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28 de março de 2016

PÁSCOA 2016 - A força da tradição


A paróquia de S. Mamede de Guisande, tal como milhares no país, viveu ontem a experiência da Visita Pascal, popularmente conhecida como Compasso Pascal. Como habitualmente foram três as equipas que percorreram a freguesia de lés-a-lés, durante todo o dia, com intervalo para almoço.

Para além do Juiz da Cruz, o Sr. José Carlos da Silva Bastos, do lugar da Igreja, participou o futuro juiz, o Sr. Armando Ferreira, do lugar de Fornos, que assim tomou o peso à cruz e de algum modo adquiriu alguma experiência para além de lhe permitir fazer um percurso que certamente para o próximo ano já não repetirá. É uma assim uma interessante oportunidade de alargar a sua visita. 

De registar neste ano de 2016 a participação do pároco, Sr. Padre Farinha, que integrou a equipa do Juiz da Cruz e com ela percorreu os lugares da Igreja, Quintães, Viso, Estôse, Outeiro e Cimo de Vila.

No que me diz respeito, fui convidado pelo Juiz da Cruz, meu cunhado, a integrar uma das equipas do Compasso, mas preferi dar essa oportunidade a outra pessoa e remeti-me à também interessante experiência e função de “motorista” de uma das equipas. Claro que acabei por entrar em muitas casas de gente boa e também partilhar essa alegria da visita pascal.

Sendo certo que esta tradição religiosa e popular já teve porventura mais acolhimento, no que ao número de casas visitadas diz respeito, a verdade é que se tem mantido como um forte momento de tradição e convívio familiar que dentro de um espaço nobre de cada habitação, acolhe a visita de Cristo ressuscitado e partilha essa alegria com a comunidade representada pelo Juiz da Cruz e elementos que integram as equipas do Compasso.

Pode-se pensar que tudo isto é um mero formalismo, apenas uma mesa repleta de coisas boas, mas é mais do que isso. O mais importante é o que está por detrás ou acima disso, como sejam a alegria de receber Cristo Ressuscitado, famílias reunidas, pessoas emigrantes que regressaram para essa vivência, bem como o amor e dedicação que cada família coloca na decoração da sala e preparação e arranjo da mesa, na confecção de um bolo ou petisco tradicional na casa, a escolha cuidada de um bom vinho ou de um saboroso presunto ou salpicão. Depois as particularidades muito próprias que distinguem casas e famílias, seja a forma como são recebidos os elementos do Compasso, seja a maneira como quase “obrigados” têm que se sentar e provar uma iguaria especial, um vinho de eleição ou um delicioso bolinho de bacalhau acabado de cozinhar. As mesas, grandes, pequenas, modestas, recheadas ou quase vazias na simplicidade de um arranjo floral e um prato de amêndoas, são todas bonitas e fazem de cada casa um momento único e diferente. Depois, claro está, as pessoas e sempre elas, desde as crianças aos velhinhos, quantas vezes resgatados á cama e às dores da doença para naquele momento vivenciarem a experiência única e alegre da visita pascal.

A tradição tem nesta segunda-feira a sua continuação, com a realização do tradicional Almoço do Juiz da Cruz, que será realizado na freguesia de Gião, no Restaurante Pomar. Esperemos que em breve este convívio volte a ter lugar na nossa própria freguesia, embora, naturalmente, sejamos agora parte da mesma União de Freguesias. Há indicações de que o Restaurante "O Algarvio" possa em breve reabrir com uma nova gerência pelo que será naturalmente uma possibilidade de retomar ali o Almoço do Juiz da Cruz.

19 de fevereiro de 2016

Café Progresso - Casaldaça



E pronto, depois de algumas semanas em obras, reabriu o velhinho "Café Progresso", no Largo de Casaldaça, "Tasca do Quezílias" para os amigos. Para festejar, "pernil no espeto a preço convidativo.
Nova cara, mais espaço e uma decoração acolhedora, com um grande painel a preto/branco da cidade do Porto vista do lado de Gaia.
Esperemos que volte a encher e seja um espaço de convívio e tertúlia.
Parabéns aos proprietários Manuel e Fátima e ao autor do projecto, o filho e arquitecto Vitor Oliveira. Guisande precisa deste espaço.

