16 de julho de 2018

Pequenas notas numa segunda-feira dia de Nª Sª do Carmo

- Ontem foi dia de Crisma para as paróquias de Guisande e Vale. As cerimónias ocorreram na igreja matriz do Vale. Presidiu às cerimónias e administração do Crisma o Sr. bispo auxiliar do Porto, D. António Augusto de Oliveira Azevedo.

- Finalmente! Terminou o Campeonato do Mundo de Futebol que se desenrolou na Rússia. Para mal dos nossos maus fígados com a França, esta venceu a prova, pela segunda vez depois de o ter feito precisamente há vinte anos na condição de organizadora da prova. E tal como com o Brasil em 1998, venceu agora com demasiada facilidade, num jogo pró fraco, onde ao intervalo, apenas com um remate à baliza sem dar golo, marcou dois, um de auto-golo e outro de penalti. Até houve tempo para uma fífia do guardião francês digna de uma final que amenizou o manto de pesada derrota da Croácia que no geral foi decepcionante nesta final, Talvez mais 90 minutos nas pernas e menos um dia de descanso do que os gauleses tenha feito mossa. O árbitro, esse pendeu sempre para os franceses. O lance de livre que resulta no primeiro golo surge de uma falta mal assinalada com a ilusão do teatro de Griezmann e o lance do penalti parece ser ajuizado de forma muito rigorosa. O futebol feio volta a triunfar e para a história fica o resultado.
Volta o sossego nos média, ou talvez não. Agora é apontar baterias para o nosso futebol tuga e para a novela venezuelana do Sporting.

- Jorge Jesus, mudo e calado lá para as Arábias ( e teria muito que contar sobre os episódios do Sporting), falou por estes dias, e instado a comentar a mudança de Cristiano Ronaldo do Real Madrid para a Juventus, disse que o jogador português demonstrou muita coragem ao optar pela mudança.
Mas, ó Jesus, convenhamos que a ganhar 30 milhões por ano, só de salário, não é propriamente uma questão de coragem, antes de oportunidade e naturalidade. Coragem é para quem, a larga maioria dos portugueses, ganha mensalmente apenas o ordenado mínimo, muito menos do que Ronaldo ganhará apenas em dez minutos, por aí. Isso sim, é coragem.