28 de junho de 2018

Ilustração - Abelharuco


Um dos meus últimos "bonecos" à venda na agência de stock Dreamstime.com.
Trata-se de um pássaro abelharuco, uma das aves mais vistosas que se podem presenciar em Portugal, nomeadamente na zona da Barrinha de Esmoriz - Ovar, sendo que é mais frequente no interior centro, Alentejo e Algarve..

Afinal qual é o problema do Queiroz - Perguntem ao Carlos!


Durante e depois do jogo entre as selecções de futebol de Portugal e o Irão, um jogo decisivo para o apuramento para os oitavos de final da prova do Campeonato do Mundo de Futebol, a decorrer na Rússia, parece que o verniz voltou a estalar entre alguns jogadores portugueses e o treinador Carlos Queiroz, seleccionador do Irão. Sobretudo no "bate-papo" entre este, ex-seleccionador da selecção portuguesa, e Ricardo Quaresma.

Carlos Queiroz, que esteve a uma remate, um pouquinho ao lado, de eliminar estrondosamente Portugal, queixou-se da desconsideração da maior parte dos jogadores portugueses ao não o cumprimentarem no final da partida que terminou empatada (1-1). Já depois do jogo e de Quaresma ter insinuado que sobre ele mais valia nada dizer porque teria muito a dizer, Queiroz deu uma entrevista ao jornal "Público" onde volta ao assunto da desconsideração de Quaresma, Ronaldo e a maior parte da companhia, dizendo entre outras "verdades" que "...conquistei títulos europeus e mundiais, com reformas e ideias. A história da Federação Portuguesa de Futebol não começou na ilha da Madeira com Cristiano Ronaldo. Começou muito antes. E os valores que eu recebi do José Augusto, do Simões, do Eusébio, do Torres, do Jaime Graça, do Humberto Coelho, do Toni não foram estes. Não estou a dizer que estão errados, apenas que não são os meus e não são os de muita gente. Já tive a minha conta na África do Sul [Mundial de 2010, quando orientava a selecção nacional]. Algumas das pessoas que tentaram destruir na altura a minha vida pessoal e profissional hoje até são arguidos e alguns estão na cadeia ou a ir para lá.".

Eu não sei se Carlos Queiroz tem toda a razão nestes episódios à volta do jogo entre Portugal-Irão, nomeadamente pela sua constante atitude de arreliado, sempre a questionar e a pressionar os árbitros (afinal apenas a defender os interesses da sua selecção), mas creio que já todos percebemos que, não só dos tempos em que foi seleccionador português, nomeadamente na campanha do Mundial da África do Sul (2010), que tem sido um treinador acossado por cá e muito desconsiderado pelas altas esferas do nosso futebol federativo e também por muitos dos jogadores que desses tempos ainda por ali andam, como Ronaldo, Quaresma, Moutinho e muitos outros.

Para contextualizar  o agora caso, recorde-se o episódio ocorrido a 17 de Novembro de 1993, em Milão, quando então seleccionador nacional falhou a qualificação para o Mundial-94 quando a Selecção Nacional caiu aos pés da Itália aos 83 minutos do jogo. No final, ainda no relvado, Carlos Queiroz, "explodiu" e soltou para fora toda a sua indignação, dizendo "...É preciso varrer a porcaria que há na federação portuguesa. Há muita coisa para mudar!". Esta declaração ficou para sempre na história do nosso futebol. É certo que depois disso Queiroz voltou a ser seleccionador mas as coisas voltaram a correr mal na relação entre federação e jogadores.

Em contraponto a Carlos Queiroz, Fernando Santos (amigos) tem tido a tarefa mais facilitada e mesmo premiada (mesmo com um mau futebol), sobretudo com a cereja do título de campeão europeu (2016). Porventura Fernando Santos nem será grande treinador mas, como bom católico, é certamente mais bonacheirão e uma figura paternal e sobretudo demasiado mole ou mesmo subserviente quanto às figuras principais da selecção, como Ronaldo, Quaresma, Pepe e Moutinho, etc.. Seja Fernando Santos treinador da selecção por mais vinte anos e todos esses jogadores, assim o queiram, têm lugar garantido na equipa principal. Serão os quatro e mais sete.

Ao contrário, Carlos Queiroz nunca colocou o vedetismo dos seus jogadores acima dos interesses da selecção. Resulta daí, e de outras coisas mais, que seja desconsiderado por Quaresma, Ronaldo e companhia, que não lhe passam cartão. De resto, Ronaldo, aziado no final de um mau jogo na África do Sul (2010), atirou às perguntas dos jornalistas: " - Perguntem ao Carlos!", numa clara alusão de que Queiroz era o responsável por uma fraca campanha.

Queiroz diz agora que "...A história da Federação Portuguesa de Futebol não começou na ilha da Madeira com Cristiano Ronaldo. Começou muito antes. E os valores que eu recebi do José Augusto, do Simões, do Eusébio, do Torres, do Jaime Graça, do Humberto Coelho, do Toni não foram estes. Não estou a dizer que estão errados, apenas que não são os meus e não são os de muita gente.". 

