6 de agosto de 2021

Limpar, ou nem por isso

Já todos sabemos que a questão das limpezas nas ruas da nossa União de Freguesias é um caso perdido, com incidência na nossa freguesia de Guisande. Escassa, periódica e tardia. 

Bem sabemos, ainda, que por vezes o pessoal das Juntas de Freguesia, que faz parte das equipas de limpeza dos arruamentos e espaços públicos não raras vezes têm vínculos precários, até mesmo como tarefeiros ou provenientes dos programas do IEFP. Por conseguinte, muitas vezes empurrados para esses trabalhos, sem vocação, sem vontade e sem formação. Para além do mais o gosto por aquilo que se faz, seja em que área laboral for, não se adquire por formação. Mesmo nas situações de empresas contratadas, o caso não muda de figura e até piora, porque aqui o interesse é fazer rápido e depressa. Ora, depressa e bem, há pouco quem.

Tudo isto para dizer que o pessoal da Junta, ou por ela contratado, virou-se para a nossa freguesia de Guisande, e tem por aqui andado a limpar, mas verdade seja dita, uma limpeza como "gato sobre brasas": Rápida, superficial e sem esmero, já que depois de recolhidos os montes, que por vezes se amontoam durante dias nas bermas e passeios, ficam ainda resíduos sem qualquer varredura. As ruas, essas invariavelmente ficam cheias de pedras sacudidas das bermas  pelas roçadoras.

Quando as coisas são assim feitas, sem brio nem asseio, pouco há a dizer. Como diz o velho ditado, "Gastar sabão a lavar cabeças de burros é tempo e dinheiro perdido".