12 de abril de 2024

Fonte


Lá para os lados do monte,

Que cansaço e suor espera,

Há uma singela fresca fonte

Que mata a sede, retempera.


Tem sobre ela um carvalho

Que do quente sol perserva;

De manhã há neblina, orvalho

E brilha dele a fresca erva.


Bebe dela o homem, a mulher,

E do mato toda a bicharada;

Mata a sede a quem a tiver,

Renova o alento à caminhada.


Bendita fonte, toda singela,

No monte de duras fráguas;

Toda generosa a quem dela,

Se abeira às frescas águas.