto, tem sido uma pessoa de convicções mesmo que por vezes com um temperamento exacerbado, mas que mais que um defeito é uma característica positiva da sua forte personalidade. De resto, a freguesia precisa de pessoas feitas com esse molde. Gente que nem aquece nem arrefece, que entre muda e sai calada, é o que não falta por cá. Fazem falta mais Batistas.

Pessoalmente tenho por ele uma grande estima e consideração pessoal e creio que ele o reconhece. Nos momentos em que tivemos oportunidade de conviver, nomeadamente no Grupo Coral, Grupo da LIAM, etc, foi sempre uma pessoa positiva e bem disposta. Por vezes vira-se do avesso, é certo, mas, caramba, até os melhores têm os seus arrebates.

Quanto à  Maria Délia, como a conhecemos, é bem mais sossegada e discreta, mas igualmente dedicada às suas coisas e fazendo parte também das nossas, da paróquia, nomeadamente como catequista, na LIAM, etc. 

De um modo ou outro, este casal procurou viver de acordo com os bons valores do matrimónio como a compreensão, tolerância, estima e dedicação. Não tiveram a felicidade de ter filhos mas têm-se um ao outro e sobretudo à grande família de ambos e também os amigos Só com essas qualidades alguém, nos dias de hoje, pode ter o privilégio de celebrar bodas de ouro matrimoniais.

Parabéns a ambos e felicidades para o que falta vir!

8 de junho de 2022

Nota de falecimento

 


Com algum atraso, soubemos do falecimento de  Abel Ferreira Coelho, de 93 anos (14 de Outubro de 1928-06 de Junho de 2022). Natural de Guisande, residia em Arrifana - Santa Maria da Feira. Era irmão de Joaquim Ferreira Coelho e José Coelho Gomes de Almeida.

Num dos acasos do destino, de notar a particularidade de falecer poucos dias depois de ter falecido o seu irmão José. 

As cerimónias fúnebres tiveram lugar na Terça-Feira, 7 de Junho, pelas 17:00 horas, em Arrifana, tendo sido sepultado no cemitério local.

Missa de 7º Dia na igreja matriz de Arrifana, na Terça-Feira, dia 14 de Junho às 19:00 horas.

Sentidos sentimentos a todos os familiares. Paz à sua alma!

6 de junho de 2022

Corga da Moura - 2022

 





Organizado pela Junta da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com o apoio do município, decorreu neste fim-de-semana, 3, 4 e 5 de Junho, o evento de entretenimento a que deram a designação de “Corga da Moura” . Pessoalmente preferia que fosse assumido como Festa das Colectividades ou mesmo Festa da União, mas respeita-se a opção de quem decidiu dar ao evento o nome do local.

Do que vi e experienciei, o evento foi um êxito, mesmo que com o tempo, incaracterístico, a não estar completamente de feição, até mesmo com ameaça de chuva, principalmente no primeiro dia. Não sendo perfeito, acabou por correr bem.

Um programa musical diversificado para todas as idades e gostos, mesmo que com gostos discutíveis, e acima de tudo uma boa participação de associações e grupos, que assim tiveram uma oportunidade de angariar verbas para os seus propósitos e actividades. Pareceu-me que todos angariaram um bom pecúlio de acordo com o que tinham em oferta no que toca a bebidas e petiscos.

Da freguesia de Guisande fizeram-se representar nas barraquinhas a Comissão da Festa do Viso, o Grupo de Jovens, o Grupo Solidário e o grupo “Os Alegres e Divertidos da Feira – Concertinas”.

Com uma boa promoção e com um prévio trabalho de aproximação da Junta e do seu presidente às associações e grupos, que se louva, mesmo com aqueles jurídica e formalmente não constituídos, as pessoas apareceram em grande número e sobretudo de forma homogénea nos diferentes escalões etários, vendo-se crianças, adolescentes, jovens, adultos e mais velhos. Neste aspecto creio que o objectivo de uma festa para todos foi conseguido.

Sendo certo que há aspectos que podem ser melhorados, e pessoalmente achei que as tendas estavam demasiado próximas e com pouco espaço frontal para mesas e a circulação de pessoas a perturbar quem estava a socializar, creio que a organização esteve atenta e numa próxima edição será natural procurar melhorar as coisas.

Posto isto, considerando que o tempo, quente e sem chuva, é funtamental para o sucesso destes eventos ao ar livre, não sobram dúvidas que a Junta está de parabéns pelo êxito e pela participação muito abrangente das comunidades da união e certamente vizinhas.

Parabéns à Junta e de modo particular aos seu presidente, David Neves que mostrou a sua capacidade de organização e proximidade aos grupos e às pessoas. Considero, também e ainda, que a abertura aos grupos, mesmo que sem estatuto de associações, foi meritório, pois bem sabemos que são importantes nas dinâmicas das freguesias e paróquias e como tal devem ser apoiados e integrados. E isso foi percebido pelo presidente. Ainda bem!

Terminada esta edição, venha a próxima!

Trilho dos Bogalhos 14KM

 



























2 de junho de 2022

Nota de falecimento


Faleceu José Coelho Gomes de Almeida, de 95 anos (19 de Setembro de 1926 a 31 de Maio de 2022). Residia no lugar de Fornos, na Rua Nossa Senhora de Fátima, Nº 2396.

Cerimónias fúnebres no próximo Sábado, 4 de Junho, pelas 10:30 horas, indo no final a sepultar em jazigo de família no cemitério local.

A missa de sétimo dia será no Domingo, 5 de Junho, pelas 08:00 horas na igreja matriz de Guisande.

Sentidos sentimentos a todos os familiares.

Paz á sua alma! Deus, que lhe concedeu a graça de uma vida longa, que o tenha em paz e em eterno descanso!


Nota pessoal:

Faleceu o velho amigo, Zé Coelho, com quase 96 anos de idade. Faria em 19 de Setembro próximo.  Muitas e boas memórias de um amigo já maduro de idade mas jovem de espírito. Com ele tive conversas à lareira em noites de Inverno, cantigas ao desafio, passeios, convívios, partilhas. Tinha-me dado a sua velha guitarra quando comprou uma melhorzita, mas deu-me sobretudo o valor da amizade. 

Descansa em paz, velho amigo, já não à sombra do sobreiro na Abelheira (na foto),  mas nas nuvens do céu! 

Adeus! Paz à tua alma!


Ao Zé Coelho


Velho amigo, Zé Coelho,

Chamou-te, Deus, agora,

Clamando-te como pertença;

Sentiu que estavas velho

Achando chegada a hora

De te ter em Sua presença!


Viajaste, correste mundo,

Num vai-e-vem de canseira

Agarrando os cornos da vida;

Nesse viver duro, profundo

A morte surgiu derradeira

A reclamar a tua despedida.


Mas ainda ficas por cá,

A viver na nossa memória,

Bem alto como uma torre;

A tua passagem não foi vã

Teve honra, teve glória,

Teve vida que não morre.


Partiste, simples, sem nada

Sem malas, sem a guitarra,

Rumo ao porto da santidade;

Ficamos nesta dor chorada

Que nos prende como amarra

Ao cais da sentida saudade.


Mas virá em nosso mar a maré

Em que um a um todos iremos

Ao teu encontro, a esse além;

Até lá connosco vives em fé

Porque com ela bem sabemos

Que continuas a viver, e bem!


Adeus, velho amigo!