Como curiosidade acerca do "Café Progresso", em Casaldaça - Guisande, há pelo país outros conhecidos estabelecimentos de cafés com esse nome, nomeadamente o "Café Progresso" na cidade do Porto, já centenário, aberto em 1899, o "Café Progresso" em Ovar, aberto desde 1949 e ainda um Café Progresso, em Lisboa, em Santo António dos Cavaleiros.
Pela nossa breve e desinteressada pesquisa, a designação Café Progresso - Porto, está registada, assim como o seu logotipo. Resta descobrir se a simples designação "Café Progresso", não associada à designação PORTO também é propriedade desse estabelecimento portuense ou não. Pelo que conseguimos apurar essa designação terá sido requerida por um dos antigos proprietarios, Mário Henriques Pinto, em 1967, mas o registo encontra-se caduco desde 1990 por falta de pagamento das taxas. Seja como for, tudo indica que será este estabelecimento portuense o legítimo proprietário da marca ou designação de "Café Progresso" ou pelo menos o seu requerente. Confirmar ou não, é obviamente um assunto que escapa do nosso interesse.

Os proprietários iniciais deste estabelecimento guisandense eram o Sr. Elísio dos Santos, comerciante e taxista, e a esposa Amélia da Conceição, naturalmente já falecidos. Segundo informações do Joaquim Santos, um dos filhos mais velhos, o café terá sido aberto ao público na segunda metade da década de 50, altura em que a mercearia e venda de vinhos ali existente foi deslocada para uma parte adjacente ampliada (que ainda se mantém), dando lugar ao café. O edifício é agora propriedade da filha, Fátima e do marido Manuel os quais já haviam realizado obras aquando da sua reabertura depois de um interregno.
É claro que desse antigo café hoje só resiste o local, as paredes e o velhinho relógio de parede. Com estas recentes obras foram-se os anteriores vestígios, nomeadamente o tecto de madeira, o volume da escada interior que subia da cozinha para o Andar sob o qual se desenvolvia o balcão do café.

Nos anos 80 abriu ao lado, um pouco abaixo na rua, o estabelecimento "O Meu Café", que resistiu quase 30 anos. Durante esse tempo e com essa concorrência, o Café Progresso foi também ele resistindo, mais pela vontade e disponibilidade da proprietária, a Sr.ª Amélia, mas obviamente perdendo importância e servindo alguns clientes da velha geração. Com o encerramento de "O Meu Café", o Café Progresso voltou a reavivar e agora com as recentes obras certamente que ainda com mais impulso.

Lembro-me do velhinho café repleto de malta ao Domingo à tarde, com um bilhar de matraquilhos ao centro e mesas quadradas de pedra de mármore, onde se jogava a sueca e o dominó, e o cheiro de regueifa e broa de milho que escapava do amplo forno na cozinha, espaço que agora foi aglutinado ao café. Ao balcão, aviava-se quarteirões de maduro acompanhados de azeitonas e amendoins. 

Tudo muda, precisamente em nome do progresso e adequação aos novos tempos, regulamentos de higiene e salubridade e hábitos de consumo mas importa ter sempre presente que estes espaços, mesmo que de pedras e paredes, têm história e alma e são sempre uma evocação de outros tempos, outras pessoas e outros momentos. Afinal de contas, da massa com que é feita a história de uma terra e sua comunidade.

- A. Almeida








7 de maio de 2015

Procissão de Velas - Guisande

 

PROCISSÃO DAS VELAS - GUISANDE - AMANHÃ, SEXTA, 08 DE MAIO

- Missa marcada para as 20:15 horas, seguida da saída da procissão, por volta das 20.45 horas.

7 de abril de 2015

Almoço do Juiz da Cruz – Cumpriu-se a tradição

 

Ainda que, pelo terceiro ano, em instalações fora da freguesia, cumpriu-se a tradição do Almoço do Juiz da Cruz, tendo decorrido no Restaurante "Pomar", na freguesia vizinha de Gião, organizado pelo Juiz da Cruz deste ano de 2015, que foi o Sr. Manuel dos Santos Mota, do lugar do Reguengo.
Foram cerca de uma centena os convivas, todos homens, que marcaram presença. O almoço decorreu dentro da normalidade num espírito de convívio e confraternização.
De registar que o nosso pároco P.e Arnaldo Farinha marcou presença e numa curta mensagem aos presentes, enalteceu o convívio como uma expressão de união da nossa comunidade.
De registar ainda que o dia coincidiu com o aniversário do Sr. António Costa, das Quintães, tesoureiro do Conselho Económico da Paróquia de S. Mamede de Guisande, que por isso teve honras de lhe serem cantados os "Parabéns a Você".


