13 de abril de 2017

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios


Dia 18 de abril, o Museu do Papel em Terras de Santa Maria, o Museu Convento dos Lóios e o Museu de Santa Maria de Lamas associam-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, este ano dedicado ao tema Património Cultural e Turismo Sustentável.

» Museu do Papel | 18 de abril
Uma “viagem por dentro” do museu, descobrindo o património e cultura da região da Terra de Santa Maria, é a proposta do Museu do Papel.
Local: Museu do Papel Terras de Santa Maria
Hora: 9h30 às 17h00
Entrada: Gratuita
Destinatários: Todas as idades.
Informações: telefone: 256 370 850 ou e-mail: geral@museudopapel.org ou site: www.museudopapel.org

» Museu Convento dos Lóios | 18 de abril
O Museu Convento dos Lóios promove as seguintes atividades:
- visitas orientadas ao Castro de Romariz
- visitas orientadas ao Museu Convento dos Lóios
- oficina pedagógica de pintura de azulejo à mão.
Local: Museu de Convento dos Lóios – Santa Maria da Feira
Hora: 9h30» 17h00 [visitas] e 15h00» 17h00 [oficina]
Entrada: Gratuita [ marcação prévia obrigatória | de 10 a 25 participantes].
Destinatários: Todas as idades.
Informações: telefone: 256 331 070 ou e-mail: museuconventodosloios@cm-feira.pt

11 de abril de 2017

Nota de falecimento




Na sequência de um acidente viário ocorrido em meados de Março passado,  faleceu  Leonel Pereira Baptista, de 41 anos.
Natural de Lobão, vivia em Guisande, no lugar das Quintães.
O corpo estará em velório na Capela Mortuária de Lobão a partir das 14:00 horas de hoje, Terça-Feira, seguindo-se o funeral que terá lugar pelas 16:00 horas, com cerimónias na igreja matriz de Lobão, indo no final das cerimónias a sepultar no cemitério local. A missa de 7º dia será em Guisande no dia 13 de Abril pelas 19:00 horas e também em Lobão no dia 18 de Abril pelas 19:30 horas.
Sentidos sentimentos a todos os familiares. Paz à sua alma!


10 de abril de 2017

Veteranos Guisande F.C. - 24ª jornada

Continua em crescendo a equipa dos Veteranos Guisande F.C. com os últimos resultados a consolidarem uma posição muito honrosa na tabela classificativa, sensivelmente a meio, depois de uma primeira volta menos conseguida. Parabéns aos rapazes!

Resultados da 24ª jornada:


Classificação após a 24ª jornada:


Jogos da próxima jornada - 25ª


7 de abril de 2017

Vamos ao teatro!


Amanhã, sábado 8 de Abril, pelas 21:30 horas, há teatro (à borla) no Multiusos de Louredo. Num espectáculo considerado de multidisciplinar, a peça Raixpartamort será levada à cena pelo grupo TEATRAMOS – Teatro Amador de Mosteirô.
Este evento faz parte do programa "Teatro-à-Roda", promovido pela Federação das Colectividades de Santa Maria da Feira, e tem como objectivo divulgar o teatro que se faz nas terras feirenses e levá-lo aos palcos das comunidades com menor acesso a esta expressão de arte.
Na União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, para além desta peça a exibir amanhã, estão programadas mais duas sessões para todas as idades e com entrada livre: A saber:

15 de abril | 21h30
Eu Manuel Inácio, quero ser santo! (Comédia)
por: CiRAC
local: Centro Cultural de Lobão

27 de maio | 21h30
A Cantora Careca (Comédia/Absurdo)
por: Juv-Setas
local: Auditório do Multiusos de Louredo

Esta notícia remete-me para os bons tempos em que em Guisande o teatro era apreciado e chegou a ter alguma tradição. Tanto por grupos ligados à dinâmica da paróquia (catequese e grupos de jovens), como pelas associações "ACJG" e o "O Despertar", volta e meia, com incidência por alturas do Natal, o teatro dava vida ao salão paroquial de Guisande. Pagavam-se bilhetes e mesmo assim a sala esgotava, sobretudo nas peças exibidas na véspera de Natal, antes da Missa do Galo. 
Infelizmente, hoje em dia nem à borla esta ancestral forma de arte consegue reunir assistências pelo menos razoáveis. O que é que se estará a perder? Que motivos estão a contribuir para que cada vez sejamos menos sensíveis a estas manifestações culturais?  Será que a televisão, a Internet e as novas tecnologias são a causa principal?

