A ver vamos se será possível essa concretização com a brevidade possível.
7 de novembro de 2017
Livro de apontamentos sobre o Padre Francisco Gomes de Oliveira
A ver vamos se será possível essa concretização com a brevidade possível.
31 de agosto de 2017
Historiando - A lápide da sepultura do Padre Manuel Carvalho
Apesar de o assunto já ter sido pegado por alguém num passado recente, nomeadamente pelo Sr. Mário Baptista, honra lhe seja feita, certo é que nunca se chegou ao apuramento da verdade quanto ao destino ou paradeiro da lápide. Foi, obviamente uma irresponsabilidade de várias pessoas, mesmo que por negligência involuntária, mas seguramente uma enorme falta de sensibilidade pelas coisas da nossa história e memória colectiva mesmo que na forma de uma pedra. Infelizmente para muitos as pedras são isso mesmo, pedras ou calhaus, mesmo que nos contem histórias, recordem factos, nos lembrem ou evoquem pessoas.
Américo Almeida
26 de agosto de 2017
Professor Joaquim Ferreira Pinto e outras histórias
Esta escola integrava os rapazes da freguesia, no entanto não extensível à sua totalidade uma vez que então a frequência não era obrigatória e iriam apenas os filhos de gente mais abastada ou pelo menos mais receptiva a dispensar a mão-de-obra tão importante quanto necessária na lide da casa e dos campos.
Tenho indicação que já por essa altura a frequentaram o meu falecido pai (António Gomes de Almeida), nascido em 1917 e o meu tio Neca (Manuel Joaquim Gomes de Almeida), ainda vivo, com quase 94 anos de idade, que ainda relata as memórias desse tempo e de modo particular o seu tempo de escola. Segundo esses mesmos relatos na primeira pessoa, a escola era composta por uma única e ampla sala na qual o professor Joaquim leccionava em simultâneo as quatro classes. O número de rapazes terá chegado aos 80, por isso uma média de 20 por classe. O horário seria das 08:00 horas às 14:30 horas, sem intervalo para almoço e não raras vezes, por castigo, era suprimida a hora de recreio. Para além deste horário exigente, os alunos que estavam em vias de realizar o exame da quarta classe tinham ainda umas horas adicionais no resto da tarde.
Ainda segundo as memórias do meu tio Neca, o professor Joaquim, era extremamente exigente e mesmo muito severo nos castigos e na disciplina que fazia cumprir a reguadas, canadas e até a "biqueiradas e palmadas". Seria o "terror" dos alunos. Não espanta, pois, que muitos dos rapazes simulassem dores de barriga, vómitos (forçados com dedos enfiados pela goela abaixo) e dores de cabeça, para de algum modo, com o seu ar de doentes e abatidos sensibilizarem os pais (sobretudo as mães) e poderem escapar a umas aulas. A severidade dos regentes/professores desses tempos era quase uma regra. Para o bem e para o mal, as coisas inverteram-se e em poucos anos passamos do 8 ao 80 e por agora a tônica é o desrespeito e mesmo abusos dos alunos para com os professores.
Outra nota curiosa, este posto escolar no lugar do Viso terá sido posteriormente deslocado (cerca de 150 metros para sul) para o lugar das Quintães, passando a funcionar no edifício actualmente pertencente ao Sr. Rogério Neves, próximo da Casa do Santiago e na altura de propriedade do sogro do Sr. Rogério, precisamente o referido presidente da Junta de então, o Sr. José Gomes Leite.
Um ano depois, em 1937, a mesma Junta de Freguesia, por acta datada de 27 de Março de 1938, faz referência à intenção de abrir um segundo posto escolar para raparigas, a sediar no lugar da Leira e a abranger alunos dos lugares não referidos na acta de 1936 (sendo que por curiosidade não são mencionados os lugares da Igreja e Viso, que viriam precisamente anos depois a ser a sede das duas escolas primárias). Convém referir que por essas alturas os acessos entre os diferentes lugares da freguesia eram poucos e fracos, essencialmente por caminhos, e por isso, sobretudo em tempos de chuva, ir de uma ponta da freguesia à outra era um autêntico cabo dos trabalhos. Não espantaria que para se ir de Estôze ao Reguengo ou vice-versa fosse coisa para demorar uma hora por mau caminho, com covas e lama. Por outro lado, as raparigas eram seguramente mais que as mães pelo que a justificação de dois postos assentaria numa necessidade geográfica mas também de lotação.
