18/11/2025

Ti Palmira, centenário de nascimento

Neste dia 18 de Novembro de 2025 está de parabéns a Ti Palmira da Conceição, do lugar da Gânadara, pelo centenário do seu nascimento.

Uma data bonita, significativa, que merece festa entre a família. A comunidade deve também alegrar-se.

Do  facto faço referência detalhada no meu grupo privado de Facebook "Guisande: Ontem e hoje".


14/11/2025

Magusto 2025 - Paróquia e Festa do Viso

 


Olhares - A merecerem um olhar

 


Triste figura. O da Leira e os demais não estão melhores. Escapam os dois na Rua de Fornos porque suportes de publicidade paga. Porventura já nem se justificará a sua função, mas importará que, entretanto, alguém olhe para estes pobres e decrépitos e vandalizados abrigos de passageiros. No mínimo remetê-los à sucata.
Quanto ao de Casaldaça, mesmo que velho, mal construído e a meter dó, é pedir responsabilidades a quem contribuíu para a sua derrocada. Não vi, mas houve quem visse.

13/11/2025

Afinar a mira até ao momento Eureka!

É nas pequenas coisas que descobrimos as grandes, como que a partir de uma pequena chave abrirmos a porta de uma gande sala, repleta de surpresas, boas e más.

Tantas vezes, na poeira dos dias e das coisas mundanas, superficiais, procuramos significado apenas nos grandes acontecimentos, nas conquistas, sucessos e mudanças marcantes. Mas, na verdade, são os detalhes que levam às grandes descobertas, como a centelha de fogo, a faísca que despoleta a explosão.

Simulteaneamente, por detalhes, descobrimos que afinal muitas das coisas que temos como certas, fidedignas, inabaláveis, afinal não passam de embarcações de noz, que ao primeiro teste, ao primeiro sopro do vento, à exigência do primeiro teste, baloiça, vira-se e afunda-se.

É assim nas coisas do dia-a-dia, mas também com as pessoas, com as relações, em que temos de perceber pelas pequenas coisas, pelos ínfimos sinais, de que é tempo de ajustar a bússola, ajustar a mira para o que de facto interessa. Não surpreende, por isso, que cheguem ao fim tantos casamentos, seja por grandes questões ou conflitos insanáveis, mas quase sempre por coisas pequenas, por pintelhos, por grãos de areia que incomodam o andar.

Em resumo, a vida é uma constante lição onde sempre aprendemos. É como um inventor a caminho da grande descoberta, em que, por tentativa e erro, vai afinando, ajustando, deixando de lado a peça que parecia ter sentido e perfeito encaixe mas afinal desnecessária, redundante, até ao clique final, até ao momento Eureka!.

12/11/2025

Se Tens Olhos Pára

 


Em Dezembro de 2023 reportei à Junta da União de Freguesias a falta do sinal de STOP no entrocamento da Rua de Trás-os-Lagos com a Rua Nossa Senhora de Fátima. Face à falta de resposta insistir e voltei a reportar em Maio de 2025.

Por motivos que agora pouco ou nada importa recalcar, até porque estamos numa nova realidade, apesar das duas vezes em que insisti, apesar da facilidade e baixo custo com que o problema poderia ter sido resolvido, até porque creio que a Câmara oferece os sinais,  certo é que ao assunto nunca foi dada resposta. Como tal, essa situação da falta do sinal de trânsito mantém-se, podendo potenciar algum acidente tão inconveniente como evitável. É também nas pequenas coisas que se percebe e julga a eficácia e acção de uma qualquer Junta de Freguesia.

Espera-se que entretanto seja resolvida esta situação.

Sempre a aprender

Há momentos na vida de todos nós, em que procuramos ser disponíveis, colaborativos, bondosos até, ajudando a lutar por causas e convicções. Fazemos o melhor que sabemos e podemos porque acreditamos que é assim que o mundo deverá funcionar: com empatia, com generosidade, com respeito mútuo.

Mas há dias em que essa fé, essa forma de ser e estar é abalada. Dias em que a resposta que recebemos é a indiferença ou mesmo a desconsideração. É nesses momentos que batemos de frente no muro, na dureza da realidade da vida porque o que oferecemos com sinceridade, disponibilidade e fraqueza não raras vezes é recebido com frieza ou com acções contraditórias, desajustadas, incompatíveis na dualidade do dar e receber. Não que se esperem recebimento ou recompensas, mas tão somente clareza, consideração, equidade.Tudo menos areia para os olhos e enredos descontextualizados.

É fácil, então, deixar que o desencanto se instale. Pensar que talvez devêssemos ser menos disponíveis, menos gentis, menos envolvidos. No entanto, a verdade é que a bondade e disponibilidade, mesmo quando não são reconhecidas, nunca são perdidas. Cada gesto genuíno molda o que somos — e isso valerá mais do que qualquer reconhecimento ou paga.

Ser bom num mundo que nem sempre valoriza a bondade é, hoje mais do que nunca, um desafio, um acto de coragem. É escolher, dia após dia, não deixar que a desconsideração, dureza ou incompreensão dos outros nos torne duros também. E talvez essa seja a maior recompensa de todas: permanecer inteiros, com a mesma verticalidade, até proque, por mais paradoxal que pareça, ninguém é profeta nas suas terras e qualquer reconhecimento ou agradecimento virá mais depressa de fora, de desconhecidos. 

Esta máxima do profeta irreconhecido, é envangélica e deve fazer sempre parte da nossa bagagem, porque nestas como em tantas outras coisas passamos a vida a aprender e quanto mais julgamos conhecer as pessoas, as suas atitudes, na realidade menos as conhecemos quando, de algum modo, procuramos passar para além da capa do que é visivel.

Aprender até morrer, mesmo que já sem deslumbramentos ou surpresas.