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26 de setembro de 2021

Uma festa bem carota

Nunca percebi o interesse dos diferentes canais de televisão em irem cheirar onde os dirigentes dos partidos e seus candidatos vão votar e para deles ouvir uma dúzia de lugares comuns como o incentivo à participação para baixar a abstenção, pois dela têm medo porque os enfraquece.

Melhor dito, eu percebo o interesse editorial da coisa, não percebo é que isso seja interessante e relevante para o cidadão comum.

Adiante. Entretanto nessas reportagens, registei que alguns dos dirigentes, candidatos e recandidatos, como Fernando Medina, em Lisboa, fizeram questão de dizer que as eleições autárquicas são "a festa da democracia".

Não sei qual é a ideia de festa do Medina, se engloba Zés Pereiras, cantores pimba, fanfarras, pistas de carrinhos, barracas de farturas, etc, mas sei que esta "festa" custa ao país e aos contribuintes qualquer coisita como a rondar os 50 milhões de euros. Somos assim, no que toca a festas, uns mãos-largas a gastar à tripa farra. Pois claro, a cidadania sobretudo dos partidos e de quem integra as mesas de voto, não é propriamente desinteressada e de louvável trabalho voluntário, porque isto de trabalhar para aquecer já teve melhores dias. 

A democracia é pois uma festarola bem carota e nisso é mesmo democrática, pois todos pagam mesmo os que nela não participam. Sem direito a um chupa-chupa, fartura ou churro polvilhado de canela.

24 de setembro de 2021

Culturalmente

 


Confesso que sou um pouco céptico em relação à política da Cultura no nosso concelho. Eventualmente de pé-atrás desde que em 2004, fazendo parte da Comissão da Festa do Viso vi a Câmara Municipal recusar o pedido de um apoio para trazer à freguesia e à Festa duas Bandas Filarmónicas, no que então era uma novidade com décadas. Nem 10 euros. Não foi por isso, naturalmente, que as bandas deixaram de ser contratadas, mas de facto fez mossa esse desinteresse manifestado pela Câmara de então pelo evento maior da freguesia.  Mas nessa altura reinava um presidente cinzento e o desfecho do pedido não podia ser colorido. Mas deu que pensar e ainda faz espécie.

Além do mais, céptico igualmente em relação ao formato de cultura para massas de que resulta a Viagem Medieval, Perlim, etç. 

No geral, porém, mesmo não alinhando em muitas das acções e eventos nem sendo de todo consumidor de eventos de massas, reconheço que tem sido feito um esforço pelo executivo de Emídio Sousa no plano cultural e que mesmo esses eventos para massas trazem notórios ganhos económicos ao concelho, pelo menos a parte dele e sobretudo à sede. 

Espera-se, pois, que este Plano Estratégico seja ambicioso e não seja tanto baseado em recreio mas mesmo em cultura, e menos formatado à medida das associações do costume que papam o grosso do orçamento. Porventura um plano e política que ajude a implementar e reactivar associações que já tiveram melhores dias mas que pela falta de apoios e infra-estruturas acabaram por hibernar ou mesmo extinguir-se. Simplificação e desburocratização nas candidaturas também ajudará. 

Ambiente...

 

O tipo da TAP

 


Não é de todo um político que me inspire confiança e as borradas na TAP e não só, ainda com os tiques de mandão têm sido mais que muitas. Apesar disso, para esta personalidade à esquerda da esquerda, parece haver poucas dúvidas que estará na linha da frente para suceder a António Costa. Ademais, estas participações na campanha das autarquicas, como esta que o levará logo pelas 19:00 horas ao pavilhão da Corga, têm sido vistas pelos analistas como um preparar do terreno junto das bases. 

Não surpreenderá, pois, que um dia destes tenhamos que gramar o PNS, já não como segundo ministro mas como primeiro. 

Coisas da política a fazerem juz à cantiga "Quanto mais me bates..."

23 de setembro de 2021

Que continue...

 



É certo que no geral pavimentações de baixa ou média qualidade, o que se compreende e justifica num contexto de quantidade em detrimento da qualidade, por isso quase sempre sem preocupação pela rectificação de traçados e reposição de passeios, e nem sempre com critérios baseados no estado de degradação das ruas, mas em boa verdade tem sido de louvar o esforço da Câmara Municipal e de Emídio Sousa na pavimentação de muitas das ruas do concelho. Muito positivo. Não fora esse esforço financeiro do orçamento municipal e a freguesia de Guisande nestes quatro anos tinha ficado a zero em obras e melhoramentos.

