11 de maio de 2020

13 de Maio de 2020 - Procissão em Guisande




Do Facebook da Paróquia Vale-Guisande:


"No dia 12.05.2020 celebraremos a missa às 20h30 (sem a comunidade) e 21h15 sairá o andor de Nossa Senhora num carro sem a comunidade. 

Peço aos cristãos que fiquem em casa, coloquem velas nas janelas, ruas e preparem as pétalas para honrarem a Nossa Senhora. Não façam ajuntamentos. Não acompanhem o carro quando passar. Se chover a procissão será feita no dia 16.05.2020, Sábado. Com o mesmo horário.

- Percurso: Início na Igreja – Quintães, Barreiradas, Rua Srª Boa Fortuna, passar por trás da Capela do Viso, Rua Santo António, Viso, Rua do Viso, Senhor do Bonfim, Reguengo, Barrosa, Rua do Cruzeiro, Estrada Principal, Rua 25 de abril, Rua Cónego Ferreira Pinto, (Lama-Casaldaça), Linhares, rotunda da Zona industrial/bairro social, Rua Senhora de Fátima (liga Fornos), Rua da Leira, Estôse, Outeiro, Rua São Mamede – Igreja."

(fotos: Inês Bastos)

8 de maio de 2020

Critérios

Gosto de pedalar a subir a forte rampa da ponte do rio Inha ao lugar de Parada-Louredo (Rua do Emigrante), o que faço semanalmente (ainda ontem), e agora de forma mais suave, pois o piso levou tapete. 
Compreendo algum grau de relativa interioridade do lugar, que deve naturalmente ser tida em conta, e terá sido por aí, mas parece-me, contudo, que numa lógica de bons critérios, havia e há ruas bem mais degradadas a carecer de repavimentação, até  mesmo na freguesia de Louredo e Vale (aqui, por exemplo a Rua da Fonte, no lugar da Costa Má). 

Em contrapartida, na mesma Rua do Emigrante, o troço entre a ponte do Inha e o lugar da Pena, esse sim, estava muito degradado e há imenso tempo, pelo que foi naturalmente justa e justificada a sua repavimentação que ocorreu já há alguns meses. 

Obviamente que será escusado indicar as ruas em Guisande que estão ao nível dos melhores caminhos de cabras e por isso na lista de espera. Na altura na Junta, elenquei as mesmas como de necessidade, mas, claro, o pedido e o alerta caíram em saco roto.

Mas agora, tendo em conta o caso relatado da Rua do Emigrante, em Parada, vá lá perceber-se estes critérios das repavimentações!

5 de maio de 2020

Nota de falecimento



Faleceu Manuel Ferreira Linhares, de 83 anos, natural de Guisande e com residência em Pedroso - Vila Nova de Gaia.
Cerimónias fúnebres de acordo com as informações na pagela acima.
Sentidos sentimentos aos seus familiares.

4 de maio de 2020

Exemplos e Figuras


Depois das declarações da ministra da Saúde, Marta Temido, que de algum modo davam a entender que poderiam ser realizadas as celebrações do 13 de Maio no Santuário de Fátima, cumprindo-se as regras e normas de segurança recomendadas pela Direcção Geral da Saúde, estive de seguida para escrever umas palavras a desejar que a Diocese de Leiria-Fátima não voltasse atrás com a anterior decisão de cancelamento das cerimónias abertas aos peregrinos, escusando-se assim a fazer a má figura e a dar o mau exemplo daqueles que, de forma algo tosca, a roçar o patético, como no Parque Eduardo VII, em contra-mão com o que se exigia aos portugueses, a teimarem em festejar o 25 de Abril na Assembleia da República e o 1º de Maio, como se as manifestações de carácter politico e ideológico, tivessem primazia sobre as demais, nomeadamente as religiosas.

É certo que seria apenas um desejo, mas não foi preciso o incómodo  porque a decisão foi, a meu ver, no sentido correcto. Ao reiterarem o cancelamento, fizeram, a Diocese e o Santuário, o que tinham que fazer, mantendo a anterior determinação. Até porque, parece-me, as palavras da ministra poderiam ser uma espécie de casca de banana para incautos e um procurar amenizar a contestação generalizada às tais celebrações de índole político em contraponto às proibições de carácter religioso, nomeadamente no período pascal.