Estas situações de postos escolares em edifícios particulares e de carácter provisório e certamente que por isso não vocacionados ou preparados condignamente para o ensino, terão sido resolvidas com a construção da Escola Primária do Viso, com duas salas, uma para rapazes e outra para raparigas, como dissemos, no ano de 1949. A partir daí, com uma construção de raiz e com carácter público, terá ficado centralizado na Escola do Viso todo o ensino primário na nossa freguesia de Guisande. Apenas vinte anos depois, em 1969, a freguesia sentiu necessidade de edificar um novo edifício, com a construção da Escola Primária da Igreja. Estas duas escolas funcionaram em simultâneo durante pelo menos 40 anos. Infelizmente, com as políticas de centralização dos serviços do ensino primário a par da nítida baixa de natalidade, tornou-se inevitável o encerramento da actividade escolar primária na nossa freguesia (de que é excepção o Jardim de Infância de Fornos e mesmo assim com algumas crianças de fora da freguesia) e por conseguinte do encerramento dos respectivos edifícios escolares. Do mal o menos, ainda continuam de propriedade pública e por isso ou já integrados ou a integrar em actividades sócio-culturais da nossa freguesia.
2 de junho de 2017
Cónego Dr. António Ferreira Pinto
Formou-se em Teologia pela Universidade de Coimbra em 1892 e em 1897 foi nomeado professor do Seminário. Foi pároco da paróquia da Vitória - Porto, desde 1898 e 1899 (durante 18 meses). Em 1906 foi nomeado vice-reitor do Seminário Maior da Diocese do Porto e em em 1929 como reitor, cargo que desempenhou até à sua morte, em Abril de 1949. Foi cónego da Sé, vice-oficial da Cúria e arcediago. Foi ainda juiz do Tribunal Eclesiástico.
23 de dezembro de 2016
As melhoras para o Sr. António
Soubemos que o Sr. António Henriques, do lugar do Viso, teve um acidente há dias, resultante de uma queda, pelo que está naturalmente com algumas marcas. Não queremos, pois, deixar de lhe desejar as rápidas melhoras. Certamente que em breve estará recuperado pois é homem de raça e de fibra.
6 de outubro de 2016
António Guterres na ONU
Ainda bem que parece que finalmente a maratona da eleição para secretário-geral da ONU vai ter como vencedor o melhor atleta que a ela se apresentou. Quem de forma no mínimo deselegante entrou já na parte final da corrida, afinal acabou por ter dor de burro e ficou-se para trás. Pelo peso dos apoiantes, chegou-se a temer o pior mas se invertida a naturalidade das coisas e da maratona, seria um golpe demasiado duro para a credibilidade da ONU e seus membros. Parece que o bom senso e a razão prevaleceram. Ainda bem.
Devemos estar orgulhos por António Guterres, por Portugal e, claro, pela ONU.
11 de setembro de 2016
Por cá vamos indo
A todos quantos seguem com regularidade este nosso espaço, sobretudo para a comunidade emigrante, pedimos desculpas por nem sempre o actualizarmos com a devida regularidade.
Entretanto, depois de terminada mais uma Festa do Viso (não tendo até ao momento sido divulgadas as contas e o elenco da nova Comissão de Festas), tudo vai seguindo dentro da habitual normalidade.
De realçar nos últimos tempos o falecimento de duas grandes mulheres da nossa comunidade: A Sr.ª Bernardina (82 anos), esposa do Sr. Albertino, do lugar de Casaldaça, no dia 8 de Julho e a Sr-ª D. Laurinda (83 anos), do lugar das Quintães (Rua das Barreiradas), no dia 5 de Setembro. Com diferentes percursos na suas vidas mas ambas mulheres dedicadas às suas causas, fosse à família e ao trabalho do campo, como foi a Sr.a Dina, fosse à causa da comunidade e das missões como foi a D. Laurinda. Ambas mulheres de fé e de muita dignidade e que apesar do sofrimento na fase final das suas vidas foram sempre capazes de o disfarçar com um sorriso. Foram ambas exemplos de mulheres verdadeiras. Guisande ficou mais pobre mas certamente que as terá na memória colectiva.
6 de outubro de 2014
Datas e esquecimentos
Temos tendência para esquecer datas e acontecimentos, sobretudo os de âmbito colectivo ou comunitário.
Por isso algumas datas redondas relacionadas a figuras ou acontecimentos de relevância para a nossa freguesia acabam por não ser lembradas, celebradas ou evocadas de forma especial. Por exemplo, em Maio deste ano passaram 15 anos sobre o falecimento do P.e Francisco. Ainda fui a tempo de fazer essa evocação aqui no site, mas a data passou ao lado da paróquia, eventualmente apenas com o registo de uma missa sem qualquer destaque.
Ainda este ano, passou novamente ao lado o facto de passarem 25 anos sobre a data da Celebração das Bodas de Ouro do mesmo P.e Francisco de Oliveira (15 de Agosto de 1989).É certo que o P.e Francisco já não está entre nós, mas seria de justiça que estas datas especiais fossem devidamente lembradas e celebradas a seu tempo.
