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8 de junho de 2018

Certificação da F&%#$)/%#


Bonito exemplar de uma saborosa F&%#$)/%#

Parece que anda por aí alguma celeuma à volta do processo de certificação dos fabricantes de fogaça no concelho de Santa Maria da Feira. Atento ao que tem vindo na imprensa, parece-me que há razões de fundo de ambos os lados, mas parece-me, igualmente, que há também algum quase fundamentalismo inerente, sobretudo aquele que em princípio impedirá e penalizará o fabrico e venda de fogaça (com tal designação) não certificada a próprios produtores do próprio concelho. É que nestas coisas corporativistas e de confrades, bem sabemos como,  sob o proteccionismo da lei,  é fácil resvalar para uma posição de poder face aos desalinhados, Bem sei que tudo foi feito dentro das normas regulamentares e legais e que o assunto até esteve em discussão pública, dela não se registando oposição. De resto, na realidade quase ninguém toma conhecimento destes procedimentos legais, de avisos e editais, não passando de formalismos burocráticos.

Mesmo que legais e regulamentadas, as certificações de produtos, alimentares e agrícolas, não deixam de ter alguns vícios de criação de elites, de interesses locais, de clubes e outros alinhados. A invocada defesa dos produtos e dos consumidores, uma coisa tão bonita, muitas vezes não passa de panegíricos e argumentos legais para justificar o injustificável ou legitimar alguma injustiça.

Num tempo em que se privilegiam cada vez mais as liberdades e garantias, sobretudo quanto às escolhas pessoais, não faz sentido algum que os consumidores deixem de ter a liberdade de escolher de comprar e consumir o que querem, certificado ou não. É que antes da certificação já havia fogaça e esta é um património colectivo e não do município, de algum agrupamento ou associação de fabricantes ou de alguma bucólica confraria. A apropriação desse património, (mesmo que dentro dos procedimentos legais) para com ela retirar ou condicionar esse direito a fabricantes com historial, só porque não alinharam no clube, por dificuldades financeiras (fala-se em valores exorbitantes), logísticas ou de mera opção, parece-me, no mínimo, injusto. Compreende-se e aceita-se (tal como outros produtos de origem ou denominação geográfica específicas) que este património e a sua produção se confinem ao território da Feira, mas que se condicione alguns dos produtores feirenses e localizados no próprio concelho, só porque fora do clube dito agrupamento, é que me parece pouco natural.

Apesar das virtudes de princípio de uma certificação e concretamente quanto ao produto fogaça, e não as ignoro ou relevo, estas por si só não garantem a qualidade intrínseca quanto ao gosto particular por parte de cada um dos consumidores e apreciadores. Não há laboratório que o garanta, porque gostos não se discutem, nem quanto ao que vestimos, nem quanto ao que comemos. Por outro lado, a não certificação não significa que um fabricante experiente e com história na arte não produza uma fogaça de qualidade mesmo que não certificada, quiçá de melhor qualidade e sabor do que a que venha a ser certificada. Aceito, óbvia e naturalmente, que não se venda com equívocos quanto a certificada ou não certificada, de modo a que o consumidor compre informado da diferença, mas que se impeça de vender com o nome de "Fogaça", mesmo que não de "Fogaça da Feira", acho uma injustiça, porque pode defender, seguramente, o interesse de uma dúzia de fabricantes alinhados num agrupamento ou mesmo de alguns confrades iluminados, mas também seguramente em detrimento de centenas ou milhares de consumidores. É que estas coisas ditas certificadas não ficam mais baratas a quem as compra, e tudo, vire-se e revire-se, resume-se ao dinheirinho. Aquele selinho vai ter um "preço".

Se na prática vai ser assim, ou não, veremos. Por mim, continuarei a comprar a "Fogaça", mesmo que sem o pingarelho da "Feira", no sítio do costume, certificada ou não, chame-se-lhe fogaça, fogacilha, fogaçona ou outra qualquer designação como um ilegível F&%#$)/%#, porque tanto quanto se saiba, a certificação não é ingrediente nem segredo de confecção e por isso diferenciadora. Supor que só a certificada assegura o cumprimento das boas práticas de confecção e garantia de qualidade é um pressuposto subjectivo e de passagem de menoridade a quem a  fabrica com igual qualidade desde há décadas. De resto parte-se do princípio legal que todos os fabricantes da indústria de pastelaria e panificação já cumprem as regras de higiene e qualidade. Ou estas vão passar a ser exclusivo dos fogaceiros certificados?
Pelo que dizem, para quem não alinhar no clube ou no agrupamento, a ASAE vai ser chamada como polícia a fazer cumprir os bons costumes e a assegurar a moralidade.
Esperemos que as notícias que se vão lendo estejam exageradas e que na verdade vai-se respeitar a liberdade tanto na venda como na compra e que os consumidores comprem informados e cientes da diferença, mas que acima de tudo, comprem, como sempre, a fogaça, com ou sem selo, até porque o selo não será comestível, suponho.

