26 de janeiro de 2022

Pedro e o lobo

Dos políticos podemos dizer que não gostamos deste ou daquele. De resto pelas redes sociais até se vêem alguns ódios de estimação, a meu ver injustificados e sem qualquer sentido democrático e de respeito pelos outros e sobretudo pelas diferenças. Mas adiante.

Pela minha parte, sempre que me refiro a um político, faço-o sem qualquer sentido pessoal até porque confio que no essencial, da esquerda à direita, todos são boas pessoas e excelentes mães, pais e chefes de família. Será, pois, apenas uma mera opinião pessoal e com base numa percepção programática e de personalidade meramente política ou, se quisermos, ideológica.

Neste pressuposto e para as próximas Eleições Legislativas, até admito que no círculo de Aveiro poderia equacionar em votar num qualquer outro cabeça-de-lista do PS, incluindo António Costa se tal fosse o caso e noutro contexto que não o actual, mas não, de todo, em Pedro Nuno Santos, mesmo sendo "nosso vizinho".

Mas, como disse, é apenas uma mera opinião sobre um político que, não tenho dúvidas que, mais coisa menos coisa, virá a tomar de "assalto" o poder no reino da rosa. Nessa altura veremos se o Pedro será um lobo e qual o comportamento dos lobos face a Pedro.

Até poderei estar enganado e com uma percepção desajustada, mas simpatia política por este Pedro, é coisa que por ora não cultivo, entre outros motivos de análise, por o considerar demasiado extremado à esquerda. Ora os extremismos, como a carne gorda, não são nada saudáveis.