10 de maio de 2021

O Facebook é um filão de sarna

Alguns "amigos" têm estranhado e perguntado pelos motivos da minha ausência na minha página no Facebook.

Para sossegar aqueles que de algum modo eram seguidores frequentes, devo dizer que está tudo bem. Apenas desactivei a conta, para uma pausa e higienização mental. Certamente que é temporária a pausa, e já o havia feito anteriormente, mas de frequentar essa tasca é coisa que para já não sinto falta. Creio que já desde o início de Dezembro último.

É que esta coisa do Facebook tem tanto de importante e interessante, quando usada de forma construtiva, como de estupidificante quando banalizada e apenas como uma câmara de eco dos nossos egocentrismos e vaidadezinhas. E a coisa é como a sarna, pega-se e às tantas estamos a descer aos buracos mais fundos de alguns fundamentalismos, sejam políticos, sejam futebolísticos, ou outros. É um filão de sarna o Facebook. É certo que assim também não posso acompanhar algumas coisas interessantes produzidas por pessoas "amigas" igualmente interessantes, mas como estas são aves raras, o saldo acaba por compensar.

Poderia já ter partilhado fotografias de alguns bons trilhos já percorridos desde Abril, dando a conhecer recantos e encantos de gentes e lugares, mas não se pode ter tudo. Quem sabe, mais daqui a algum tempo quando algumas poeiras assentarem.

Assim sendo, a pausa higiénica e salutar continua e aqueles que têm realmente algum interesse no que vou escrevendo e publicando podem sempre passar por este espaço, o que de resto em média é feito por quase um milhar de visitantes.