Na realidade, isso vale o que vale. Na hora da verdade pode nem valer nada. Muitos eleitores, cansados deste artificialismo, destes filmes e destes artistas, nem se dão ao trabalho de ir votar e ficam-se pela abstenção. Bem vistas as coisas, face ao artificialismo de alguns candidatos, armados em actores, até que é uma resposta compreensível: A indiferença.
Melhor, digo eu, será fazer uma escolha esclarecida, avaliando as propostas mas também a capacidade de quem, com humildade e vontade genuína de estar ao serviço, as possa realmente concretizar e resolver os problemas. Os candidatos actores, esses deviam ser penalizados. Infelizmente nem sempre assim acontece e depois no dia-a-dia a ficção bate duro no muro de betão que é a realidade. Então, perante isso, para distrair o povo, haverá sempre pão e circo, o resto, o essencial, o que não se esgota num dia, em dois ou três, que espere.