16 de março de 2022

Eu, pecador, me confesso


Confesso, sem rodriguinhos, que desmazelei-me por esse velho hábito de irmos adiando indefenidamente a concretização dos nossos mais íntimos projectos, a par do custo que a coisa terá quando inerente a uma edição de autor, e daí que com toda a naturalidade tenha sido "ultrapassado" pelo colega das escritas, Carlos Cruz, quanto à publicação de um livro de poesia. Fico feliz por ele, como de resto já por aqui o expressei, e fico à espera do segundo.

Mas as coisas são como são e mau seria se nelas houvesse qualquer competição como se uma corrida fosse. Que mais não seja, teve, o Carlos, o condão involuntário de me fazer tomar a decisão, e com o livro pronto há carradas de meses, faltando apenas alguma revisão, será publicado por estes dias.

De resto nem será algo de especial e seguramente pouco ou nada pretencioso, e servirá em muito como uma reunião física de poemas, pequenos contos e outros textos, já publicados em digital, mas será  sobretudo uma experimentação ou um teste para os aspectos gráficos e de composição, para outro livro que está já adiantado e que pretendo igualmente publicar lá para meados do próximo ano ou mesmo ainda no final deste. Esse sim, pretendo que tenha um carácter de interesse mais global à freguesia e que possa ser um simples contributo para a sua história, mesmo que de forma muito informal e modesta.

Fica, pois, com a devida antecedência, aqui a nota, sem novidade, mesmo que a poucos importe.