Um pouco neste sentido, embora por iniciativa da esposa, o Sr. Alberto Gomes de Almeida terá uma missa do 2º aniversário na próxima Quinta-Feira, pelas 19:00 horas. É de toda a justiça que a comunidade se associe como forma de agradecimento a quem a ela se dedicou durante vários anos da sua vida.
Ainda sobre a questão do esquecimento, seria expectável, por exemplo, que na paróquia houvesse um registo de todos os Juizes da Cruz e de todas as Comissões de Festas (Nossa Senhora da Boa Fortuna e Santo António, Senhora da Conceição, Senhora do Rosário, Festa do Senhor), mas não, não há. E bastaria, contudo, que, ano após ano, se arquivassem todos os avisos das mesmas. Pode parecer que não, mas estas simples coisas são parte da História da nossa paróquia e freguesia e seria importante que (passe a redundância) se lhes desse importância.
No que se refere aos Juízes da Cruz e ás Comissões da Festa do Viso, embora ainda com algumas lacunas, tentei elaborar as respectivas listas, mas seria bom que por parte da própria Paróquia esse registo fosse guardado diligentemente a cada ano.
4 de outubro de 2014
Pe. José Gomes de Almeida - Abade Loureiro
Descrição a partir de informações tomadas de Daniel Sousa em Geneall.net
Pe. António Alves de Pinho Santiago
Em 15 de Agosto de 2011 festejou as Bodas de Ouro Sacerdotais, cuja celebração decorreu na igreja matriz de Guisande.
Manteve-se na paróquia de Palmaz durante 55 anos e na de Travanca durante 26 anos. A despedida aconteceu no final de Setembro de 2018. Para assumir as suas funções pastorais, o Bispo nomeou em 25 de Julho de 2018 o Pe. André Bruno Teixeira de Olim, como administrador paroquial de Palmaz e Travanca. Este jovem padre, nascido em 11 de Setembro de 1985, foi ordenado em 12 de Julho de 2015 e anteriormente esteve colocado na Madeira como Vigário Paroquial das paróquias do Caniço e Santo da Serra, no Arciprestado de Machico e Santa Cruz.
Concluída para além das suas forças a sua longa missão de pastor, com o peso das vicissitudes da velhice, regressou à sua terra natal, à casa paterna no lugar das Quintães, onde passou a viver na companhia de alguns dos seus irmãos.
Que Deus o conserve entre nós por mais anos.
Abaixo várias outras fotografias de momentos diversos e importantes, como a cerimónia da ordenação na Sé do Porto, missa nova em Guisande e respectiva boda, grupo de irmãos em diferentes datas e ainda alguns momentos na sua paróquia de Palmaz.
Na foto acima, em 2016, com o então presidente da Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, Dr. Hermínio Loureiro, na assinatura de um contrato-programa que permitiria um apoio de 30 mil euros para as obras de requalificação da envolvente da igreja matriz de Palmaz, umas das últimas e várias obras dinamizadas pelo Pe. Santiago. [foto: fonte: cm oaz]
Na foto acima, a ser entrevistado para o jornal "Correio de Azeméis", durante a festa de convívio e homenagem na despedida das suas funções pastorais, em Palmaz, em Setembro de 2018.
Nota final: Um agradecimento ao Alberto Santiago, irmão do Pe. António, por nos facultar algumas das fotografias que ilustram este artigo. Bem haja!
2 de outubro de 2014
Padre José Pereira de Oliveira
Em 1955 é nomeado Superior dos Padres do Espírito Santo em Cabo Verde, onde permaneceu entre 1950 e 1966, essencialmente com trabalho nas ilhas de Santiago e Maio.
27 de fevereiro de 2014
Imprensa periódica da Vila e Concelho da Feira
Excelente trabalho de Roberto Vaz de Oliveira sobre a imprensa periódica da vila e concelho da Feira, integrado na publicação “Aveiro e o seu Distrito, Nº 10 de Dezembro de 1970.
Como curiosidade, a indicação de um nosso conterrâneo, Dr. Joaquim Alves Santiago, ter sido director do jornal “Democrata Feirense”.
O Dr. Joaquim Alves Santiago nasceu na freguesia de Guisande, deste concelho da Feira, em 25 de Novembro de 1898, sendo filho de Joaquim Alves Santiago e de sua mulher D. Maria Joaquina da Conceição. Casou, pela primeira vez, com D. Margarida Augusta da Conceição Valente Baldaia e, pela segunda vez, com D. Inocência da Silva Santos.
Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, foi, nesta cidade, professor da Escola Académica, tendo também advogado na Vila da Feira, onde faleceu em 12 de Setembro de 1958.
24 de julho de 2013
Homenagem ao P.e Domingos Moreira
Em reconhecimento do elevado valor humanista, altruísta e científico do Padre Domingos Azevedo Moreira, abade de Pigeiros durante 50 anos, falecido a 10 de janeiro de 2011, o Município de Santa Maria da Feira e a Junta de Freguesia de Pigeiros vão homenagear, dia 27 de julho, esta figura maior da cultura portuguesa.