Um gato não deixa de ser gato só porque não é persa ou siamês. Mas lá virá o dia em que, não estando certificado, terá que ser vendido por lebre.

4 de junho de 2018

Charadas, pensamentos e chapéus

1 - E lá se foi a salsa-burra. Está reposta a circulação nos dois sentidos. Mas há por aí mais passadiços.

2 - E é este um mês de Junho? O de outros tempos, recuando aí uns 30 ou 40 anos, morreria de vergonha.

3 - O progresso diz-nos que os caminhos passam a estradas. Ora quando as estradas, ou parte destas, passam a caminhos, algo está mal ou o conceito de progresso está invertido, como quem diz, de pernas-para-o-ar. Mas se há coisa que de pouco vale, é chover no molhado ou malhar em ferro frio, até porque, como alguém dizia, "ovelhas não são para mato". Ora há rebanhos dos quais não faz sentido fazer parte enquanto neles houver velhos carneiros que já não mudam hábitos, não fazendo nem deixando fazer, pastando apenas onde a erva lhes cheira a viçosa. Quando assim é, mais vale deixar de mansinho o redil e deixar entregue o mesmo à "carneirada", como saberia dizer o indefectível presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, também ele um mestre em muitos ofícios e outras artes, incluindo a da autocracia. 

4 - Portugal, 2 - Tunísia, 2 ; Bélgica, 0 - Portugal, 0. A coisa promete. Afinal, no Europeu de 2016 a coisa foi mais ou menos por ali, tremida mas sem partir.

5 - O chapéu (vocábulo que deriva do francês antigo chapel, atual chapeau) é um item do vestuário, com inúmeros variantes, que tem a função principal de proteger ou enfeitar a cabeça.
Várias palavras estão relacionadas ao chapéu e seu uso, confecção e tipos. Chapeleiro é aquele que confecciona o chapéu, ao passo que a chapelaria é o local onde este é feito ou vendido. Já chapeleira é a caixa onde o mesmo é acondicionado. O hábito antigo de saudar alguém tirando-se o chapéu era denominado chapelada.
Nas casas, no comércio e em repartições públicas até meados do século XX o porta-chapéus era um móvel presente e indispensável - uma vez que as regras de etiqueta não permitiam o uso do adereço em lugares cobertos. [fonte: wikipédia]

28 de maio de 2018

Erros que saem karius

Tivesse sido num jogo de amadores veteranos e a coisa já seria escandalosa. Mas não, aconteceu ao guarda-redes da equipa do Liverpool, o alemão Lorius Karius, e logo num jogo com a importância de uma final da Liga dos Campeões de Futebol frente ao Real Madrid.
O resultado, que deu a 13ª Taça dos Campeões à equipa espanhola, já todos sabem: 1-1 na normalidade e 3-1 se juntarmos dois erros incríveis e infantis do guardião dos "reds".
Ronaldo, esteve demasiado discreto e nem seu deu por ele. Figura do jogo, foi o galês Gareth Bale, com um magnífico golo de "bicicleta" que só não tem sido mais falado e extasiado porque não foi do rei Midas Ronaldo.
Pelo meio, o "mauzinho" do costume, Sérgio Ramos, com a maldade e impunidade habituais, tratou de despachar o egípcio Salah, o goleador do Liverpool, prendendo-lhe o braço que na queda teve um deslocamento do ombro, atirando-o para fora do jogo e de outros futuros jogos, estando em risco a sua participação no Mundial da Rússia. No final, cinicamente, Ramos deseja-lhe as rápidas melhoras. Sem Salah e com Karius, o jogo ficou resolvido. Olé! 
É futebol, mesmo que se diga que este, da Liga dos Campeões, é de outro nível. Na verdade...até os "frangos" a este nível são monumentais e servidos em dose dupla e decisiva.
Há erros que saem Karius.

24 de maio de 2018

Ser português

Faleceu Julião Tomar. Tinha 95 anos. De origens modestas, filho de um pai carpinteiro e de uma mãe lavradeira, era o mais velho de onze irmãos. Ainda iniciou a escola primária mas bem antes do exame da quarta classe já tinha sido instalado como aprendiz de trolha de um tio paterno. Assim, muito cedo começou a ter contacto com o cimento, areia, cal e azulejos. Logo depois de amargar na tropa, onde lhe aproveitaram os dons de trolharia para conservar tudo o que era paiol e camarata, abalou até terras de França onde com muitas dificuldades lá arranjou trabalho na construção civil. Depois, casou, teve filhos, netos e bisnetos. Com a idade da reforma regressou à sua aldeia, em terras transmontanas e continuou a ser um comum cidadão, um português como milhões de outros.

