23 de fevereiro de 2022

O cagaço de chamar os bois pelos nomes


Creio que todos nós, mais ou menos atentos às notícias, fomos informados por estes dias das agressões brutais a pessoal do Centro de Urgências no  Hospital de Vila Nova de Famalicão, perpetradas, segunda a imprensa generalista, por um grupo de pessoas (entre 10 a 20 indívíduos), em plena madrugada, de forma gratuita, sem qualquer motivo. Os agressores fugiram antes da chegada da polícia que alertada para o incidente, deve ter dado umas curvas pelo bilhar grande pois chegou já muito depois do crime a ponto de niguém identificar e muito menos deter. 

Livraram-se, quiçá de, também eles polícias, ser agredidos a pontapé e a murro e sem poderem usar dos meios adequados incluindo o uso da força. O histórico de condenações e processos disciplinares a agentes policiais que apenas exerceram o que deles se esperava, é suficiente para "amolecer"  o dever da autoridade. Assim, compreende-se que tenham chegado depois do pó assentar. Temos, pois, uma polícia "coninhas" à medida de um país de moles e brandos costumes.

Ora o que a nossa imprensa politicamente correcta e amestrada pelos apoios estatais não disse, é que o tal grupo de pessoas  afinal de contas era uma manada de valentes ciganos que ali pela calada da noite  quiseram fazer justiça à sua maneira agredindo de forma violenta e gratuita  enfermeiros e um segurança, para além de danos causados nas instalações. Ao que parece apenas esperavam que a mulher que acompanhavam tivesse um atendimento rápido e priveligiado. Não o sendo, como os demais, partiram para a violência.

Já se desconfiava. Afinal, estes episódios envolvendo esta gente anónima, pacífica e bem integrada, são mais que muitos. Onde vai um vão todos. Se um pinheiro dá pinhas, deve ser mesmo pinheiro. Mas para a nossa imprensa, um pinheiro é uma árvore que dá bananas.

Assim vão indo as coisas. Não podemos nem devemos generalizar, como em tudo, é certo, mas estas situações envolvendo grupos da referida etnia são mais que muitos e com uma impunidade de bradar aos infernos. Mereceria a atenção devida de quem manda, mas os nossos políticos são no geral uns valentes conas mansas ou pilas moles e por isso, ressalvando a misogenia da coisa e sem ofensa, temos o que merecemos. A maioria, como o algodão, não engana.

É disto que a casa gasta e depois surpreendem-se que chegue o Chega e facilmente seja a terceira força mais representada na nossa democrática Assembleia da República e com pernas para andar.

Este nosso cagaço de não chamar os bois pelos nomes, de não identificar os ciganos como ciganos, mesmo quando eles se orgulham de o ser, sob pena de sermos apelidados de xenófobos e intolerantes, irrita e revela em muito o sentimento de impunidade de que gozam certas franjas na nossa sociedade. Assim não! A integração também passa pela aplicação da Justiça, sem paninhos quentes.

Já agora, por andam os tais noventa e muitos marroquinos  dos que têm dado à costa dourada dos algarves e andam por aí livremente, já não localizáveis e sem qualquer controlo das autoridades? Ainda estão por cá, ou já deram de frosques?