22/11/2025

Ouvidos de mercador






Em Agosto passado, falei deste assunto aqui. 

Mas antes, em Abril, tinha-o partilhado no meu Facebook. Depois em Maio, reportei devidamente o assunto e o local à Junta da União de Freguesias de Lobão Gião, Louredo e Guisande. Não obtive qualquer resposta nem o assunto mereceu atenção a ponto de ficar resolvido.

Hoje voltei a passar ao local, e, sem surpresa, a situação não só se mantém como foi agravada.

É certo que neste momento, ainda bem, a realidade administrativa é outra, mas de facto lamenta-se que este assunto, até pela importância que tem, não tenha merecido qualquer desenvolvimento. É o que é!

É certo que uma qualquer Junta de Freguesia nem terá responsabilidades, nem competências nem meios suficientes para acudir a todas estas situações de pura falta de civismo, de lamentáveis atentados contra a natureza e meio ambiente, e em Guisande são várias, mas tem pelo menos a obrigação de se preocupar com o assunto e por meios próprios ou contactando as entidades que se considerem mais capazes e responsáveis, procurar resolver a limpeza e tomar medidas que dificultem o acesso aos prevaricadores.

Posto isto, ficam aqui estes postais na expectativa de que não passe mais meio ano sem que alguém se incomode.

Bem sei que estas coisas não são vistosas, não colhem likes e passam ao lado de quem apenas dá hossanas, aleluias e vivas a eventos recreativos  e de entretenimento, mas, caramba, há mínimos.

Bem sei, ainda, que o nosso monte de Mó passou de uma vasta zona florestal para uma triste floresta de torres e cabos, mas, pelo menos, se não for pedir muito, que se cuide do pouco que sobrou. Ou só há olhos e barriga para os passadiços do Uíma?