13 de fevereiro de 2021

Por mim, não!

Falo apenas por mim, pois claro, mas já não há paciência para ouvir tanto o presidente da república como o primeiro ministro a dar lições de moralidade sempre que renovam esta coisa banalizada do estado de emergência. 

Ver gente bem na vida, bem resolvida, melhor governada, com bons salários, melhores reformas, e com serviços de saúde disponíveis sempre que tossem ou espirram, a dar conselhos a quem na verdade sofre na pele os efeitos desta pandemia e desta desgovernação, dá que pensar.  A sua credibilidade é reduzida, mas cada um que lhes dê a que quiser. Por mim, pouca ou nenhuma, para além do óbvio respeito institucional que merecem, mesmo que fracotes.