Para o próximo ano o Juiz da Cruz será o Sr. José Carlos Bastos, do lugar da Igreja.

Páscoa 2015

 

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5 de agosto de 2014

Terminou a Festa do Viso 2014

 

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Com a noitada de segunda-feira, terminou a Festa do Viso, edição 2014.
Com o tempo seguro, embora um pouco fresco, o arraial esteve bem composto. A animar a festa, o duo Mário & Hermínio que começou a actuação já depois da hora marcada no programa, o que de resto é habitual. Não fizeram má figura mas parece-nos que com qualidade inferior à banda XCA que actuou no sábado, bem mais dinâmica.
Depois, por volta das 23:30 horas, a já tradicional descarga de fogo de artifício, em menor quantidade que nos anos anteriores mas mesmo assim a não desmerecer. No total foram quase 9 minutos de espectáculo deslumbrante à vista, com toda a gente de nariz apontado ao céu.
Quanto a Maria Lisboa, boa figura e boa presença, mas a idade não perdoa. Talvez pela carga de trabalho que teve no fim-de-semana, em que apareceu na TVI, a sua voz já por si de tom grave, ouviu-se em tom cansado e esforçado. Cantou em playback, sem banda, o que não surpreende, mas acompanhada por vistosos bailarinos e bailarinas. Resumindo, é uma figura conhecida do público mas já sem o fulgor da época em que actuou em Guisande, precisamente no ano de 2000, por isso há 14 anos. Cantou alguns dos seus êxitos iniciais, entrando mesmo com o velhinho "Yemanjá". A qualidade de luz e som não foi por aí além embora num registo quanto baste para as dimensões do nosso arraial.


Será agora a vez da Comissão de Festas fazer contas à vida e desejamos que tudo tenha corrido bem. Com as dificuldades surgidas, desde logo pelo facto de dois dos elementos eleitos não assumirem a função, não deixaram de organizar uma festa meritória e digna da tradição em Guisande. É verdade que com um progrma justificadamente um pouco mais modesto e certamente que com um orçamento inferior ao que tem sido norma, mas mesmo assim a merecer aplausos e parabéns.

4 de agosto de 2014

Maria Lisboa, logo à noitinha no Viso

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No último dia da Festa do Viso, edição 2014, caberá à artista Maria Lisboa, de 52 anos, encerrar o programa musical, numa actuação com início programado para as 23:30 horas. É um regresso pois por cá já esteve há cerca de 15 anos. Antes dela, porém, com entrada prevista para as 21:30 horas, será  a dupla de S. Paio de Oleiros, Mário & Hermínio, que tomará conta do palco.  Não esquecer a largada de fogo de artifício  que pelo habitual deve acontecer antes da entrada da cabeça-de-cartaz.

O tempo de hoje já é próprio do Verão pelo que se espera uma boa noite e propícia a uma melhor receita de que bem precisa a Comissão de Festas.

2 de agosto de 2014

Sexta-Feira da festa

 

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Começou ontem, sexta-feira, a Festa do Viso, edição de 2014. Conforme programado, houve procissão da igreja matriz para a capela e depois a parte musical esteve a cargo do grupo Duplo RM, de Lobão.

Infelizmente o tempo não esteve de feição e algum frio e alguns chuviscos a ameaçar, afastaram muitos visitantes. Mesmo assim, o espaço esteve animado. O grupo Duplo RM, dentro das suas limitações até tocou muito bem, teve um bom desempenho e não faltou música ritmada para quem quisesse dançar.

O arraial está muito bem iluminado e não faltam as habituais tascas de comes e bebes e ainda a roulotte de farturas e cachorros.

Esperemos que o tempo ajude nos próximos dias, sendo que pelo menos para este sábado as previsões não são lá muito optimistas. Mas vamos ter fé que vai melhorar.

