2 de novembro de 2020

E de repente ficamos com cara de morcões...


As coisas são mesmo assim: Aprender até morrer! Quando pensamos que já sabemos tudo ou quase, de repente, por via de modas e até de alguns seguidismos, invariavelmente padronizados pelos média, lá temos que "voltar à escola" e aprender novas coisas e novos significados. 

Vem isto a propósito de um termo que por estes dias se tem de algum modo vulgarizado, por exemplo, a recente proibição de, entre muitas outras coisas, de realização de feiras de levante. Até aqui todos nós sabíamos o que era uma feira, e temos várias na nossa zona, desde logo as semanais de Espinho e Carvalhos e as mensais dos "18" em Cesar, dos "4" em Arrifana, dos "10" e "28" em Lourosa, dos "13" em Cabeçais, e por aí fora a modos que todos os dias deve haver feiras.

Levante-se, pois, a pala da obscuridão do nosso conhecimento para juntarmos à coisa o "levante". Dizem que isso por tais feiras serem montadas de madrugada e desmontadas já ao início da noite.

Temos, pois, modernamente, "Feiras de Levante". Ficamos todos mais ricos na nossa cultura e vocabulário. Não fosse a pandemia e a nova ordem de proibições e iríamos à vida sem saber que durante anos andamos a comprar couves, sapatos, tomates e forquilhas nas feiras de levante.