Espera-se que este esforço de repavimentação continue, e que o mesmo empenho se estenda na obrigação da Indáqua em repor com qualidade aquilo que vai danificando, com inúmeras ligações mal repavimentadas e que se perpetuam e tantas vezes realizadas  passados poucos dias da pavimentação.

Importa ainda ainda que a reabilitação dos centros urbanos continue porque se considerarmos um por freguesia só faltam 23. Guisande continua a aguardar a sua vez mesmo sabendo que tem pouca ou nenhuma voz no assunto. 

Coisa que por cá....

 

António Cardoso, encabeça a lista do Partido Socialista concorrente à União das Freguesias de Caldas de S. Jorge e Pigeiros. Uma União que tal como a nossa tem sido um fracasso apesar de na versão mínima de duas unidades. 
Pelo seu carisma e popularidade, e pela excelente equipa que o acompanha, O Eng.º Cardoso tem todas as condições para conquistar o poder na respectiva união de freguesias. O povo o dirá no próximo Domingo de eleições.

Já quanto à sua sentença de que "É preciso olhar as freguesias no conjunto e servir todas por igual" é o mínimo que se pode exigir de alguém candidato a presidente de Junta e é o princípio elementar para que a coisa possa funcionar. Sem essa equidade, nada feito.

Infelizmente, pela experiência de dois mandatos que leva esta coisa das uniões de freguesias, a realidade tem demonstrado o contrário, com presidentes a olhar quase só para o umbigo da sua freguesia e as freguesias mais pequenas a serem invariavelmente subalternizadas, remetidas aos restos. E se em qualquer uma das freguesias vence o partido concorrente, ó diabo, então temos o caldo entornado e o revanchismo passa a ser a tónica e só por aí se pode perceber ou justificar que determinada freguesia seja tão desprezada.

Ao fim de oito anos, vai sendo tempo de começar a mudar mentalidades e de virar a agulha num disco que tem estado riscado. Para uma união de freguesias a abordagem de gestão tem que ser diferente e dar aos representantes de cada uma das partes integrantes mais poderes e acção porque delas mais conhecedores. Qualquer executivo presidencialista e egocêntrico está condenado ao fracasso e mais cedo ou mais tarde sairá pela porta pequena da consideração e estima da população.

18 de setembro de 2021

CDS para fiel de balança?

 


Foi pena que há quatro anos o CDS não tenha apresentado lista à Assembleia da União de Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande. Poderia ter evitado uma maioria absoluta e ter servido de fiel de balança entre as opções do PSD e pS.

É positivo que agora concorra, mesmo sabendo quais os custos decorrentes da não participação há quatro anos.

17 de setembro de 2021

Bons indicadores

 





É certo  que ainda continuam a ser muitas as necessidades no nosso concelho, nomeadamente nas que decorrem das assimetrias que ainda são marcantes no nordeste do concelho, comparativamente com o restante território, bem como de uma excessiva centralização, mas no global, reconheça-se, já muito tem sido feito, nomeadamente no desenvolvimento económico a que se refere o indicador acima e que desemboca numa baixa taxa de desemprego, mas também uma melhoria notória na requalificação da rede viária, durante anos destruída pela instalação das redes públicas de águas, esgotos e gás. 

De resto, se alguma coisa foi realizada nestes quatro anos em Guisande ao nível das pavimentações, tal deve-se quase exclusivamente à acção e orçamento da Câmara Municipal. 
Não sendo, obviamente da responsabilidade da Câmara, há obras e melhoramentos a realizar, que já foram promessas postas no papel há sete e quatro anos, como a requalificação do Monte do Viso, requalificação da envolvente da igreja matriz e polo da junta, requalificação da envolvente do edifício da habitação social, etc. O esforço e empenho pela abertura e pleno funcionamento do Centro Social devem ser reforçados. O papel da Câmara Municipal é tão mais importante para uma freguesia quando esta é manifestamente ignorada pela Junta local a quem cabe primeiramente promover as obras da sua competência.

Assim sendo, num contexto geral, para a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, obviamente que o Dr.  Emídio Sousa tem tudo a seu favor, como a experiência e provas dadas, por isso, de longe, parece-me a mim, aquele que se se apresenta como o melhor dos candidatos a dirigir o destino do município durante os próximos quatro anos.