Em face da importância deste português comum, o Governo mandou cumprir três dias de luto nacional e a Junta da aldeia vai erguer-lhe um busto na praça central. De todos os quadrantes da sociedade local e nacional, são inúmeros os testemunhos quanto à importância deste português comum pelo seu contributo para a sociedade portuguesa. Foi um mestre da argamassa e do assentamento de azulejos, sempre à frente do seu tempo, inovador quanto baste, sem renegar o conservadorismo da arte da trolharia e no uso da colher e talocha. Para além disso, destaque pela sua luta contra o regime do Estado Novo, principalmente quando viu um seu painel de azulejos com estrelas vermelhas, martelos e foices, removido da casa de banho de uma escola da freguesia por ser considerado subversivo, por fugir aos tradicionais padrões de flores e passarinhos.

É bom ser-se um português comum. 

17 de maio de 2018

E burra é a salsa?

É bom saber que Guisande ainda tem muita salsa-burra. Felizmente até temos uma passadiço a ladear tão bela plantação. Ora nos passadiços não passam carros mas apenas pessoas, as inteligentes, não as burras, como a salsa dita cuja.
Há que meter os pés à rua e ir à fonte do problema. O problema é que não se vai lá de Mercedes, sob pena de pisar, a salsa-burra, pois claro.

15 de maio de 2018

Um cachorro para a mesa cinco


Lei é lei, por mais disparatada que seja. Como membros de uma sociedade regida por princípios de legalidade, temos que os respeitar mesmo que discordando no todo ou em parte. 
Neste contexto de pensamento, relativamente à lei que concede aos restaurantes a permissão de entrada de animais de companhia, não tenho muito a dizer, apenas que independentemente de um animal de companhia ser um periquito, gato, cão ou porco, em restaurantes que abram essa possibilidade, eu não entrarei. Tão simples quanto isso e para que não fiquem dúvidas quanto a alguma intolerância, porque gosto muito dos meus, já expliquei esta posição à minha bicharada de estimação, três gatos e um cão, este em tamanho e peso a valer por 40 chiwawas. Este ficou desanimado pois já estava a contar que o levasse um dia destes ao "Pedra Bela" ou ao "Bairradino dos Leitões". Ainda tentei explicar este princípio às galinhas mas, aparentemente na sua mítica estupidez, não me deram ouvidos e continuaram, indiferentes, à cata da minhoca.
Em todo o caso, creio que esta Lei devia ser estendida à Assembleia da República, podendo os deputados levar os seus animais de estimação. Assim como assim, na chamada "casa da democracia" estamos de há muito, na generalidade, entregues à bicharada.

14 de maio de 2018

Amarelo pálido

Terminou ontem a competição principal do nosso futebol a chamada I Liga Nos. Para além do vencedor que já estava "decidido" desde o jogo Benfica-Porto, ficou  resolvida a questão do segundo lugar, com o Benfica a vencer com dificuldades o jogo caseiro com o Moreirense, e terceiro lugar para o Sporting, face à derrota na Madeira frente ao Marítimo. O Braga poderia ter saltado para o terceiro lugar mas não foi capaz de levar de vencida o Rio Ave em Vila do Conde.

A coisa esteve mais dramaticamente animada na luta pela manutenção. No final sorriram o Feirense, Vitória de Setúbal e Moreirense. Choraram os amarelos do Estoril e do Paços de Ferreira. 

Analisando as reacções pelos comentários nas redes sociais e jornais online, sempre com muito fanatismo e radicalismo, argumentam os adeptos benfiquistas que o Paços de Ferreira já merecia há muito estar nas divisões secundárias depois daquele frete ao F.C. Porto num jogo decisivo numa última jornada, em que tanto o então treinador, Paulo Fonseca como o jogador Josué estavam já de malas feitas para o clube das Antas. A vitória que garantia o título começou com um penalti cometido fora da área com um passe de morte de...Josué, para o avançado portista. Estranho.

Quanto ao Estoril, depois do não menos estranho jogo com o F.C. do Porto, que foi interrompido ao intervalo, quando ganhava por 1-0,  por suposto perigo de colapso de uma bancada que ainda continua bem  firme, a segunda parte desse jogo realizada passadas umas boas semanas, argumenta-se que foi um "esquisito abrir de pernas" para uma reviravolta com goleada. Pelo meio desse longo intervalo houve  ainda um pagamento de uma antiga dívida dos azuis aos amarelos. Azul com amarelo dá verde. Mas outros, ainda, têm uma teoria mais sinistra, argumentando que o destino da equipa capital do móvel ficou traçado desde que há algumas jornadas atrás teve a ousadia de vencer o F.C. do Porto, deixando Sérgio Conceição, no seu estilo habitual de mau perder, em modo agressivo, e toda a estrutura azul e branca, muito crítica pelo anti-jogo dos castores. Terá sido por isso?