Logo à noite, teremos a banda XCA, de Oliveira de Azeméis que assegurará a animação da festa.

31 de julho de 2014

Já lá vão 10 anos

 

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O tempo passa a voar. Parece que não mas passam já 10 anos sobre a data em que eu juntamente com o Carlos Santos e o Vasco Monteiro ( o quarto elemento eleito não assumiu),  ainda com a Nilza Silva e a Mónica Santos, na qualidade de elementos da Comissão de Festas organizamos a Festa do Viso. Foi no ano de 2004, quando o país ainda vivia o rescaldo do Europeu de Futebol realizado nesse ano em Portugal e digeria a reles derrota encaixada na final com a Grécia (...e o burro sou eu?).


Sou suspeito para esta apreciação, mas sem falsa modéstia, creio que realizamos uma excelente festa. Desde logo, trouxemos duas bandas de música, a Sociedade Musical Vouzelense - Vouzela e  a Filarmónica da Boa Vontade Lorvanense - Lorvão - Penacova, o que já não acontecia há varias dezenas de anos.

Na Sexta-Feira, numa noite de karaoke, a Comissão de Festas ofereceu uma sardinhada a quem quis e aproveitou. No Sábado, para além do conjunto típico "Saias Amarelas" e o Grupo de Danças e Cantares das Margens do Rio Uíma, ainda passou por cá o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Rosais - Velas - Açores.


No Domingo à noite houve bom folclore com três excelentes ranchos, dois deles do Alto Minho, o Rancho Regional das Lavradeiras de Carreço - Viana do Castelo e o Grupo Folclórico de S.ta Marta de Serdedelo - Ponte de Lima, e ainda um bom rancho da nossa região, o Grupo Folclórico de S. Miguel de Azagães - Carregosa - Oliveira de Azeméis.


Para a noite de Segunda-Feira contratamos o popular artista José Cid, acompanhado ao vivo pela sua banda, incluindo o seu eterno amigo Mike Sargent. Antes dele, passou pelo palco o carismático artista Paulo Bragança que deslumbrou com a sua voz e a sua característica maneira de cantar o fado.

Para além do programa, houve algumas inovações que passaram a ser regra, nomeadamente a instalação de um palco gigante, abandonando-se o acanhado coreto e foi necessária a contratação de um gerador para assegurar a potência eléctrica exigida por José Cid.


Para além de enfeitar os andores de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, a Comissão de Festas ainda contribuiu com verba para enfeitar outros andores de modo a participarem no número de 14.

O fogo de artifício foi muito melhorado em qualidade e quantidade em relação a anos anteriores. Para além disso, o cartaz oficial foi elaborado pela própria Comissão de Festas e toda a programação musical foi feita pessoalmente, sem recurso a agente artístico. O habitual Sr. Lopes da Agência Musitoque ficou de fora e com ele a Simara (que já havia passado uns anos antes pela nossa festa), os primos e cunhados da Ágata que nos queria propor.
Em termos de orçamento, foi batido o recorde e no final ainda foi entregue à Comissão Fabriqueira um chorudo cheque com o saldo positivo, de 2000 euros com o objectivo de serem aplicados na capela do Viso em situações que se mostrassem necessárias (recorde-se que nessa altura a capela tinha tido obras de requalificação).


Pode-se pensar que nessa altura as coisas eram mais fáceis e não havia a crise que vivemos hoje, mas já houve muitas dificuldades na angariação das receitas de publicidade, com muitas recusas e cortes. Acima de tudo foi preciso muita dedicação e muita canseira ao longo de um ano. Paralelamente a maioria dos guisandenses, reconhecendo a qualidade da festa, contribuíu de forma proporcional pelo que no final, feitas as contas, o dinheiro chegou e sobrou.

 

- Américo Almeida

4 de julho de 2014

Festa do Viso 2014 - Programa

 

Gostamos tanto dela que Maria Lisboa regressa à Festa do Viso. Será a cabeça-de-cartaz para a noite de segunda-feira.


A abrir, na sexta-feira, para entreter a noite, o Duplo RM, de Lobão (recorde-se que este grupo esteve a animar o Magusto 2013 organizado pela Associação “O Despertar”. No sábado a ilustre desconhecida Banda XCA, directamente de Oliveira de Azeméis.


