7 de agosto de 2021

De volta ao Vale Mágico entre vértices e arestas

 


Desta feita, o regresso ao Vale Mágico. Com o tempo a prometer aguaceiros no início da manhã, mas que nunca caíram, o sol entreaberto no céu azul polvilhado por nuvens de algodão de açúcar, foi presença quase constante.

Quase 16 quilómetros de boas subidas, planos e descidas. Paisagens deslumbrantes, sítios e aldeias pitorescas. A meio do percurso, numa eira antiga que já viu muitas malhas, o farnel foi disposto nas velhas lajes cobertas de musgo e abriu-se generoso à fome da caminhada.

Pés ao caminho de regresso, com paragem para Chã lá pelos verdes prados onde se junta o Cambalhão, e retorno ao ponto de partida, ali já sem o frio orvalho da manhã que como galinha teimosa  teimou em chocar a serra, e dali a nada acolhia-nos um restaurante aconchegador com um português com formação de chefe lá para os lados das franças. A comida tinha esse toque de rústico e tradicional mas com temperos e mão de quem sabe cozinhar, preparar e servir. Uma boa escolha.

Ainda lugar para assistir a um ensaio para a Comunhão Solene e os preparativos de uma freguesia orgulhosa para um filho da terra que dali a pouco haveria de ter a sua Missa Nova. 

A benção final no "Delgados" onde uma litrada de fresca "receita" aviada na esplanada custa menos que um litro de gasolina.

Havemos de voltar ao Vale Mágico, pois havemos.












































6 de agosto de 2021

Limpar, ou nem por isso

Já todos sabemos que a questão das limpezas nas ruas da nossa União de Freguesias é um caso perdido, com incidência na nossa freguesia de Guisande. Escassa, periódica e tardia. 

Bem sabemos, ainda, que por vezes o pessoal das Juntas de Freguesia, que faz parte das equipas de limpeza dos arruamentos e espaços públicos não raras vezes têm vínculos precários, até mesmo como tarefeiros ou provenientes dos programas do IEFP. Por conseguinte, muitas vezes empurrados para esses trabalhos, sem vocação, sem vontade e sem formação. Para além do mais o gosto por aquilo que se faz, seja em que área laboral for, não se adquire por formação. Mesmo nas situações de empresas contratadas, o caso não muda de figura e até piora, porque aqui o interesse é fazer rápido e depressa. Ora, depressa e bem, há pouco quem.

Tudo isto para dizer que o pessoal da Junta, ou por ela contratado, virou-se para a nossa freguesia de Guisande, e tem por aqui andado a limpar, mas verdade seja dita, uma limpeza como "gato sobre brasas": Rápida, superficial e sem esmero, já que depois de recolhidos os montes, que por vezes se amontoam durante dias nas bermas e passeios, ficam ainda resíduos sem qualquer varredura. As ruas, essas invariavelmente ficam cheias de pedras sacudidas das bermas  pelas roçadoras.

Quando as coisas são assim feitas, sem brio nem asseio, pouco há a dizer. Como diz o velho ditado, "Gastar sabão a lavar cabeças de burros é tempo e dinheiro perdido".

CDS com candidatos à Câmara e Assembleia Municipal