Verdade ou mentira, tudo coisas muitos estranhas. Assim sendo, para alguns adeptos rivais da equipa portista, estas duas equipas canarinhas estão bem entregues à II Liga. "...Que andem por lá muitos anos".

Pessoalmente, da jornada de ontem confesso que até nem me incomodaria que o Benfica ficasse em terceiro lugar na classificação final. Porventura seria mais de acordo com a política errada de desinvestimento adoptada numa época que poderia ser de penta-campeonato. Quando se dá avanço aos adversários corre-se estes riscos. As asneiras e erros devem ser penalizadas e o terceiro lugar e a perda de alguns milhões por acesso ao play off da Liga dos Campeões seria um castigo merecido.

Quanto aos jogos de ontem, em rigor, torci apenas para que o V. Setúbal se aguentasse. Por um lado pela sua história no nosso futebol e por outro lado porque simpatizo com José Couceiro, um bom treinador e com algum humanismo, coisa que vai faltando à classe de treinadores. Foi um prémio pelo espírito de sacrifício, seu e do plantel, por  uma época carregada de dificuldades desportivas, directivas e financeiras..

Quanto ao Feirense, por mim fico naturalmente contente que tenha assegurado a manutenção, mas, não sendo de todo sócio adepto ou simpatizante, não perderia o sono pela descida. Mas fico contente que possa continuar entre os grandes do nosso futebol e pelo Nuno Manta, que parece-me um treinador humilde, dedicado e com futuro. Todavia, porventura a II Liga assentaria melhor na realidade estrutural e económica do clube fogaceiro, sendo que no futebol português, não só o Feirense mas todos os clubes em geral, há muito tempo que vivem bem acima das suas reais possibilidades e por isso quase todos tecnicamente falidos, vivendo de direitos televisivos e outros expedientes financeiros, alguns de investidores no mínimo duvidosos.  Quando assim é...

13 de maio de 2018

Regresso à normalidade

Ufa! Lá passou o Festival da Eurovisão.
Como se previa, o regresso à normalidade. Portugal regressou aos maus resultados e, maldade das maldades, a "jogar" em casa, ficou-se pelo último lugar, nada a que não estivesse habituado neste certamente.

Israel lá ganhou com algo que dizem que é uma canção. Mesmo no meio de alguma (muita) mediocridade, havia por lá coisas bem melhores. Em verdade, depois da inesperada vitória no ano passado por Salvador Sobral e do seu apelo final do que deveria ser o festival, esta vitória de Israel veio mostrar quem manda e qual o estilo que deve ser seguido. Lirismos e boa música é algo desafinado e que não rima com este evento. Depois, ironia das ironias, num festival que diz-se defensor da multiculturalidade, vê-se a maioria dos países muito pouco dados à defesa da sua identidade cultural, antes preferindo registos pops americanizados e globalizados. As raízes culturais e a diversidade do mosaico dos países participantes já tiveram melhores tempos. Mas sim, fica bem apregoar estes "valores". Dão um ar moderno e politicamente correcto à coisa e casam bem como apresentadores generosamente decotadas.

Assim sendo, mesmo com uma organização poupada em relação às anteriores, Portugal investiu uns largos milhões. Dizem que com retorno, mas é daqueles retornos que em concreto não enche o bolso a ninguém, sobretudo fora do contexto turístico relacionado à capital.
Mas o bom disto tudo é que já acabou, até mesmo a excessiva teatralização das apresentadores, com decotes excessivos, roupinhas feiolas e um inglês próprio de quem não é inglês. Mas acabou e para o ano é em Jerusalém. Para rimar, ainda bem!

Ufa!

8 de maio de 2018

Parece que o festival da Eurovisão é por estes dias...


É verdade! Será por estes dias, culminando no próximo Sábado, que acontecerá mais uma edição do já velhinho Festival Eurovisão da Canção, a ter lugar em Lisboa. Logo após o Salvador Sobral ter carimbado o evento para Portugal, alguns líricos, incluindo feirenses, sonharam que o evento poderia decorrer num Europarque ou em qualquer outro sítio que não a capital, mas cedo despertaram para a realidade de que Portugal é Lisboa e o resto é quase paisagem.

Tenho dado pouca ou nenhuma atenção ao assunto, mas parece que o festival é coisa de muitos  milhares de pessoas e milhões de euros e espectadores, e que vai mexer com a economia portuguesa (lisboeta) e que toda a gente está a ganhar dinheiro com isso. Sinceramente, nunca percebi muito bem como é que Manel de Trancoso, o Zeca de Vinhais ou a Maria de Vila Franca de Xira virão a beneficiar com este "mexer" da economia. Mas são contas dos entendidos. Por mim, fico à espera de colher os dividendos de tão mediático acontecimento, porque, parecendo que não, há literalmente milhões que ainda se interessam por este tipo de eventos.