No Domingo, a já conhecida banda de música de S. Tiago de Riba Ul, que repete a sua presença na festa. Na noite de domingo, folclore com dois ranchos do concelho: O Rancho Folclórico da Vila de Lobão e o Rancho Folclórico das Terras de Santa Maria, de Riomeão.


Na segunda-feira, a Maria de Lisboa, antecedida dos famosos e desconhecidos irmãos Mário & Hermínio, vindos de S. Paio de Oleiros.

A componente religiosa constará de missa na sexta-feira, pelas 20:45 horas, na igreja matriz,  seguida de procissão até à capela. No domingo, missa solene na capela, em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, pelas 11:30 horas e à tarde procissão solene pelas 18:30 horas. Na segunda-feira, missa pelas 09:30 horas.

É fácil perceber que esta edição tem um programa pobrezinho, abaixo da qualidade que tem sido habitual, com alguns artistas e grupos já repetentes, mas realisticamente a condizer com os tempos de crise. As receitas são cada vez menores pelo que sem  dinheiro não se pode esperar milagres.

 

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6 de janeiro de 2014

Sarau de Reis 2014–O Casting

 

Aqui fica o vídeo de uma das peças ligeiras que a Velha Guarda representou no Sarau de Reis 2014, organizado pelo Grupo de Jovens.

Juiz da Cruz para 2016

 

No passado Sábado, no período do antes da missa vespertina de Dia de Reis, foi escolhido o Mordomo da Cera que será Juiz da Cruz no ano de 2016. Trata-se do Sr. José Carlos da Silva Bastos, do lugar da Igreja.

Recorde-se que no ano de 2013 o Juiz da Cruz foi o Sr. Américo Almeida, de Casaldaça, enquanto que neste ano de 2014 será o Sr. Eduardo Silva, do Outeiro. Para o ano de 2015 será o Sr. Manuel Mota, do lugar do Reguengo.

Como temos dito em inúmeras ocasiões, e de há vários anos, já era mais do que tempo para se encontrar uma solução que dignificasse e prestigiasse a escolha/eleição do Juiz da Cruz, mas pelos vistos parece que ninguém está preocupado que esta função não resulte de uma escolha abrangente e seja definida apenas por 4 votos.

Alternativas: Os nomes poderiam continuar a ser propostos pelos mesmos critérios mas a escolha de um dos dois elementos sujeitos ao escrutínio deveria ser realizada por um colégio de homens que já tivesses exercido a função de Juiz da Cruz.

Será ainda possível manter o mesmo esquema mas arranjar uma solução em que a escolha possa ser realizada por todos os presentes na missa da véspera de Dia de Reis, mas de forma a que a escolha possa ser secreta.

Melhor do que o método actual, será preferível uma escolha e nomeação directa, sem estar a sujeitar um segundo elemento a ser preterido por um ou dois votos de diferença num universo de meia dúzia de pessoas que se dignam a pronunciar a sua preferência.

4 de janeiro de 2014

Sarau de Reis 2014–Positivo

 

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Conforme previamente avisado, realizou-se ontem, Sábado, pelas 21:30 horas, o Sarau de Reis 2014, organizado pelo Grupo de Jovens e com a participação especial de alguns elementos da velha guarda.

O sarau decorreu dentro do expectável, com o Salão Paroquial muito bem composto, com uma assistência atenta e interessada, mas obviamente havia lugar para mais gente. Infelizmente, e não é de agora, cultura não é prato que vá à mesa da maioria dos guisandenses. Sinais dos tempos.

Aparte desta realidade, foram duas horas de divertimento, com bons momentos tanto pelos jovens como pelos mais velhos.

Com tempo procuraremos publicar aqui alguns dos momentos ali exibidos.

24 de dezembro de 2013

Votos de Feliz Natal 2013

 

Para os nossos habituais visitantes, ficam aqui expressos os sinceros votos de um Feliz Natal.

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12 de novembro de 2013

Magusto 2013

 

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Como tem sido tradição, a Associação “O Despertar”, com a colaboração do Grupo de Jovens, vai levar a feito na próxima sexta-feira, dia 15 de Novembro, o tradicional Magusto de S. Martinho. Será pelas 21:30 horas, no Largo de Casaldaça.

