9 de janeiro de 2017

Gripe - Alargamento de horário nos centros de saúde

De modo a conseguir-se responder de forma eficaz, tendo em conta a actividade gripal que se está a verificar e, em consequência, a procura, tantas vezes desadequada, dos serviços de urgência hospital, as entidades de Saúde informam que os residentes na região Norte, em geral têm médico de família pelo que, antes de serem encaminhados para os serviços de urgência, deverão procurar em primeiro lugar a sua equipa de Saúde Familiar nos Centros de Saúde ou pedir, dentro do estabelecido, a visita domiciliária. Mais se informa que existe alargamento de horário de atendimento para todos os utentes na Unidade de Saúde de Lobão e Unidade de Saúde Familiar Terras de Santa Maria (Feira) da seguinte forma: 

 - UCSP Lobão/Caldas de S. Jorge - Unidade de Lobão: das 18 às 20:00 horas 
 - USF Terras de Santa Maria: das 20 às 22:00 horas.

Perante sintomas sugestivos de gripe, pode e deve ser contactada a linha de Saúde 24 (808 24 24 24)

Eleição do Juíz da Cruz para 2019

Com mais ou menos desvio das origens, na nossa paróquia lá se vai cumprindo a tradição do Juiz da Cruz. Por isso, na missa vespertina de Dia de Reis, no sábado, dia 07 de Janeiro de 2017, procedeu-se à eleição do Mordomo da Cera que será Juiz da Cruz em 2019.
Foram propostos o Sr. José Paulo de Almeida Baptista, do lugar da Barrosa e o Sr. Orlando da Conceição Santos, de Fornos, tendo este sido o escolhido. Sucederá assim ao Juiz da Cruz eleito para 2018, o Sr. Arménio da Silva Oliveira, do lugar da Gândara. Recorde-se que para o presente ano de 2017 está eleito o Sr. Armando José Rodrigues Ferreira, do lugar de Fornos.
Esta eleição foi mais participada no que se refere a votantes, uma vez que, foram criadas condições para que mais pessoas interviessem na escolha, nomeadamente com a distribuição pela assembleia de uns papelinhos onde se podia escrever o nome de um dos propostos. Pode ainda não ter sido logisticamente o método ideal mas permitiu que a eleição tivesse mais dignidade no que se refere à participação. Certamente que no futuro será possível melhorar a forma ou o método, de modo a que a tradição e a própria eleição sejam valorizadas.

8 de janeiro de 2017

Mário Soares - 1924-2017


Como esperado, faleceu o Dr. Mário Soares. Mesmo tendo sido um agnóstico confesso, desejo paz à sua alma.
O Dr. Mário Soares foi sem dúvida uma importante personalidade do país e do regime democrático e por isso incontornável na nossa História mais recente.
Desde a esperada notícia do seu falecimento, temos sido encharcados com os habituais elogios fúnebres. Estes têm o dom da exaltação  e até  os defeitos são convertidos em virtudes. Ora Mário Soares teve obviamente muitas virtudes mas igualmente alguns defeitos e por isso nunca foi uma figura consensual, o que não lhe retira qualidades nem méritos no que fez pela liberdade e democracia em Portugal, lutando por ela e por ela tendo sido detido, deportado e exilado. Fez algumas coisas boas mas outras menos boas, como o deficiente e apressado processo de descolonização, que deixou profundas cicatrizes na nossa sociedade, que ainda doem, bem como a adesão à União Europeia, de vantagens ainda duvidosas passados mais de 30 anos, bem como outras mais. Mas já é passado e a vida é mesmo assim. Soares teve o seu papel na nossa História e a ela ficará ligado. Deu muito ao país, é certo, mas creio que no deve e haver, não terá ficado a perder, como, de resto, no geral, toda a nossa classe política que mais do que governar tem-se governado.

7 de janeiro de 2017

Curso de Preparação para o Matrimónio

 

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A quem interessar, informa-se que o Centro Paroquial de Fiães vai promover mais um CPM – Curso de Preparação para o Matrimónio,  com inicio no próximo dia 10 de Março 2017 pelas 21.00 horas no Salão Paroquial de Fiães. As inscrições poderão ser enviadas para o email (atomas.silva@netcabo.pt) po pelo telefone 966436602/256382473 ou no próprio local no Cartório Paroquial de Fiães, rua Santa Luzia, 4505-383 Fiães.

5 de janeiro de 2017

Triste casinha


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Unidades e uniões

Já o escrevi por aqui, por enquanto e em face do que vou lendo e ouvindo, não tenho uma opinião muito formada quanto ao assunto da pretensão de saída da freguesia de Milheirós de Poiares para o concelho vizinho de S. João da Madeira. Essencialmente porque  considero que há legitimidades, pontos de vista e argumentos válidos em qualquer uma das partes. Acima de tudo, qualquer decisão eventualmente a tomar deve assentar no respeito pela vontade largamente expressa pela população da freguesia e não com base naquela que resultou de um referendo realizado em 2012, pouco participada face à importância do assunto. Por outro lado, obviamente que o município de Santa Maria da Feira, enquanto parte interessada, deve também manifestar-se, não por petições ou abaixo-assinados mas por referendo e qualquer boa decisão das estâncias superiores deve ter isso em conta.

Por princípio, como feirense, sou obviamente pela unidade do concelho, como fui e sou pela independência das freguesias, e mais do que isso contra a Reforma Administrativa que foi imposta às populações contra a vontade generalizada destas, por um senhor Relvas e o Governo que então o apoiou e tomou a decisão. Em todo o caso, uma união deve ser desejada por todos e mais do que geográfica deve sê-lo na prática.

Sou ainda inclinado a concordar em parte com o presidente da concelhia do PS Feira, Henrique Ferreira, quando lembra que, em contraponto a esta questão de Milheirós de Poiares, aquando da Reforma Administrativa os nossos autarcas aceitaram a mesma de forma muito pacífica, sem oposição, não defendendo então com a mesma veemência a integridade da independência das freguesias, empurrando-as para uniões indesejadas e algumas até desequilibradas.

Em todo o caso, sem ainda tomar partido, considero que a Câmara da Feira e sobretudo o seu presidente, estão a fazer bem o que têm e devem fazer, isto é, defender a unidade do concelho. Não se esperaria outra posição. Pena é que não tenha havido este vigor aquando da mexida nas freguesias, porque esse, sim, seria um sinal de respeito pela unidade do todo mas também das partes.

Por enquanto, no que a este assunto diz respeito, esta é a minha humilde opinião. Não assinei nem assino petições mas em caso de referendo votarei a favor da unidade do município.