Ora Carlos Queiroz, dizendo a verdade que diz, tem um problema ao dizê-lo, é que a maior parte dos actuais jogadores e a larga maioria dos que idolatram Ronaldo e companhia não conheceram esses tempos nem essas figuras. De resto os valores nunca poderiam ser os de então, porque agora são sobretudo os do dinheiro, sempre ele, e o do prestígio, aquele que se joga sobretudo fora dos campos.

E pelos vistos, a imprensa portuguesa, até alinha nesta idolatria, sobretudo a Ronaldo, numa verborreia exagerada e até ridícula, como a da comparação entre as atitudes na marcação dos penaltis de Ronaldo (contra a Espanha) e de Messi (contra a Islândia). Para Ronaldo era a confiança, a determinação a liderança e para Messi era o desconforto, a descrença, a desmotivação. Afinal, como há tiros que saem pela culatra, até Ronaldo (até tu, Brutus), falhou um penalti contra o Irão, no que poderia ter custado o apuramento. Pois, quando se fala de mais...

Não surpreende, pois, que a maioria daqueles jogadores portugueses que aparentemente sabem cantar o hino nacional e beijam o emblema das quinas, acabem por ter uma demonstração de fracos valores e falta de educação ao desconsideraram de facto uma figura que, controversa ou frontal, foi sem dúvida uma pessoa importante na formação de largas dezenas de jogadores e que em muito contribuiu para o actual prestígio da federação portuguesa e das suas diferentes selecções.

Assim sendo, não dando toda a razão ao Queiroz, não deixo de lhe reconhecer alguma nas verdades que disse depois do jogo. O problema para ele, outro, é que certas verdades doem, e não será por preconceito, porque, ciganos ou não, burros e convencidos há em toda a parte. E seguramente não será Quaresma a dar lições de bom comportamento, a Queiroz ou a quem quer que seja. Uma boa trivela e ou um fantástico golo não são garantia de nada para lá do rectângulo e da dimensão do jogo.

26 de junho de 2018

Assembleia de Freguesia - 28 de Junho de 2018

Terá lugar no próximo dia 28 de Junho de 2018, quinta-feira, pelas 21:00 horas, no salão nobre do edifício da Junta em Louredo, uma sessão ordinária da Assembleia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande.

Ordem de trabalhos:

1 - Leitura e aprovação das actas das sessões  anteriores;
2 - Informações gerais;
3 - Informação financeira do 2º trimestre de 2018


O presidente da Assembleia: Dr. Rui Giro

22 de junho de 2018

União de Freguesias - Passeio Senior 2018



Decorreu ontem, 21 de Junho de 2018, o passeio dos seniores da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. 
Passagem por Viana do Castelo, com oferta de pequeno-almoço e almoço, convívio e lanche na Quinta do Cruzeiro - Vila Praia de Âncora.

21 de junho de 2018

Nota de falecimento


Faleceu Deolinda Gomes da Silva (11 de Abril de 1932|20 de Junho de 2018 - 86 anos), viúva de António Alves da Silva. Residia na Rua de Fornos, 787 - Guisande.

Cerimónias fúnebres na sexta-feira, 22 de Junho de 2018,  pelas 17:30 horas, na igreja matriz de Guisande, indo no final a sepultar no cemitério local. Missa de 7º dia na terça-feira, 26 de Junho, pelas 18:30 horas.
Sentidos sentimentos a todos os familiares, de modo particular a seus filhos, genros/noras e netos.

Paz à sua alma! Que descanse em paz!

18 de junho de 2018

Centro de Dia - Em funcionamento



O Centro de Dia do Centro Social S. Mamede de Guisande, ainda que não de forma definitiva, porque ainda não foi despachado pela Segurança Social o acordo de cooperação, o qual é fundamental para a viabilidade financeira, está, todavia, já a funcionar, uma vez que tem ao seu serviço uma técnica social com funções de animadora sócio-cultural.
Desta forma, e para esclarecimento da população das condições de acesso, podem participar todas as pessoas com idades a partir dos 60 anos ou idades inferiores desde que já reformadas e/ou inválidas. Não é obrigatória a qualidade de associado(a).

Os custos inerentes à participação são os seguintes:

- Jóia de inscrição (uma única vez): 25:00 euros;

- Comparticipação para os lanches servidos a meio da manhã e a meio da tarde: 25,00 euros mensais. Esta situação é facultativa, pois quem quiser pode trazer lanche de casa.

- Para quem desejar almoçar no Centro será servida refeição tipo diária com custo máximo previsto de 5,00 euros, incluindo bebida.

Por sua vez, para quem tiver necessidade e não dispor de transporte próprio, o Centro Social facultará de forma gratuita o transporte em carrinha, de e para casa.

- O horário de funcionamento do Centro de Dia será das 09:00 horas até às 18:00 horas.