Boa castanha assado, boa pinga e animação. Toca a aparecer!

6 de novembro de 2013

Festa do Viso 2014 – Sim ou não?

 

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Não sabemos se é ou não oficial, pelo que na verdade não temos qualquer confirmação, mas vai-se comentando pela freguesia que a realização da Festa em Honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, popularizada como Festa do Viso, na sua edição de 2014, estará em causa já que da Comissão de Festas, nomeada em meados de Setembro, haverá um ou outro elemento a recusar a assumir a função o que por arrasto leva a que os restantes se sintam incapacitados de levar a cabo a tarefa.


Assumir ou não assumir, independentemente da força das razões de cada um, é naturalmente uma situação legítima que se deve respeitar. Efectivamente não é algo que seja obrigatório. É verdade que é uma organização do interesse de uma comunidade em que estamos inseridos e de certa forma é um acto de cidadania, mas convenhamos que é uma opção que a cada um diz respeito.


Aparte disso, se infelizmente se vier a confirmar, será naturalmente muito triste que a festa, uma tradição com mais de meio século de história, se deixe de fazer por recusa de alguém. Recordo que no ano em que a organizamos (2004), um dos elementos também recusou a nomeação e a festa fez-se na mesma e apesar de um reconhecido como excelente programa, que entre outros incluiu duas bandas de música, um rancho folclórico do Alto Minho e a presença no programa de artistas nacionais como José Cid e Paulo Bragança, no final ainda foi entregue à Comissão Fabriqueira uma verba de cerca de dois mil euros resultante do saldo positivo.

É verdade que outras festas similares realizadas em freguesias da região, maiores e com mais poder económico, foram sendo deixadas cair desde há vários anos, mas no que respeita ao orgulho na manutenção das suas tradições, cada terra que fale por si. A freguesia de Guisande pode nem ter muitas tradições mas esta da Festa do Viso sempre foi motivo de bairrismo e carinho. A prova disso é que mesmo tendo em conta a dimensão da freguesia, temos realizado festas com um nível e qualidade que a colocam entre as melhores do concelho.


Será, pois, lamentável que esta possibilidade possa vir a concretizar-se. É verdade que a festa tem vindo a ser realizada com um orçamento elevado para as nossas possibilidades e até devido ao contexto de dificuldades económicas do país que afecta directamente cada um de nós, mas não há dúvida que será possível manter a organização da festa mesmo que se baixe substancialmente o seu orçamento. É certo que a baixar-se o orçamento inevitavelmente a festa perderá qualidade e atractividade para com quem nos costuma visitar, mas essa será uma situação perfeitamente realista e será compreendida por todos. Fazemos o que podemos e a mais não somos obrigados.

Seja como for, mesmo numa decisão lógica de se cortar substancialmente no orçamento, mesmo que na ordem dos 50%, sendo possível organizar uma festa com um programa modesto mas com menos responsabilidades, a verdade, porém, é que não havendo princípio de vontade e disposição por parte da Comissão de Festas nomeada, no todo ou em parte dos seus elementos, a festa então estará mesmo em causa. Se as coisas seguissem a normalidade como tem acontecido até aqui, estaria já a funcionar há várias semanas a iniciativa de angariação de fundos através do popular sorteio do presunto bem como neste mês de Novembro deveria iniciar-se o peditório à freguesia e feita a recolha da esmola da eira. Também seria norma estar já a tratar-se do contrato da Banda de Música e do restante programa musical. Ora, para já, não têm sido dados sinais de que isso esteja a acontecer o que poderá confirmar o que ainda não foi confirmado.

Vamos acreditar que a Comissão de Festas vai mesmo assumir na sua totalidade a função para que foi nomeada e a ser assim certamente que contará com o apoio de todos. É uma responsabilidade e canseira, certamente, mas no que toca a apoios não estarão sós.

