21 de outubro de 2018

Quem disse que o papel higiénico só serve para limpar o sr. doutor?



O papel higiénico dispensa apresentações nem necessita de workshops para ensinar a sua utilização. Com mais ou menos eficiência todos o usam, pelo menos no mundo chamado desenvolvido.
A acreditar na Wikipedia, antes de sua invenção para tal finalidade, que remontará ao início século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, Estados Unidos, que a teria concebido em 1857.
 
Seja como for, limpar o sr. doutor com sabugos, que por cá conhecemos como "canhiços" nem é novidade e anda por aí e por aqui muita gentinha que em determinada altura da vida já o fez.
Mas sim, o papel higiénico, tão subestimado, é hoje em dia, nos nossos padrões de higiene, um elemento indispensável e veio de há muito tirar lugar ao papel de jornal. É certo que com esta mudança andam por aí muitos sr.s doutores analfabetos e bem que precisavam que lhes esfregasse diariamente o alfabeto no olho, salvo seja. Mas isso levaria a outras histórias.

Mas, à falta de papel cavalinho ou de esquiço, o papel higiénico pode muito bem receber uma momentânea inspiração de um qualquer artista. Assim, se já não for hoje, amanhã quando estiver a usar este papel macio e absorvente, pense no que poderia fazer com ele em termos plásticos.