Por mim, não ía daqui a Lourosa para assistir a uma coisa destas, quanto mais a Lisboa, mas isso sou eu que não sou fã, porque se fosse teria que ir gastar o que não ganho e aguentar horas em filas por um bilhetinho para assistir ao vivo e a cores a uma das meias-finais para ouvir umas cantigazinhas de artistas anónimos provenientes da Europa de Leste e da Europa israelita e australiana. Restará a possibilidade de ver pela RTP, a entidade organizadora, mas nem por ali espero perder grande tempo. Como na bola, será melhor esperar pelos resumos finais depois do jogo.

Mas, fora brincadeira, é mesmo uma coisa séria e importante, dizem os especialistas, uma espécie de Liga dos Campeões de Futebol, por isso muito melhor que a Liga NOS do nosso humilde Festival RTP da Canção

2 de maio de 2018

Quem parte e reparte e não fica com a melhor arte


Daqui a uns dias , a 24, 25 e 26 de Maio, decorrerá em Santa Maria da Feira mais uma edição do Imaginarius - Festival Internacional de Teatro de Rua. Sem dúvida um evento que se tem vindo a afirmar nacional e internacionalmente no panorama cultural como um dos fortes pilares da política cultural da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira. Todavia, apesar de aos poucos o festival começar a estender-se a alguns palcos fora da sede do concelho, tem ainda a marca de um exagerado centralismo, que alguém em tempos designou de "cova". Será bom que nas edições futuras o evento seja alargado a outros palcos.

Reconhecidamente a cultura é uma das vertentes identificadoras do desenvolvimento dos povos e sociedades, mas a mesma só faz sentido pleno quando todos os outros importantes índices de desenvolvimento estejam assegurados, nomeadamente o que concerne a equipamentos e infraestruturas. Talvez por isso, faz-me alguma confusão que nos permitamos dar espaço a eventos culturais, para elites ou massas, necessariamente com avultadas despesas, desde logo associadas à promoção, e que, paradoxalmente, o concelho ainda tenha muitas e muitas ruas em estado deplorável. Bem sabemos que, mesmo que em quantidade em detrimento de qualidade, têm sido repavimentadas, que não necessariamente requalificadas, muitas e muitas ruas, um pouco por todo o concelho, quiçá com critérios de prioridades nem sempre entendíveis. Sabemos que a CMF e o seu presidente têm feito esse esforço de repavimentação, que se enaltece, mas ainda falta muito para lá chegar.

Com tantos e profundos buracos (por cá, entre outras, atente-se nas ruas do Outeiro, Nossa Senhora da Boa Fortuna, Santo António, Barreiradas, Leira, Fonte, etc), é também nestas ruas que diariamente muitos "artistas" feirenses que as percorrem, exibem ali as suas artes performativas, incluindo malabarismos, gincanas e declamações de poesias tão  inspiradas quanto contundentes dirigidas aos políticos que nos governam. Assim sendo, este imaginarius bem real, mesmo que muito sui generis, acaba por ter bons palcos em todas as freguesias, numa descentralização democrática.

Em resumo, desculpando alguma ironia, as artes nas ruas, ou outras, são desejáveis e bem vindas mas não seria mau que primeiramente se desse às ruas a arte da boa pavimentação. Mas, não sendo assim, manda quem parte e reparte esta arte.

1 de maio de 2018

Fome...guerra e paz.

Convenhamos que, quando estamos com fome, famintos mesmo, seja por falta de apetite ou por algum jejum forçado, quando temos possibilidade de lançar unhas e dentes ao alimento, até a mais sensaborona comida afigura-se-nos como um divinal repasto. Assim sendo, sejam eles quem forem, os comensais com dentes enferrujados e tripas vazias, que festejem e tirem a barriga de misérias porque nunca se sabe se vêm aí dias de mais fome ou de fartura.

A paz é um bem supremo e desejável como premissa para a estabilidade e desenvolvimento dos povos e nações. A uma escala mais micro, de pessoas, grupos e instituições.  Seja ela a paz social ou paz bélica, sadia ou podre, é sempre necessária.
Ora o erro de alguns ou de muitos, sobretudo de quem dirige e preside a destinos, é esquecer um já antigo ensinamento ou provérbio de autor latino "Si vis pacem, para bellum", isto é, "se queres paz, prepara-te para a guerra".
Assim, perante a cobardia de quem vive permanentemente a guerrear, no exercício constante da guerrilha manhosa, oculta, disfarçada, cobarde, a paz conseguida poderá ser sempre podre, mas só com guerra à altura é que será possível o equilíbrio que a ela conduzirá. Enquanto assim não for, é ver, indiferente e impotente, o cobarde a bater na velhinha ou na criança com ares de fanfarronice intocável.
Na pocilga não faz sentido perfumar as axilas dos porcos, mesmo que com Chanel.