3 de setembro de 2012

Festa do Viso - Comissão de Festas para 2013

No dia 25 de Agosto de 2012, foi anunciada a composição da Comissão de Festas para o ano de 2013 e respectiva lista de mordomas:


Juiz: António Freitas Oliveira, do Viso
Tesoureiro: José Carlos Silva Bastos, da Igreja
Secretario: Luís Carlos Fernando de Almeida, da Barrosa
Vogal: Alcino Fernando Ferreira Almeida, de Estôze


Mordomas:
Juíza: Liliana Pinto Almeida, da Lama
Procuradora: Ema Verónica Almeida Sá, do Viso
Mordomas de Casaldaça: Marcela Gonçalves Almeida, Renata Maria Ferreira Martins, Andreia Patricia Neves Pinho, Andreia Brandão, Sofia Cristina Fonseca Silva, Liliana Filipa Lopes Fonseca, Raquel Alves, Márcia Vitória Pinto Tavares, Vera Santos Silva, Vera Mónica Fontes Lopes, Ana Catarina Silva Bastos e Jessica Maria Ribeiro.
Mordomas do Cima de Vila: Juliana Alves da Silva, Filipa dos Santos Ribeiro, Anabela Silva, Liliana Conceição e Inês da Silva Mota.
Mordomas da Leira: Susana Lima, Daniela Patricia Ferreira e Juliana Monteiro.
Mordomas da Pereirada: Mariana Gonçalves Azevedo.
Mordomas das Quintães: Diana Jesus Santiago e Ana Rita Azevedo Gomes Giro.
Mordomas do Reguengo: Susana Mota, Diana Isabel Almeida Baptista e Elsa Filipa Conceição.
Mordomas do Viso: Rute Daniela Silva Gomes, Rosana Lopes, Susana Almeida Oliveira e Daniela Filipa Gonçalves Almeida.
Mordomas de Estôze: Cátia Mota, Angélica Filipa de Almeida, Mónica Ferreira Pinho, Alexandra Filipa da Mota Maia e Micaela Sofia da Silva Oliveira.
Mordomas de Fornos: Inês Tavares Bastos, Joana Moura Pinto, Andreia Jesus Santos, Manuela Ferreira Santiago, Kátia Joana Paiva Ferreira, Sara Patrícia Oliveira Neves, Sara Raquel Henriques Pinho, Mónica Suzete Santos Alves e Inês Almeida Santos.
Mordomas da Gândara: Adriana Ferreira, Ana Sofia Leite e Mariana Sofia Ferreira Pinto.
Mordomas da Igreja: Inês Margarida Gonçalves Bastos e Patrícia Henriques Almeida.
Mordomas da Lama: Cláudia Sofia Ferreira de Almeida, Ana Sofia Santos Almeida e Mónica Daniela Lopes Conceição.


fonte: link

14 de agosto de 2012

Festa do Viso 2012 - Análise

Passou já mais de uma semana sobre a última edição da Festa em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, popularizada entre nós como Festa do Viso.
Uma vez mais os guisandenses, encabeçados pela Comissão de Festas, estiveram à altura da tradição e souberam corporizar um dos nossos principais eventos comunitários.

Quanto à forma como as coisas correram ao longo dos quatro dias de festa, será oportuno, em jeito de análise, anotar os seguintes aspectos:

Aspectos positivos:
- Uma Comissão de Festas dinâmica que soube ao longo do ano trabalhar e dinamizar as coisas de modo a angariar receita suplementar;
- A boa afluência de público, nomeadamente na sexta-feira e sábado, tradicionalmente dias menos concorridos;

Aspectos menos positivos:
- O serviço da Banda de Música de Silvalde: Praticamente não actuou na parte da manhã  no arraial e mesmo durante a tarde por cada peça tocada descansava 15 ou 20 minutos. No acompanhamento da missa solene tocou e cantou bem mas com um reportório curto quanto baste, omitindo o "Senhor Tende Piedade de Nós". Nalgumas partes foi necessário o padre pedir para continuar a tocar.

