Margarida Gariso foi apresentada oficialmente como candidata à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, pelo Partido Socialista. A cerimónia, com almoço, decorreu no dia 23 de Abril no Centro Luso-Venezolano, em Nogueira da Regedoura, e contou com a presença do secretário geral do PS, António Costa.
Algumas notas do evento, transcritas do site da Rádio Renascença:
O secretário-geral do PS, António Costa, diz que é possível ser alternativa e "fazer diferente e melhor", no país e no município de Santa Maria da Feira, governado pelo PSD há 40 anos."É possível fazer diferente e melhor. Foi isso que o 25 de Abril nos deu - a possibilidade de escolher - e temos aprendido que há sempre uma alternativa, que é possível fazer diferente e melhor", declarou o também primeiro-ministro.
António Costa lembrou que há um ano e meio "também diziam que não havia alternativa ao PSD e CDS" no Governo, mas sublinhou que agora os números e o clima de confiança das famílias e empresas demonstram que foi possível "fazer diferente e melhor".
"Atingimos o melhor défice orçamental de 42 anos de democracia, a economia volta a acelerar. Acabámos o ano com a economia da União Europeia que mais cresce e em que mais empregos estão a ser criados, fazendo o contrário do que diziam, ou seja, repondo vencimentos e pensões e baixando os impostos. Sim, é possível fazer diferente e ter melhores resultados", salientou.
Coube ao líder da Federação Distrital do PS, Pedro Nuno Santos, criticar os 40 anos de gestão social-democrata à frente da autarquia e as "tentativas" do PSD da Feira de mascarar agora a inércia da gestão local com o sucesso da evolução económica nacional, sob a governação do PS.
"'Não' às técnicas de marketing do presidente da Câmara, que consegue transformar resultados nacionais em sucessos locais. Não há uma iniciativa para atrair investimento, tem havido mais investimento e emprego na Feira como no resto do país, mas o que fez o presidente? Ao PSD da Feira deve-se zero", afirmou.
Margarida Gariso apresentou-se "em nome da mudança", prometendo "um caminho diferente", capaz de voltar a interessar pela vida autárquica os 56 mil feirenses que se abstiveram em 2013.
Esse caminho, disse, passa por uma gestão de proximidade, com reuniões de câmara e postos de atendimento nas 31 freguesias, e um orçamento participativo de meio milhão de euros.