30 de abril de 2020

Maio, maduro Maio

Amanhã temos o 1º de Maio. E logo numa sexta! Dizem que é o Dia do Trabalhador. Será que o trabalhador precisava mesmo de um dia? Por mim podiam mudar o nome do feriado, para Dia de Folga do Trabalhador. 
Claro está que para a coisa funcionar deveria, como o Carnaval, ser uma data móvel, relacionada à lua, de modo a ser sempre à semana. Não há nada mais frustrante de que o Dia do Trabalhador calhar ao Sábado ou Domingo.

Outra sugestão: Em vez do Dia do Trabalhador, poderiam mudar a designação para Dia das Centrais Sindicais, ou Dia do Funcionário Público ou de empresas do Estado. Afinal, trabalhadores à moda antiga, com estatuto, carreiras, escalões, direitos e garantias, incluindo boas reformas, praticamente só no sector público. É certo que mesmo assim queixam-se, mas é por aí. No sector privado o estatuto do trabalhador anda na penúria e se fosse permitido uma larga maioria de empresas só faria contratos de uma semana ou mesmo para um dia, como antigamente os lavradores que andavam ao "jornal", os "jornaleiros".
Finalmente o Dia do Trabalhador é uma designação desactualizada e de acordo com a moderna terminologia, deveria ser antes o  Dia do Colaborador. Para a coisa ficar ainda melhor, cada profissão deveria ter também direito ao seu dia e ao seu feriado, tipo Dia do Afiador de Tesouras ou Dia do Picheleiro.

Pensem nisso! 

27 de abril de 2020

Emergências

Ouvi ontem a opinião de um Constitucionalista e no geral disse o que eu sempre pensei: Grosso modo, para as medidas adoptadas pelo Governo nestas semanas em estado de emergência, não havia necessidade de recorrer ao mesmo. A Lei de Bases da Protecção Civil e de saúde pública seria mais que suficiente, tanto mais que o Governo vinha a louvar o comportamento exemplar dos portugueses. Mas o senhor presidente da república, quis ficar na história, entre outros exageros, por mais este, e a rapaziada foi quase toda atrás.

Como dizia o mesmo especialista, é perigoso e confunde a população, uma vez que esta saindo de um estado de emergência tenderá a não compreender que entrando num estado de calamidade as privações e medidas sejam na prática as mesmas, em consonância com a posição do PCP que considerou a prorrogação do estado de emergência como "desnecessária e desproporcional", contribuindo para a sua "banalização", no que concordo em absoluto.

Em suma, de forma exagerada e desproporcional temos estado privados de direitos fundamentais, incluindo o de correr riscos por conta própria. Pode-se questionar ou argumentar que o direito de correr riscos por conta própria não pode colidir com os direitos dos outros, o que é verdade, mas não é isso que acontece no dia-a-dia num estado de normalidade. por exemplo circulando na estrada? Por má conduta ou por avaria mecânica ou por outra circunstância não podemos acidentar, ferir e mesmo matar terceiros? Devíamos, por isso, ser proibidos de circular num permanente estado de emergência?

26 de abril de 2020

Chapeladas


Abstenho-me de comentar a colocação de coroas de flores pelas Juntas de Freguesia nos cemitérios, desde logo porque considero que o encerramento de cemitérios, sobretudo em pequenas aldeias, é um exagero exagerado, não obstando à importância do cumprimento de regras básicas. 

Em todo o caso, porque me parece que de um modo geral as Juntas estão desaparecidas em combate, pelo menos aqui em Guisande não se dá por ela quase há três anos, também se poderia pensar em colocar coroas fúnebres em muitas das nossas ruas, autenticamente mortas, tal é o seu estado de degradação. Mesmo em Gião, hoje passei pela Rua das Cavadinhas e ontem na Costa Má, no Vale, pela Rua da Fonte, e parece-me mau de mais, mesmo considerando que estamos em quarentena. Definitivamente, de um modo geral o conceito de Uniões de Freguesias está a precisar de ventiladores ou mesmo de uma coroa fúnebre na porta de cada sede.

Mas isto sou eu, o Chapeleiro Louco a exagerar, porque nada disto parece ser verdade e na Rua do Outeiro acabei de passar pelo Gato de Cheshire enquanto vou a caminho de uma reunião com a Raínha de Copas.