Creio que este seu terceiro mandato, naturalmente a ser confirmado ou não pelos feirenses nas eleições do próximo Domingo, será ainda de mais extrema importância para a consolidação do desenvolvimento do território. Até porque a ser reeleito será o seu último mandato e certamente quererá deixar consolidadas algumas das áreas que se consideram como importantes nos diversos índices de desenvolvimento do nosso território feirense. Há, pois, muito trabalho feito mas muito ainda pela frente. 

16 de setembro de 2021

Celestino Sacramento - A idade da dedicação

 



Se a cartada para algumas forças concorrentes for a de "provas dadas", Guisande terá objectivamente em Celestino Sacramento um exemplo concreto. 

É certo que pelo seu já longo contributo de cidadania em prol de Guisande, e que ainda perdura, não só como vice-presidente do Centro Social S. Mamede de Guisande, mas como elemento activo ligado aos movimentos da paróquia, seria merecido o descanso e faria sentido que para estas lides da política e disputas eleitorais o candidato representante pelo PS fosse alguém um pouco mais novo, mesmo que igual e obrigatoriamente conhecedor da realidade da freguesia. Todavia, este tipo de personalidades, conhecdoras da freguesia, com provas dadas na cidadania e interessadas pelo bem público e comum, reconheçamos, da esquerda à direita, são aves raras, ou espécies por descobrir. Por isso, a norma, e mesmo para o futuro, será o dar lugar a ilustres desconhecidos e desconhecedores.

Assim sendo, uma vez mais louve-se o esforço e dedicação do Celestino Sacramento, de longe, de todos quanto integram as diferentes listas à Assembleia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, aquele com mais provas dadas, conhecimento profundo e dedicação por Guisande, que de forma voluntariosa avança para um segundo mandato depois de  há quatro anos ter levado o PS a vencer na freguesia de forma retumbante. Será para repetir? O povo, que é livre e soberano na escolha, o dirá.

Fim da união das freguesias...Mais nada!

 



O BE - Bloco de Esquerda concorre à Eleição para a Assembleia da União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, com a jovem Raquel Reis como cabeça-de-lista, a qual, para mim e creio que para a maioria da população, é uma ilustre desconhecida. Qual o seu percurso de cidadania e qual o grau de conhecimento da União? O infomail não nos diz, mas indica que uma das suas propostas, logo a abrir, passa pelo "Fim da União das Freguesias". Sintomático!

Já todos percebemos que o fim das uniões, como quem diz a reversão da "cagada" Relvas e do Governo PSD-CDS-PP, não será fácil e até mesmo o Partido Socialista não quer mexer muito na "bosta" porque de algum modo se adapta e ganha com ela. Por isso o mais provável é que, no geral, a coisa se mantenha a cheirar mal, com perda notória para as populações. 

Mas ao BE, tal objectividade, que será bem mais importante no contexto nacional, na hora de negociar com o Governo PS, por si só é positiva e digna de nota.

5 de setembro de 2021

Futuros...

 


Eu não sei se será o Renato, o Manel ou a Maria, mas parece-me, que Canedo, como cabeça da União das Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, merecerá um executivo à altura das responsabilidades e grandeza. De facto Canedo, tem crescido, é óbvio, em grande parte devido às contrapartidas por desde há décadas ser a lixeira do concelho e arredores e também pelo dinamismo do tecido comercial e empresarial local. 

Do esforço, visão e dinâmica da Junta de Freguesia, pouco ou nada se tem visto, numa estagnação que só pode enganar quem vê pelas lentes de algum partidarismo. A freguesia tem um potencial enorme, desde logo pelo seu amplo território, o maior do concelho, mas ainda pela relação com vias como a A32 e Estradas Nacionais 222 e 223. Por conseguinte, tem tido executivos fraquinhos e apenas disfarçados e confundidos pelo referido dinamismo do tecido empresarial e comercial local bem como do tal contexto de localização de excelência de que goza. 

Da freguesia do Vale, nem vale a pena falar, pois tal como Guisande, tem sido relegada para a indiferença total neste regime disfuncional das Uniões de Freguesias.