- Os interessados podem inscrever-se ou pedir informações adicionais a qualquer membro da Direcção do Centro Social, nomeadamente ao Joaquim Santos e Celestino Sacramento.

Capela Mortuária - Deficiências


O edifício da Capela Mortuária de Guisande padece, de há muito, de graves problemas de infiltrações de águas da chuva, agravados depois da construção da instalação sanitária acessível a pessoas deficientes ou com mobilidade condicionada. Todos os problemas eram anteriores a 2014 e por isso a à minha participação na Junta da União de Freguesias no anterior mandato.

Esses problemas traduzem-se em deterioração das pinturas,  tanto nos tectos como nas paredes (humidades e descascamentos), nos diversos compartimentos, como salão, instalações sanitárias e mesmo na capela. Também no exterior, incluindo debaixo da escada. Esta situação, sobretudo na capela, dá mau aspecto e um evidente sinal de desleixo de quem tem responsabilidades pela manutenção do equipamento.

Pela minha parte, no período em que como vogal integrei o anterior executivo da Junta da União de Freguesias, sempre insisti na necessidade de resolver ou pelo menos minimizar esta situação face à importância do equipamento e da dignidade que deve ter, pelo menos a capela. E daí a necessidade  de uma intervenção, se não profunda, pelo menos razoável. É certo que foi promovida a solda ao nível das caleiras na cobertura, onde se supunha residir a origem de parte das infiltrações, mas pouco ou nada resolveu porque as origens são outras e amplas. Mesmo no salão do Rés-do-Chão sempre que chove a água infiltra-se facilmente pelos peitoris dos janelões, inundando o pavimento juntamente com a água que pinga do próprio tecto. Mesmo nas instalações sanitárias, nomeadamente a destinada às mulheres, quando chove vários dias seguidos com intensidade nasce ali um autêntico rego de água a qual brota de uma caixa. Devo ter registo filmado desse situação que durante o anterior mandato aconteceu pelo menos por duas vezes.

Esta situação mereceu de minha parte, e desde o início do mandato, uma constante preocupação e por diversas vezes, tanto em sede de reunião de Junta como através de emails enviados para o executivo, transmiti a necessidade de uma intervenção. Destes múltiplos contactos, como testemunhos, abaixo reproduzo alguns excertos da minha correspondência.

Certo é que, apesar dessa minha insistência do início até ao final do mandato, infelizmente o assunto nunca mereceu uma decisão a ponto de nunca terem sido criadas condições para a realização da empreitada, ficando sempre o assunto adiado e por resolver, obviamente contra a minha vontade. E pelos vistos (conclui no final), o problema até acabou por não ser financeiro pois no términus do mandato percebeu-se que sobrou bastante dinheiro, transitando um bom saldo positivo

Apesar de tal manutenção nunca ter sido feita, ainda acalentei a esperança que passasse a ser uma imediata prioridade da nova Junta saída das eleições de 1 de Outubro de 2017. Infelizmente, passaram já quase nove meses e a obra ainda não deu à luz. 

Do mesmo modo, contra a minha vontade e insistência, não foi efectuada a pintura dos muros do cemitério e mesmo até há bem pouco tempo, ainda estavam os restos dos materiais da obra do lado de fora do portão a sul.
Vamos ter esperança que as coisas em Guisande entretanto vão merecer alguma preocupação da Junta. Vai sendo mais que tempo.


Excertos de algumas das minhas comunicações com o executivo quanto ao assunto:

19 de Novembro de 2014

...entretanto ainda na Capela Mortuária – Sala dos Velórios, há uma pequena zona na parede com tinta a descascar e manchas, pelo que, sendo um espaço infelizmente usado com regularidade, salta à vista e obviamente que dá mau aspecto. Neste sentido sou de opinião que essa zona, sensivelmente com 1m2, deverá ser retocada logo que possível.

É certo que tanto as paredes como o tecto do Salão ao nível do Rés-do-Chão da mesma Casa Mortuária também terão que vir a sofrer obras de pintura, devido às várias zonas e manchas de humidade, mas poderão ser efectuadas noutra altura, com o tempo de sol e quando a situação de infiltração de água no tecto tiver sido resolvida. 

15 de Fevereiro de 2016

...Já o tenho dito e reitero, o salão da capela mortuária está com graves problemas de infiltrações, que já tenho relatado e que nestes dias de fortes chuvas se agravam. A própria capela mortuária tem problemas.


20 de Abril de 2017
...Ainda quanto a pinturas, mesmo que não seja uma intervenção de fundo para sanar os problemas de infiltrações na capela mortuária, que persistem apesar da reparação das caleiras, será de pensar num tratamento dos vários espaços em que há descascamento da tinta, tanto no salão inferior como nas instalações sanitárias e mesmo na própria capela e aplicar uma pintura.

20 de Outubro de 2017
...Certamente que está em tempo e a ser considerado, mas atendendo à proximidade do Dia de Fiéis Defuntos, importa salvaguardar a limpeza necessária no cemitério. Infelizmente, não foi realizada a pintura dos muros bem como da capela mortuária.