Pelas 10h30 realiza-se uma missa solene, na Igreja de Pigeiros, presidida por D. João Lavrador, seguida de descerramento de busto e romagem ao cemitério. À tarde, pelas 15h00, terá início a conferência “Padre Domingos Moreira: o homem e a obra”, no auditório da Biblioteca Municipal de Santa Maria da Feira, cuja abertura estará a cargo do presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Alfredo Henriques.
Serão oradores nesta conferência, com a presença de D. Carlos Azevedo, delegado do Conselho Pontifício para a Cultura no Vaticano, os professores catedráticos Cândido dos Santos, (“Os livros na vida de um pároco de aldeia”), Luís Carlos Amaral, (“O percurso incomum de um historiador invulgar: em torno da obra historiográfica do Padre Domingos A. Moreira”) e Eugénio dos Santos (“Como o Padre Domingos Moreira era visto pelos amigos”). Celestino Portela, membro da Comissão Executiva da Liga dos Amigos da Feira (LAF) encerra o encontro. O programa da homenagem termina com a inauguração da exposição “A Biblioteca de Padre Domingos Azevedo Moreira”, pelas 17h00, na sala de exposições da Biblioteca.
- Padre Domingos de Azevedo Moreira
Nascido em 1933, em Romariz, Santa Maria da Feira, o Padre Domingos Azevedo Moreira foi, como gostava de referir, abade de Pigeiros, durante 50 anos. De uma forma humilde, dedicou toda a sua vida aos seus paroquianos, família e ao estudo, buscando, permanentemente, o conhecimento.
Detentor de uma expressiva biblioteca, constituída por cerca de 20 mil documentos e por uma coleção especial de 30 fac-símile, decidiu partilhá-la com a sua comunidade, através de doação, por testamento, ao Município, definindo que a biblioteca geral deverá ficar depositada, em sala com o seu nome, em Pigeiros e a biblioteca especial, em cofre, com condições especiais de conservação, que, no caso, será na biblioteca municipal.
fonte da notícia: link
Nota: Pela ligação afectiva e efectiva do P.e Domingos Moreira à freguesia e paróquia de Guisande, seria importante que alguém se fizesse representar de forma oficial nesta homenagem.
6 de maio de 2013
P.e Francisco Gomes de Oliveira – 15 anos de saudade
Neste mês de Maio lembramos os 15 anos sobre o falecimento do P:e Francisco Gomes de Oliveira, anterior pároco de Guisande.
A nossa simples homenagem e lembrança da efeméride na forma de um banner comemorativo.
20 de outubro de 2005
Dr. Joaquim Alves Santiago
3 de fevereiro de 2000
Lista de padres nascidos em S. Mamede de Guisande
Nota à margem sobre o Pe. Delfim Augusto Guedes:
Sobre este sacerdote, aquando da sua paroquialidade em Escariz - Arouca, José António Rocha, no documento intitulado "A Senhora da Abelheira", inserto no Lusitânia Sacra, 2ª série, Tomo 19-20 (2007-2008), a páginas 449, narra como lhe tendo sido contado pelos locais um episódio que considerou anedótico, mas que numa perspectiva sociológica ou de história das mentalidades, dizia muito. Assim, lá por Escariz dizia-se que o Pe. Delfim (ali p
ároco entre 1943 e 1961) não era muito muito devoto da capela da Senhora da Abelheira (porventura pela polémica da sua história e fundação) e que a ela se referia depreciativamente como "...lá em cima do monte". Ora por volta de 1960, numa celebração na dita capela da Abelheira, quando a missa estava a "santos" lançaram os tradicionais foguetes, sendo que um deles caiu sobre o telhado, furando-o e ferindo o pároco na cabeça, tendo sangrado..
Fosse ou não "castigo divino", certo é que a partir dessa data o padre não terá voltado a maldizer a capela.
Nota: Sendo que faleceu em 1961, verdade se diga, o Pe. Delfim também não teve muito mais vida para continuar a depreciar a capela da Abelheira. Não se consta que tenha morrido por causa do episódio do foguete, de resto um acontecimento algo mitificado e lendário, como reconheceu o atrás referido autor José António Rocha.
5 de janeiro de 2000
Padre Agostinho Pereira da Silva
Pais do Pe. Agostinho |
O Padre Agostinho Pereira da Silva, foi homenageado, a título póstumo, no dia 7 de Junho de 1997, pela Câmara Municipal de Cascais, com a Medalha Municipal da Solidariedade, como reconhecimento pela sua acção apostólica e social que ao longo de grande parte da sua vida dedicou às paróquias de S. Domingos de Rana e Nossa Senhora da Graça, de Tires.