24 de abril de 2018

Fetos feitos


Reparei por estes dias que nos matos e pinhais onde há semanas foi efectuada limpeza, já cresceram os fetos ((Pterydium aquilinum) e estão já com alturas entre 20 a 50 cm, se não mais. Estarão, pois, os proprietários, já em desrespeito pelas "rigorosas" medidas dos 20 cm, vertidas pelos políticos  para o Decreto-Lei no 124/2006, de 28 de Junho alterado pelo Decreto-Lei n. 17/2009 de 14 de Janeiro?
Entretanto, à luz do Decreto, muitas Juntas de Freguesias estão já em nítido desrespeito com valetas por limpar com vegetação bem acima do 20 cm. 
Se não fosse um assunto sério daria para rir.

15 de abril de 2018

Amanhã será segunda-feira e depois terça e depois...


Que bonito, que lírico, ver o entusiasmo à hora da partida dos "soldados"para uma "batalha", por mais literal que seja sem o dever ser. Mas, e à hora da chegada se os que partiram voltarem cabisbaixos como derrotados? Estarão à sua espera os mesmos que os aplaudiram à partida? Ou serão menos? Ou bem mais, para em vez de aplausos haver lugar aos assobios, vaias e críticas. E que filme tão repetido é este que até enjoa de previsibilidade....Os bestiais e as bestas.

Tudo é tão volátil e e ao sabor dos ventos que custa a acreditar que a certeza e sonhos por vitórias antecipadas possa residir em cenários, fumos e bandeirolas como se quem fizer mais barulho e demonstrar mais aparato é que é mais forte e melhor, um pouco como na vida animal em que minúsculos seres se incham e inflamam de ar ou a matraquear os bicos para mostrarem aquilo que não são e com isso tentar impressionar adversários. Assim, como antídoto a alguma fanfarronice, para qualquer exército, nada melhor que manter sempre os pés assentes na terra e alguma distância e sobretudo respeito pela valia de cada adversário, mesmo que uma jovem ala de namorados, porque o que for há-de ser  e quem vai à guerra dá e leva e amanhã será segunda-feira e depois terça e depois por aí fora.

22 de setembro de 2017

Papagaios e periquitos à solta



Confesso que conferidas as listas concorrentes às eleições para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesia de Lobão, Gião, Louredo e Guisande, a realizar no próximo dia 1 de Outubro, fico algo desiludido. Não tanto por quem lá está, certamente gente capaz e interessada, mas sobretudo por quem esperava que lá estivesse e não está e nunca esteve. Afinal de contas, alguns dos mais ilustres "papagaios" da nossa praça ficaram de fora. 

Com franqueza, esperava mais desta malta de crítica fácil, mestres do "cagar postas de pescada", sempre com a crítica mordaz e fácil na ponta da língua. Esperava que entrassem nas listas dos diferentes partidos, se possível em lugares de eleição, para mostrarem como é que a troco de muito pouco ou nada se consegue fazer mais e melhor. 

Ora, ora!. Afinal não quiseram partilhar da "gamela" que aos outros acusam de assaltar.  Lá ficaram os papagaios e os periquitos de fora das responsabilidades, das canseiras e longe de, também eles, serem expostos ao escrutínio e à crítica.  E ficaram de fora porque é bem mais fácil assim. Afinal, diz o povo que "pimenta no cu dos outros no nosso é refresco".

Mas é o que temos e não há volta a dar, e, não sendo muitas, são algumas as aves canoras cá da nossa praça. É caso para se dizer que bem espremidos e avaliados estes passarões valem pouco ou mesmo nada, mas, como vivemos numa sociedade do politicamente correcto em que todos têm direito às liberdades e garantias, mesmo a de "cagar postas de pescada",  temos que os deixar andar por aí, a esvoaçar ou a dar à perna, livres e desresponsabilizados.

15 de agosto de 2017

Férias...





Tempo de férias...para alguns, é claro. Assim por cá está tudo na paz dos anjos. Na freguesia terminou a Festa no Viso e conforme a tradição espera-se pelo final de Agosto, princípio de Setembro, para o fecho das contas e divulgação da próxima Comissão de Festas. Na sede do concelho regressou a normalidade depois de terminada mais uma Viagem Medieval, uma autêntica peste sem guerra nem fome. Já poderei estacionar no Rossio e ir lanchar sossegado à Rua Direita (Dr. Elísio de Castro). Mas sim, terá sido um estrondoso êxito, um certame para massas e estas não se importam de estacionar longe, pagar bilhete, estar nas filas e pagar bem pago uma qualquer comida tantas vezes mal amanhada e com higiene nos mínimos e poeira nos máximos. Mas foi mais um êxito que dizem deixar no concelho, sobretudo na sede, mais ou menos uma dezena de milhões de euros. O tal impacto econômico que só chega ao bolso de alguns. Mas não fiquem tristes que para o ano há mais do mesmo.
Ironias de lado, é merecido este espaço temporal em que muitos, incluindo emigrantes, recarregam um pouco as baterias gastas com o fastidioso quotidiano. Muitas vezes as férias não são mais que um acumular de cansaços, mas o importante é que, nem que por apenas duas ou três semanas, se deixe de lado o relógio das nossas preocupações e rotinas do resto do ano.
Posto isto, boas férias!. Por cá, neste nosso humilde espaço pessoal que também é vosso, não haverá férias pelo que vamos dando notícias e partilhando algumas coisas pessoais ou impessoais.  Passem por cá!

