Está assim há meses. A Rua do Sebastião, em Cimo de Vila, tem estado interrompida ao trânsito e foi deixada por completar a pavimentação de que estava a ser alvo. O motivo, um abatimento do pavimento numa zona de passagem de água, que não resistiu ao peso dos camiões que forneciam o asfalto betuminoso para a pavimentação.
Estas coisas acontecem, tanto mais que na origem da abertura da estrada e sua pavimentação, há vários anos, não foi acautelada, com reforço adequado, a passagem de água. Por outro lado, o problema nunca foi a passagem de veículos ligeiros numa estrada com pouco movimento, mas precisamente a passagem de camiões com peso de várias toneladas.
Em resumo, não se previa, aconteceu e tem que se resolver. Não obstante, mesmo que passados já alguns meses, continua por resolver o buraco, a pavimentação por concluir e a estrada interrompida, com os naturais transtornos, sobretudo dos moradores.
Felizmente, para os moradores, há outro caminho alternativo, utilizando a Rua de Cimo de Vila, mas estreito e com uma curva acentuada no entroncamento com a Rua do Sebastião. Por este, só mesmo a pé, pois está impedido à circulação de veículos, com barreiras e um buraco à mostra.
Noutros tempos, umas calças rotas, com buracos, eram motivo de vergonha e sinal de pobreza, mas nos dias que correm, os buracos, mesmo nas nossas ruas, fazem parte da moda, pelo que ninguém se espanta ou preocupa com eles. Ali, numa rua com pouco trânsito, a situção passa despercebida a quem tem de decidir a reparação.
Apesar disso, uns vão dizendo que estão no bom caminho e outros que temos um concelho vibrante. Vamos lá nós entender o que é que isto quer dizer! Para já, a única certeza é que passarão mais uns meses e com eleições a pouco mais de uma semana é mais que certo que será um trabalho para outra administração. Nada mais resta que esperar, até porque, por agora, as preocupações dos autarcas candidatos são outras.