21 de agosto de 2023

Sem sangria e cabidelas

Com os melhores atletas da modalidade a rolar fora de portas e os batoteiros do costume apanhados e arrumados das sangrias e cabidelas, a nossa voltinha a Portugal em bicicleta ficou entregue aos estrangeiros que, mesmo que desconhecidos, triunfam facilmente. Um terceiro lugar no pódio, é pouco, mas é o que se arranja para os naturais lusitanos.

E custa a crer, pois quem, como eu, pedala por aí apenas para queimar calorias, vai vendo e percebe que são mais que muitos os investidos em campeões, daqueles que passam sem saudar, como se estivessem em pleno Giro ou Tour de França. Ah, campeões! Força!

Em suma, nesta modalidade temos de facto alguns, poucos, bons atletas, mas no geral é só bazófia e sem sangrias, cabidelas e pastilhitas, não vamos lá. Mesmo nas corriditas a brincar se aparecer alguém de surpresa a examinar o xixi, será uma miséria e os charlatões desmascarados e até o Strava se envergonhará.