3 de abril de 2022

Natalidade ou falta dela



A propósito do assunto da baixa de natalidade que flagela o nosso país e por conseguinte também da nossa freguesia, que de resto já tem sido por aqui motivo da minha reflexão, a título de comparação com tempos passados, vejamos a diferença:

Em 24 de Abril de 1962, estava eu já em andamento para nascer dali a pouco mais de seis meses, quando o então nosso pároco, Pe. Francisco Gomes de Oliveira respondeu a um Questionário emanado da Diocese em que se pretendia saber o número de crianças em idade  escolar e delas quantas frequentavam a catequese, entre outras questões.

Pois bem, a resposta, conforme fotocópia acima do documento,  foi de que havia 80 meninos e 69 meninas, por isso 149 crianças. Todas elas frequentavam a Catequese, distribuída esta em quatro classes, a qual por esse tempo estava ao encargo de 12 catequistas. Dava, pois, arredondando, uma média de 37 crianças por cada uma das quatro classes e 12 crianças por catequista.

Confesso que na actualidade não sei o número exacto de crianças na catequese, entre os 6 e 10 ou 11 anos) (alguém saberá e responderá) ou em idade do ensino primário (1ª, 2ª, 3ª e 4ª classes), mas obviamente e seguramente que muito longe das 149 crianças referenciadas no referido inquérito. Eventualmente a diferença até fará coçar a cabeça de tão abismal.

As coisas são como são e para aqui não são chamadas as razões positivas ou negativas das quais decorre um decréscimo da natalidade no nosso país ou mesmo na Europa. Apenas uma pura constatação numérica.