22 de outubro de 2021

Rabiscos...

 

Mensagem do presidente

 


E é assim...

E pronto, Guisande lá teve direito ao seu (sua) vogal da praxe no executivo da nova Junta. "Justo" prémio para a segunda freguesia onde o PS teve vitória. Ora no PSD, ora no PS, sempre pequeninos nesta grande União de Freguesias. Mas há quem se dê por satisfeito. 

É verdade que eu próprio também fui vogal, mas isso apenas porque nas eleições intercalares de 2014 aceitei o alinhamento que já tinha sido previamente acordado nas eleições de 2013 (primeiras para a União de Freguesias), num critério de posicionamento pelo número de eleitores nas quatro freguesias constituintes. Obviamente que se concorresse a um mandato seguinte, o que declinei face à enorme decepção no modelo de gestão adoptado, só o aceitaria na condição de ocupar o cargo de tesoureiro ou secretário. Era mais que justa essa rotatividade.

Porventura, se isto for para continuar, mais vale que toda a freguesia em próximas eleições se reúna em torno de uma única lista independente e supra-partidária. É que, fazendo um simples exercício, se os votos reunidos em Guisande do PS, PSD, CDS, BE e CDU (e nem seriam necessários todos), mesmo não contando com um natural aumento da votação tendo em conta o objectivo comum, tal lista independente nestas eleições de 26 de Setembro teria elegido dois membros para a Assembleia de Freguesia, com o PS a eleger 6 e o PSD 5, sendo assim determinante na decisão de formação de Junta e podendo, naturalmente exigir um cargo de tesoureiro ou secretário, o que seria natural e justo.

Face a este continuada desconsideração para com a freguesia, que acreditei não acontecer neste novo ciclo, por motivos já antes expressos, será de se pensar nisso muito seriamente nas próximas eleições. 

Mas há quem acredite no Pai Natal e, na sombrinha e ao fresco, sonhe que daqui a um ano ou dois a freguesia voltará a ter autonomia própria, e já se esteja a preparar para ser o seu putativo presidente, como se estas coisas de se ser presidente dependa apenas de vontade própria. Mas oxalá que sim! Oxalá que sim!

21 de outubro de 2021

Censos 2021 - Resultados preliminares


Da leitura dos resultados preliminares dos Censos 2021, ao contrário do que seria de supor, a nossa União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande não atingiu ainda o patamar dos 10 mil habitantes, ficando-se por uma população de 9.656 pessoas. Pelo contrário, face aos resultados de há 10 anos, com os Censos 2011, a população reduziu em 2,1% já que então se registou uma população de 9.860 indivíduos.

Fica-se a saber ainda que da população de 9.656 pessoas, 4.674 são homens e 4.982 são mulheres.

Quanto a outros dados:

Nº de Agregados: 3572 - Variação positiva de 3,8% face aos dados de 2011.

Alojamentos: 4947  - Variação positiva de 2,9% face aos dados de 2011.

Edifícios: 4083 - Variação positiva de  2,2% face aos resultados de 2011.

Por sua vez ao nível global do concelho de Santa Maria da Feira, regista-se uma população de  136.720 indivíduos, com uma variação negativa de  1,9%, face às 139.309 pessoas registadas nos Censos de 2011.

Da actual população feirense, 65.867 são homens e 70.853 são mulheres.

Em resumo, o concelho e a nossa União de Freguesias sofrem do mesmo problema de natalidade que afecta o país. Estamos, pois, com a população a reduzir de ano para ano e a verificar-se um natural envelhecimento. 

Fracas políticas de apoio à natalidade a par de problemas estruturais da sociedade e de um modelo sócio-económico que não favorece nem incentiva a decisão de se ter filhos, bem como a desagregação e desvalorização do modelo convencional de família, concorrem e contribuiem para esta situação. 

Não tarda, passaremos a ter necessidade de abrir as comportas à migração, importando raças, credos e culturas diversas, transformando-nos numa miscelânia à francesa, sem qualquer base de identidade nacional, ou o que isso já queira significar.

Como diz o povo, colhemos o que semeámos.

Omissões...

A lei, dizem, é omissa. Pois, pois, é omissa porque é feita (ou não) precisamente por quem beneficia da omissão. 

Isto a propósito de, passado quase um mês após a realização das eleições autárquicas, em 26 de Setembro último, recorde-se, ainda estarem por aí plantados cartazes e outdoors da campanha eleitoral, um deles esparramado junto à rotunda da Cruz de Ferro, com os então candidatos à Câmara e à Assembleia de Freguesia, pelo PSD, a prometerem "Juntos vamos fazer obra". Por conseguinte, a ter em conta os resultados, faria sentido que fosse logo retirado no dia seguinte às eleições.

A tal lei que dizem omissa quanto aos prazos e obrigatoriedade de retirada dos mesmos elementos de campanha que teimam em manter-se firmes e hirtos, é mesmo omissa e permite caricatamente estes episódios fora de prazo.

Ora os partidos e as forças concorrentes responsáveis por essa publicidade política deveriam ser obrigados, no prazo mínimo de uma semana, vá lá, duas, a retirar do espaço público esses elementos sob pena de pesadas coimas. Mas, lá está, porque carga de água os partidos iriam fazer leis e regulamentos para se auto-penalizarem?

Asssim sendo, com jeitinho o outodoor na Cruz de Ferro, com outros mais por aí, estará ali até à Páscoa ou até que os rigores do Inverno tomem conta da ocorrência.

Um acidente estranho...

Quando logo pela manhã abres a internet e aparece um anúncio teimoso a dar a "novidade" de que "mulher (de 73 anos) descobriu acidentalmente método estranho que ajuda a rejuvenescer o rosto", é de se ficar logo com o dia estragado.

Dar de caras com este anúncio é por si só um acidente matinal muito estranho. Mas na publicidade é de esperar tudo, até a estranheza nos acidentes.