O serviço de arruada (feito antes da missa), que leva a Banda a tocar em alguns locais da freguesia, não se justifica de todo com apenas uma Banda ao serviço. Funcionou bem em 2004 e 2005 porque estiveram duas bandas presentes no programa. Não temos memória de uma manhã de domingo sem serviço de Banda no arraial o que provocou um nítido desagrado em quem ali estava;

- Colocação da flor: Houve nitidamente desorganização e falta de preparação prévia dos casais. Em face disso, viram-se vários pares de mulheres, no que não é habitual nem tradição;

- Realização do tapete de flores para a procissão: Tem sido a norma, mas já vai sendo tempo para que as coisas sejam organizadas com antecedência, quer na preparação das equipas, escolha dos padrões e desenhos, recolha de materiais, etc. Dado o interesse que tem demonstrado nos visitantes, no que é já um dos pontos fortes da nossa festa, conviria que já tivesse uma organização própria.

- Preparação da procissão: O habitual falatório dentro da capela, numa autêntica "feira". Foi necessário o padre apelar de forma impetuosa ao silêncio. No futuro há que cultivar e incentivar o silêncio dentro da capela. É possível o entendimento e organização com moderação nos falatórios.

- Andamento da procissão: Não temos memória de um andamento tão sem ritmo, com paragens e mais paragens que à frente quer a trás.

- Horários do programa: Foi um descalabro, nomeadamente no Sábado, em que o segundo grupo, entrou com pelo menos 3/4 de hora atrasado, vindo em autêntica correria de uma actuação em freguesia próxima. O horário da missa foi também desrespeitado em meia hora. Na segunda-feira, o primeiro artista entrou com cerca de 20 minutos atrasado, actuando apenas pouco mais de 20 minutos. Depois as falhas do gerador  com cortes da electricidade em plena actuação da principal figura do cartaz artístico.

- Brejeirice: Todos sabemos que hoje em dia grande parte dos grupos ou artistas afina pelo diapasão da brejeirice, a piada fácil com nítidas insinuações de carácter sexual, desde logo pela aposta nas imprescindíveis bailarinas com trajes reduzidos, e o povo até gosta, mas de facto neste ano podemos dizer que, exceptuando a parte do folclore e do Rui Fontelas (que pouco cantou) foi a tónica geral.
Como em tudo, as coisas resultam se bem temperadas, mas o exagero já nem sempre cai bem. Uma festa de arraial é sempre um espaço de família, um encontro de várias gerações, desde crianças a idosos e há que haver algum cuidado na selecção de certos artistas mais talhados para ambientes mais reservados e virados para a juventude.

É claro que mais aspectos, positivos ou negativos, poderiam ser apontados mas estes foram mais notórios. Alguns resultam de imponderáveis mas outros resultam da falta de alguns cuidados e organização prévia.

No cômputo geral, cumpriu-se a tradição e todos quantos trabalharam e colaboraram estão de parabéns. O importante é continuar com o mesmo orgulho.

3 de agosto de 2012

Tempo de festa e de memórias

Mês de Agosto. Para os guisandenses, para além de um merecido período de férias retemperadoras, para a maioria, é também um tempo de bons sentimentos de ligação à sua terra, identidade e tradições, nomeadamente para os emigrantes que vivem este período de forma bem mais sentida.

Para muitos de nós, o período da Festa do Viso, em honra de Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, é mais do que assistir a espectáculos de música, beber umas valentes cervejolas e comer a sardinha assada, participar numa missa ou procissão solenes, embora também tudo isso, mas é igualmente o regresso a um palco das nossas vidas, ao lugar onde na velha escola primária do Viso aprendemos as primeiras letras, apanhamos as primeiras reguadas e puxões de orelhas e esperávamos ansiosos a hora de cada recreio para dar lugar às brincadeiras de então, à sombra do velho sobreiro.

É o recordar de velhos amigos e companheiros das aventuras e brincadeiras, dos jogos de futebol, batalhas de pedradas, caça aos ninhos, jogo do pião e outras travessuras. Amigos que, como nós, cresceram, envelheceram, uns já carecas, outros barrigudos, outros sem dentes, e outros, que Deus os tenha, já desaparecidos.

O Monte do Viso é assim um espaço onde muitos guisandenses dão lugar à alegria e devoção para com Nossa Senhora da Boa Fortuna mas simultaneamente enchem o peito e a alma das boas memórias de um tempo que já fugiu, o da nossa infância. É por isso um momento único nesta engrenagem sem fim que é o Tempo.

Para todos os guisandenses, votos de boas e merecidas férias e que sejam dignos e merecedores das mais doces memórias da nossa infância e desta terra que aprendemos a amar.