Neste contexto, não surpreende que nas Uniões de Freguesias próximas, os slogans eleitorais pareçam residir na ideia comum de fazer futuro. De facto, o presente tem sido mesmo fraquinho pelo que qualquer melhor futuro terá que passar necessariamente por mudanças. Caberá, naturalmente, às populações locais escolher quem decidirá os seus futuros. Ou se mais do mesmo, ou se novas oportunidades.

4 de agosto de 2021

Lista do PSD à Câmara da Feira

 


Foi já apresentada a lista candidata do PSD - Partido Social Democrata à Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, concorrente às próximas eleições autárquicas que terão lugar a 26 de Setembro próximo. 

Comparativamente ao actual executivo, há a registar saídas importantes e naturalmente entradas para as colmatar. Da equipa do atual executivo PSD, registam-se as saídas de Cristina Tenreiro, Helena Portela, António Topa Gomes e Teresa Vieira. Apesar de se ter falado nas suas saídas, mantêm-se Vítor Marques e Gil Ferreira. 

Com o Dr. Emídio Sousa à cabeça, o segundo lugar da lista será ocupado por Amadeu Albergaria, advogado, de S. João de Ver. Em terceiro lugar, surge a economista Sónia Azevedo, natural de Lourosa. O atual vereador do Pelouro da Proteção Civil e Ação Social, Vítor Marques, surge na quarta posição, seguindo-se Gil Ferreira, atual vereador do Pelouro da Cultura. 

A arquiteta paisagista, Ana Osório e o empresário Mário Jorge Reis, que cumpre ainda o seu último mandato enquanto presidente da Junta de Freguesia de Rio Meão, Beatriz Silva, natural de Argoncilhe, gestora de empresas, Alexandra Rocha, assistente de direção, e André Coelho, de Santa Maria de Lamas, advogado, completam a lista.

[fonte: Jornal N]

2 de agosto de 2021

Afinal havia outro....

A propósito das Eleições Autárquicas marcadas para 26 de Setembro próximo, há dias noticiamos aqui que Joaquim Santos, ex-presidente de Junta da Freguesia de Guisande e actual presidente do Centro Social de Guisande, tinha sido escolhido para integrar a lista concorrente pelo PSD na União das Freguesias de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, como candidato ao cargo de tesoureiro. Uma situação normal e esperada e que certamente, em caso de eleição, corresponderia a um bom representante para Guisande, porque dela conhecedor. Tomou parte, inclusive, na sessão de apresentação das listas do partido a nível concelhio e foi mesmo tirar as fotos oficiais para a campanha.

Pois bem, ainda sem conhecer oficialmente o alinhamento definitivo da lista, parece que as coisas deram uma reviravolta e, "chamando os bois pelos nomes", o Joaquim Santos foi "afastado" da lista, de tesoureiro para vogal e pouco depois foi mesmo "encaminhado" para a porta de saída. Mesmo admitindo a a sua eventual concordância ou um "encolher de ombros" face a este saneamento, para, compreensivelmente num sentido de responsabilidade para com o partido, não levantar ondas nem agitar as águas numa fase crucial, todo este filme é exibido com um mau argumento num misto de drama e comédia.

Falta confirmar oficialmente o que se sabe oficiosamente, mas esperemos que não se confirme a saída do Joaquim Santos, pois para além de "um tiro no pé", esta situação pode ser interpretada pelo eleitorado como um desrespeito que, a somar ao quase total ostracismo a que foi votada a freguesia neste mandato, trará óbvias dificuldades à lista do PSD em justificar esta situação. Mais do que justificar, convencer.

Vamos aguardar pela confirmação desta estranha situação, mas numa primeira impressão parece haver contornos no mínimo "estranhos" e a carecerem de boas explicações. O eleitorado, particularmente o do PSD, merecerá isso. É que a confirmar-se, nem quem afastou nem quem foi afastado ficará bem nesta fotografia.

Na eventualidade da "saída" se confirmar, espera-se que o lugar seja preenchido por alguém bem conhecedor da freguesia e, naturalmente, candidato à função de secretário ou tesoureiro. O contrário, será piorar ainda mais a situação e acentuar a desconsideração para com a  freguesia, tão ostracizada neste último mandato.

Figuras

 


Pedro Ferreira, de 35 anos, nosso conterrâneo (Rua das Quintães - Guisande), foi o escolhido pelo Bloco de Esquerda para liderar a lista concorrente à Junta de Freguesia de São João de Ver, nas próximas Autárquicas.

Votos de sucesso!