30 de abril de 2017

O Vingador do Alicate


Qual o motivo que leva alguém, agindo como um vulgar covardolas oculto na sombra da noite, a vandalizar dois contadores eléctricos de dois equipamentos da Junta da União de Freguesias, em Guisande (Capela Mortuária e edifício da Junta), cortando todos os fios da ligação da baixada eléctrica? Para além do mais, tendo sido um acto de vandalismo, por isso um caso de polícia, foi perpetrado na madrugada do dia em que no edifício da Junta em Guisande estava agendada uma Assembleia de Freguesia. 

Qual o motivo ou motivos e a quem interessaria? A quem interessaria, não sabemos, mas os motivos parecem óbvios e com uma finalidade específica: prejudicar a Junta e boicotar ou inviabilizar a realização da Assembleia de Freguesia, provocando o seu adiamento ou mudança à última hora. Em ambos os casos, para além do trabalho para o piquete de avarias da EDP, a coisa pouco incomodou e a sessão do órgão deliberativo realizou-se sem inconvenientes e à hora marcada.

Infelizmente, com esta canalhice, a Junta foi a menos prejudicada, mas antes a população e nesta os utentes das instalações sanitárias da Igreja e do cemitério porque viram a luz cortadas e com ela a água e a iluminação. Foi pois um acto deplorável contra a população e não contra a Junta.

Parece brincadeira mas aconteceu pelo que custa a acreditar que nos tempos que correm haja quem pense que com estes actos reles e mesquinhos, conseguem mudar ou condicionar algo ou alguém. 

Mas, ok, nem tudo é drama e até há nisto alguma comédia. Guisande não tem um Billy The Kid, com um revólver Colt, um Zé do Telhado com o seu pistolão de carregar chumbo pela boca, ou mesmo um Robin dos Bosques com o seu arco e flechas, mas tem agora um Vingador da Noite com o seu alicate à prova de choque. O seu próximo acto bem que poderia ser o cortar as suas próprias bolinhas, se é que as tem,  pois são coisa de que habitualmente não precisa um herói covardolas. Haja humor, mas sobretudo muita paciência!

21 de abril de 2017

Sporting Club do Porto - Benfica

Será já amanhã, o tão falado e esperado jogo de futebol entre o Sporting Club do Porto e o Benfica. Não, não me enganei. Na realidade com o Sporting Clube de Portugal estará toda a nação do F.C. do Porto a torcer pela vitória dos verdes contra os vermelhos, já que depositam toda a confiança e mesmo todas as fichas na vitória do Sporting como permissa para ainda poderem chegar ao título de campeão nacional da Primeira Liga do Futebol Português.
É certo que, independentemente do resultado, o jogo poderá não ser decisivo pois ficam ainda a faltar quatro difíceis jornadas para ambos os pretendentes ao título, mas poderá ser determinante.
Quanto ao Sporting, vencendo, será o campeão moral, tal tem sido a rivalidade e confronto crispado entre os clubes da capital. Ajudando o Porto a ser campeão, será uma vitória para Jorge Jesus e Bruno de Carvalho. Será o equivalente a vencer uma Liga dos Campeões.
Um empate deixa a certeza do Benfica continuar ainda no primeiro lugar e a depender apenas de si, mas ainda com jogos difíceis. Uma vitória para o Benfica, mais do que os três pontos será um reforço da moral para a ponta final, ficando com uma margem de manobra pontual que, não dando para folgas, permitirá ceder um empate, isto considerando que o F.C. Porto vencerá facilmente os jogos que lhe faltam disputar.
Mas isto são tudo suposições e no futebol a lógica por vezes, quase sempre, é uma batata.

11 de novembro de 2016

Sabia que: As probabilidades no euromilhões

A probabilidade de uma pessoa específica ganhar o primeiro prémio do Euromilhões (5 números e duas estrelas) com uma única aposta, é de 1 para 116 milhões, 531 mil e 800. Ou seja, é tão provável acertar no Euromilhões como um meteorito cair no centro do campo de futebol de Guisande, às 16 horas, 16 minutos e 16 segundos do dia 16 do mês de Novembro do ano de 2016. 

