7 de agosto de 2021

De volta ao Vale Mágico entre vértices e arestas

 


Desta feita, o regresso ao Vale Mágico. Com o tempo a prometer aguaceiros no início da manhã, mas que nunca caíram, o sol entreaberto no céu azul polvilhado por nuvens de algodão de açúcar, foi presença quase constante.

Quase 16 quilómetros de boas subidas, planos e descidas. Paisagens deslumbrantes, sítios e aldeias pitorescas. A meio do percurso, numa eira antiga que já viu muitas malhas, o farnel foi disposto nas velhas lajes cobertas de musgo e abriu-se generoso à fome da caminhada.

Pés ao caminho de regresso, com paragem para Chã lá pelos verdes prados onde se junta o Cambalhão, e retorno ao ponto de partida, ali já sem o frio orvalho da manhã que como galinha teimosa  teimou em chocar a serra, e dali a nada acolhia-nos um restaurante aconchegador com um português com formação de chefe lá para os lados das franças. A comida tinha esse toque de rústico e tradicional mas com temperos e mão de quem sabe cozinhar, preparar e servir. Uma boa escolha.

Ainda lugar para assistir a um ensaio para a Comunhão Solene e os preparativos de uma freguesia orgulhosa para um filho da terra que dali a pouco haveria de ter a sua Missa Nova. 

A benção final no "Delgados" onde uma litrada de fresca "receita" aviada na esplanada custa menos que um litro de gasolina.

Havemos de voltar ao Vale Mágico, pois havemos.