1 de maio de 2018

Fome...guerra e paz.

Convenhamos que, quando estamos com fome, famintos mesmo, seja por falta de apetite ou por algum jejum forçado, quando temos possibilidade de lançar unhas e dentes ao alimento, até a mais sensaborona comida afigura-se-nos como um divinal repasto. Assim sendo, sejam eles quem forem, os comensais com dentes enferrujados e tripas vazias, que festejem e tirem a barriga de misérias porque nunca se sabe se vêm aí dias de mais fome ou de fartura.

A paz é um bem supremo e desejável como premissa para a estabilidade e desenvolvimento dos povos e nações. A uma escala mais micro, de pessoas, grupos e instituições.  Seja ela a paz social ou paz bélica, sadia ou podre, é sempre necessária.
Ora o erro de alguns ou de muitos, sobretudo de quem dirige e preside a destinos, é esquecer um já antigo ensinamento ou provérbio de autor latino "Si vis pacem, para bellum", isto é, "se queres paz, prepara-te para a guerra".
Assim, perante a cobardia de quem vive permanentemente a guerrear, no exercício constante da guerrilha manhosa, oculta, disfarçada, cobarde, a paz conseguida poderá ser sempre podre, mas só com guerra à altura é que será possível o equilíbrio que a ela conduzirá. Enquanto assim não for, é ver, indiferente e impotente, o cobarde a bater na velhinha ou na criança com ares de fanfarronice intocável.
Na pocilga não faz sentido perfumar as axilas dos porcos, mesmo que com Chanel.