A propósito da partilha que ontem fiz no Facebook sobre o 100.º aniversário da D. Celeste Guedes, da Leira, confesso que esperava uma maior expressão em quantidade, tal é a importância da data, naturalmente que sobretudo para ela e para os familiares, mas tenho para mim que estas coisas também nos dizem respeito enquanto comunidade. Afinal é pessoa mais velha de todos nós.
Infelizmente, e concretamente pelas redes sociais, temos tendência a valorizar e a expressar contentamento com banalidades, boçalidades, coisas sem interesse algum ou de relativa importância, mas quando certas coisas têm algum sumo a que valeria a pena transmitir uma expressão de simpatia, passamos ao lado com indiferença.
É o que é, e não importa dramatizar mais do que isto, mas isto diz-nos que de facto há coisas que sobre as quais não importa ter grandes expectativas. Afinal as redes sociais são um reflexo, uma amostra da sociedade e da vida real.
Apesar disso, a publicação aqui neste espaço com a simples referência à data e ao acontecimento, o que procuro fazer sempre que entendo que se justifica, teve quase meio milhar de visitas, o que é relevante. Mas que no Facebook esperava mais, esperava. Não por mim, obviamente, mas pela pessoa em questão e pelo tão bonito marco de vida.
Mas, é a vida!