6 de abril de 2017

Turismo no concelho



Foi por estes dias apresentado o Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo de Santa Maria da Feira. Nada de mais, pragmático e previsível quanto baste.  Nele são exaltadas as potencialidades e optimizadas as metas para o futuro. 

 Pretende-se um plano transversal que abranja todo o território mas obviamente que muito desse território ficará de fora, seja por escassez de focos de interesse em qualquer uma das vertentes do turismo da actualidade, como património, cultura e ambiente, seja por falta de investimento e potencialização no que há, mesmo que pouco. De resto era sabido que o nosso turismo concelhio está e vai continuar a estar muito centralizado na sede, à volta do castelo, dos Lóios e do Rossio, não no valor intrínseco do próprio território como um todo e de muitos dos seus importantes focos, mas sobretudo nos eventos de massas, como o caso da Viagem Medieval, Imaginárius e Perlim.

Em todo o caso, Santa Maria da Feira tem sabido projectar-se e vender muito bem o que tem e até mesmo o que não tem, como o caso sintomático do licor "Chamoa", um produto recente, sem antiguidade, mas rebocado pela Viagem Medieval e que é agora vendido como "se fosse um produto secular". Mérito, óbvio, do marketing, que não poucas vezes procura vender gato por lebre, mesmo até no turismo.

Seja como for, Santa Maria da Feira está atenta e a trabalhar bem, usando as ferramentas do moderno marketing para potenciar o que tem de melhor. É importante que, com ou sem plano, a aposta na divulgação e investimento se estendam a todo o território para que nenhuma freguesia fique de fora. Só aí é que este será um plano transversal.


5 de abril de 2017

Brincadeiras de ontem e de hoje



Bem sabemos, eu e vocês, que os tempos mudaram e não podemos decretar que agora é que é, ou que nesse tempo é que era. Há, pois, coisas na nossa sociedade que mudaram, porventura umas para melhor, ou mesmo para muito melhor e outras para pior. De resto tudo isto é mudança. Seja como for, parece-me que as mudanças, pelo menos ao nível de comportamento e valores, ocorreram numa lógica do 8 para o 80 e daí muitos exageros.
 
Veja-se o caso da ocupação dos tempos livres das crianças e adolescentes dos dias de hoje: Regra geral, em casa, sozinhos, debruçados ao computador, ao tablet ou ao smartphone, invariavelmente na Internet, em jogos ou nas redes sociais e sem grande aproveitamento nas muitas coisas de bom existentes na área da cultura e ensino e que poderiam contribuir para uma valorização pessoal e escolar. No meu tempo e no de muitos vocês, não havia tecnologias, pelo que esta mesma faixa etária passava os tempos livres na brincadeira, pois claro, e nos intervalos das tarefas domésticas, coisas que agora não há para a criançada. Jogava-se então à bola, aos jogos tradicionais no largo do lugar, aos "filmes", percorrendo as matas da vizinhança ou mesmo pelas margens da ribeira abaixo à "pesca" de bogas aos domingos de Verão à tarde. Tudo isto com uma coisa em comum: A brincadeira em grupo e ao ar livre.

Em resumo, nos tempos de hoje a regra é o passatempo de forma solitária, isolada e interior. Se com outros "amigos", apenas de forma virtual e quase sempre sem o controlo dos pais, por isso sujeitos a aliciamentos, a fraudes e a outras coisas bem negativas que conduzem a dramas que os media nos vão relatando diariamente. Não nos parece, nem aos especialistas, que seja a forma mais saudável e já há casos de dependências e preocupações futuras quanto a problemas de saúde, em postura, visão e outras decorrentes de horas a fio passadas frente aos monitores das novas tecnologias.
 
 No meu tempo é que era, mesmo que nem tudo fosse bom ou positivo, mas sendo agora as coisas diferentes em muitos aspectos para melhor, parece-me que há perdas irrecuperáveis como a partilha, o companheirismo, a interacção, a brincadeira física e o ar livre, aspectos sempre salutares ao desenvolvimento infanto-juvenil.

Estas coisas vão sendo diagnosticadas e reflectidas, mas parece que não há volta a dar na sua melhoria e não se pode esperar muito das famílias nem das escolas, infelizmente pilares que têm vindo a perder alguns dos valores que poderiam contribuir para um adequado equilíbrio (a palavra chave em tudo isto) entre as coisas boas do nosso tempo e as muitas coisas boas do tempo de agora.

 Assim sendo, siga a rusga que o que for há-de ser.

3 de abril de 2017