É verdade que esta ínfima probabilidade lá vai acontecendo aleatoriamente a cada semana, mas nem sempre, o que permite os jackpots, mas tal só comprova a realidade bem como a excepção que confirma a regra. Por isso, pelo sim e pelo não, evite estar no centro do campo de futebol de Guisande nessa exacta hora e data, pelo menos sem capacete. 

Por conseguinte, a maneira mais eficaz e garantida de se ganhar (não perdendo) com o Euromilhões, na alta probabilidade de 116 milhões e 531 mil e 799 para 1 é não jogar e guardar o dinheirinho.


- A. Almeida

11 de agosto de 2014

Guisande está de férias

 

pedorido

Guisande está de férias. Quem no-lo diz é o Facebook, esta estranha janela através da qual escarrapachamos a nossa intimidade e a nossa vidinha, a nossa mulher, os nossos filhos, o cão e o gato, na esperança de que seja partilhada e inundada por likes.


Pelo Facebook ficamos a saber que o Manel está no Algarve com a sua famelga, a partilhar um T1, acanhado  com o cunhado. A Maria Inês está no Gerês, em águas a tratar da vesícula e da figadeira, e o Julinho com a sua boazona Susana estão num belo resort algures entre Cabo Verde e Tailândia. Já o Cacildo e a Alice,  depois de casamento com baptizado, esses fizeram questão de dar a entender que estão nas Caraíbas em lua-de-mel à conta dos papás e dos convidados. O João e a Júlia, amigos da noitada, mostraram-se numa esplanada na Ribeira de Gaia, já esquentados, a beber Beirão depois de despacharem uma francesinha. A família Carrapacho apareceu na Viagem Medieval a aviar uma sandes extraída do 45º porco e uma caneca preta de sangria, bem merecidas depois de 60 minutos na fila da tasca de um dos ranchos favoritos da organização. Bem bonitas aquelas pulseiras de cortiça. Uma autêntica obra de joalharia, se bem que lhes faltava uma bolota.  Já o Marlene e a namorada Rute tiraram uma selfie na praia da Torreira enquanto  lambiam apaixonados um corneto de morango. Quanto ao Sr. Aníbal, esse amante da vida boa, reputado especialista de assados regionais de boas carnes,  também está no Algarve a desintoxicar a pança, deliciando-se com uns pexinhos grelhados (sardinhas) e uns tenros frangos da Guia. Ainda falta o Gustavo, mas esse já de férias todo o ano, vai deixar acalmar a poeira da manada e só lá mais para o fim de Setembro é que vai descer nas calmas até ao sul onde, com a praia já quase deserta de malta de Guisande, Canedo,  Lobão e arredores, sorverá cada pôr-do-sol como se fosse o último. Pois é….esse bem a leva…


Cá está... Não há nada como o Verão para a malta gozar umas merecidas férias, mas já não de forma reservada, discreta e íntima. Pelo contrário, faz questão de o anunciar ao mundo e arredores, onde, como e com quem.
Mas roiam-se de inveja, que também vos hei-de mostrar uma foto quando estiver de férias na praia de Pedorido a ver passar os cruzeiros no Douro. Depois da praia um saltinho à tasca da ramadinha para enfardar uma "punheta de bacalhau" regada com uma vinhaça verde tinto. Isso sim, isso é que são férias. Tomem lá…

 

-Zé Fernandes

5 de agosto de 2014

Podia ser verdade….Compensações reais

 

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Segundo informações fresquinhas, a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, a empresa municipal Feira Viva, Cultura e Desporto, E.M. e a Federação das Colectividades de Cultura e Recreio do Concelho de Santa Maria da Feira, entidades ligadas à organização da Viagem Medieval em Terras de Santa Maria, chegaram à óbvia conclusão de que a realização deste evento num período em que um pouco por todo o concelho são realizadas festas locais, é fortemente penalizante para as mesmas, pelo que decidiram em conjunto aprovar um programa de apoio no sentido de as compensar. Abrangida por esta medida está a Festa do Viso, em honra de Nª Sª da Boa Fortuna e Santo António, cuja Comissão de Festas para o ano de 2015  irá beneficiar de um apoio de 10.000 euros e ainda dois porcos prontinhos a assar no espeto e dois barris de sangria.


Esta é uma iniciativa justa pelo que os seus promotores estão de parabéns por compreenderem e apoiarem as dificuldades das pobres comissões de festas afectadas pela avalanche de visitantes que trocam as romarias nas suas freguesias para irem à cidade sede enfardar sandes de couratos. Certamente que também temos que agradecer o contributo do nosso Rei D. Sancho I, o rei ausente,  por ter mexido os seus cordelinhos de influência na corte do Rei Emídio I e do Condestável do Reino das Febras, D. Joaquim Tavares.


Bem hajam por tão elevada e esclarecida visão a favor do recreio e cultura das freguesias do reino.